30 Coisas que esperamos que aconteçam em 2021
| 30 Dez, 2020

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O fim de 2020 aproxima-se e as resoluções para o novo ano começam a tomar forma com o nosso habitual ‘Coisas que Esperamos que Aconteçam’ em 2021. O fim da COVID-19? Ganhar o euromilhões? Começar finalmente a fazer exercício físico? Certamente que estas farão parte dos pensamentos de muitas pessoas quando soar a meia-noite do dia 1 de janeiro. Nós por cá fizemos uma lista com 30 desejos para 2021 no mundo das séries. Partilhas de algum?

  1. O fim da pandemia é um pedido para os deuses da ciência, mas é justo desejar que as séries deixem de se focar nesta questão. É uma realidade com a qual estamos a lidar há mais de nove meses e todos estamos exaustos, por isso não queremos ver as séries, a toda a hora, a refletirem esta nossa realidade. Afinal de contas, a ficção tem a função de nos fazer fugir um bocadinho às nossas vidas. Se querem aventurar-se em novas apostas com este tema, tudo bem, só vê quem quer, agora incorporarem-no nas séries às quais já tínhamos lealdade é um caso diferente. Percebemos que em certos tipos de séries, especialmente nas médicas, é incontornável escapar completamente à questão da pandemia, mas não têm de fazer dela o centro da história.
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  2. No seguimento da anterior, pedimos às séries que ao menos façam um esforço para incorporar a realidade da pandemia nas suas narrativas e sejam mais rigorosas nas condutas de prevenção de risco de contágio e não mostrem personagens com máscara, mas que a retiram para falar com outro personagem ou usem a desculpa de um teste negativo para se poderem abraçar (um teste negativo só é válido para o momento em que o teste foi realizado).
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  3. Mais diversidade precisa-se! Não apenas em termos de casting, mas também ao nível das equipas de produção e de argumentistas, que só assim é que há uma representação sólida e sem estereótipos das mais variadas realidades.
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  4. Por favor comecem a fazer séries com episódios mais curtos! É frequente termos episódios com aproximadamente uma hora de duração e torna-se cansativo. Em muitas séries é excessivo e nem sempre dispomos de tanto tempo para ver um episódio. Queremos o regresso aos episódios de 40 minutos ou até menos, mesmo no caso de séries dramáticas. Nesse sentido, Normal People ou A Teacher destacam-se pela positiva!
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  5. Na mesma linha do ponto anterior, também queremos temporadas mais pequenas, caso contrário somos confrontados com uma série de episódios filler que não servem propriamente a narrativa, fazem sim número até à season finale. São preferíveis episódios consistentes em que há realmente alguma coisa a acontecer ou uma história a ser contada, mesmo que em pequeno número, a um grande número que não nos traz absolutamente nada de relevante.
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  6. Sabemos que é impossível que todas as séries estejam disponíveis em todos os serviços de streaming, mas é nosso desejo que isto acontecesse no maior número possível. Há cada vez mais serviços disponíveis em Portugal e dificilmente as nossas carteiras nos permitirão subscrevê-los a todos para ver tudo o que queremos, por isso o melhor é que não seja lançado mais nenhum nos tempos mais próximos.
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  7. Estas plataformas são a aposta do presente e do futuro, mas preferimos que as já existentes possam fazer preços mais acessíveis e se concentrem em aumentar a sua oferta e em melhorar o modo de apresentação dos seus catálogos. A pesquisa na Netflix, por exemplo, pode revelar-se frustrante, com as mesmas séries e filmes a aparecerem em categorias diferentes e com outros a serem quase impossíveis de se descobrir por passarem tão despercebidos e terem tão pouca divulgação. Quanto ao menu da HBO Portugal, é pouco apelativo visualmente, sem esquecer o facto de não dar para criar perfis diferentes, ideais para quando se partilha a conta.
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  8. O próximo ano terá grandes novidades para dois dos serviços de streaming portugueses. Que a chegada da Star à plataforma do Disney+ seja uma evolução positiva e que a passagem da HBO Portugal para HBO Max melhore bastante a qualidade técnica do serviço, visto que o conteúdo deverá manter-se igual ao que já estamos habituados.
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  9. Agora que finalmente vamos ter uma série nossa original da Netflix, queremos que Glória seja um grande sucesso e que seja a primeira de muitas parcerias portuguesas com as grandes produtoras/streamers. Está na altura de entrarmos de cabeça na produção de séries com a ajuda de quem tem dinheiro para fazer com que isso aconteça, permitindo-nos competir, em todos os aspetos, com as produções internacionais.
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  10. Ainda no domínio das produções portuguesas, que se continue a apostar em novas séries, com argumentos de qualidade e “sangue novo”, nomeadamente com selo de aprovação do RTP Lab, e que se faça um esforço maior para as divulgar. Formatos como os de Frágil, Casa do Cais ou Instaverso provaram verdadeiramente que o que é nacional é bom. Seja pela diversidade ou qualidade de escrita/ realização das histórias selecionadas, é certo que a RTP e o meio digital só têm a ganhar com estas iniciativas.
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  11. Continuando no domínio da televisão nacional, que a RTP2 continue a apostar na transmissão de séries europeias de qualidade, às quais, de outra forma, não teríamos acesso em Portugal. Un Village Français, Charité e Engrenages são alguns bons exemplos, mas muitas outras mereceriam ser mencionadas num mar de apostas de tantos países e em diversas línguas.
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  12. Mais boas séries adaptadas de livros! Existem imensas sagas por aí, como Eragon, Divergent, The Chronicles of Narnia, Vampire Academy e Beautiful Creatures, cujas adaptações cinematográficas desiludiram, mas que têm um potencial enorme que provavelmente funcionaria melhor em formato de série.
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  13. Dentro das adaptações cinematográficas que desiludiram, esperamos que o Disney+ consiga fazer da série inspirada na saga Percy Jackson & the Olympians aquilo de que os filmes não foram capazes. As nossas expectativas estão em alta, portanto esperamos que consigam ir ao encontro delas.
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  14. Desejamos o mesmo em relação à já anunciada na Netflix Shadow and Bone, que pelo menos não tem de se preocupar em redimir o falhanço de adaptações cinematográficas. Que a série seja melhor do que a original trilogia Grisha e tão boa como Six of Crows!
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  15. Não podíamos deixar de mencionar também nesta lista de desejos a aguardada estreia de The Lord Of the Rings. Que 2021 seja finalmente o ano em que a série chega ao nosso ecrã, através da Amazon Prime Video, e supere todas as expectativas.
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  16. Ainda dentro das adaptações mais aguardadas deste ano, que The Wheel of Time e Foundation sejam tão fantásticas como prometem ser. The Wheel of Time é aquela série de fantasia que esperamos que nos faça viciar e colar ao ecrã da mesma maneira que Game of Thrones, enquanto Foundation é baseada na saga de livros que deram inspiração a todo o universo Star Wars, por isso só poderá ser uma boa aposta.
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  17. Para terminarmos o capítulo relativamente a adaptações de livros, queremos ver o mundo de Harry Potter no pequeno ecrã. Nenhuma quantidade de Harry Potter é demais e seria incrível uma série centrada nos Marauders (Remus Lupin, Peter Pettigrew, Sirius Black e James Potter), quatro icónicos membros dos Gryffindor, ou nos fundadores de Hogwarts, Godric Gryffindor, Helga Hufflepuff, Rowena Ravenclaw e Salazar Slytherin.
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  18. O que também nunca pode ser demais são séries do universo Star Wars! Que cheguem depressa as que já foram anunciadas, que recebam luz verde aquelas que estão em desenvolvimento e que venham muitas outras!
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  19. Quanto a The Mandalorian, que a 3.ª temporada nos traga o regresso de Grogu. A série não será a mesma sem a dinâmica entre Mando e The Child.
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  20. Ainda dentro das séries do Disney+, este é finalmente o ano das aguardadas estreias da Marvel. Que as primeiras séries – WandaVision, The Falcon and the Winter Soldier e Loki – cumpram o seu dever de manter os fãs deliciados e que tragam muita ação e boa disposição ao serviço de streaming.
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  21. Relativamente a novas estreias, estamos também com expectativas muito elevadas em relação a House of the Dragon e The North Water e estamos a fazer figas para que não nos desiludam. Sobre House of the Dragon não é preciso dizer muita coisa, apenas que faz parte do universo de Game of Thrones e que nos vai permitir matar as saudades da série original, trazendo de novo os dragões aos céus de Westeros. Quanto a The North Water, esta tem um grande potencial e merece chegar aos ecrãs ao fim de tanto tempo. Que seja um regresso em grande ao universo das séries para Colin Farrell e Jack O’Connell.
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  22. Que o revival de iCarly e que os reboots de Pretty Little Liars e Gossip Girl provem que refazer séries populares, relativamente recentes, vale a pena. Caso sejam uma desilusão, que sirvam de exemplo e desistam de investir tempo e dinheiro neste tipo de projetos.
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  23. No entanto, como a moda de revivals, reboot e remakes parece que veio para ficar e não lhe somos completamente indiferentes, os canais/plataformas podiam começar a focar-se naquelas séries fantásticas canceladas injustamente muito cedo, tais como Firefly, Pushing Daisies ou Forever.
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  24. Sabemos que ainda está numa fase muito inicial de desenvolvimento, mas queremos muito que a série baseada no filme Alien aconteça e chegue brevemente! É verdade que já existem bastantes filmes da saga, mas é um universo com imenso potencial e tem tudo para ser bem sucedido.
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  25. Seinfeld precisa de chegar o mais rapidamente possível à Netflix! O serviço de streaming tem os direitos da série a partir de 2021 e a sua inclusão no catálogo sempre servia para compensar a saída de outras veteranas da comédia como Friends ou Fresh Prince of Bel-Air.
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  26. Depois de tanto tempo de espera, só esperamos que a 4.ª temporada de The Handmaid’s Tale tenha tudo o que as anteriores tiveram e seja capaz de nos continuar a emocionar e revoltar em iguais doses. Que este seja o ano em que vemos Gilead capitular, com os Comandantes e todos os responsáveis pelo regime a serem punidos pelos seus crimes. Queremos também muito tempo de ecrã para Yvonne Strahovski com a sua Serena Joy (que também merece pagar pelo mal que fez) e para Alexis Bledel, que não tem tido o destaque merecido. Queremos ver mais do regresso de Emily a uma vida normal e perceber como estão as coisas com a sua família.
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  27. Que a 3.ª temporada de American Crime Story: Impeachment chegue finalmente. Já vai fazer três anos que estreou a 2.ª temporada e o impasse tem sido muito, principalmente depois de Katrina ter sido completamente (e infelizmente) descartada.
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  28. Num tom menos positivo, precisamos de ver acontecer o cancelamento de Grey’s Anatomy. Já há muitos anos que a série deixou de ser o que era e, principalmente nestes últimos tempos, apresenta muitos episódios completamente desinteressantes, histórias que parecem mais do mesmo e tem perdido alguns dos seus melhores personagens. Continuam a haver bons episódios, mas são cada vez mais raros e se noutros tempos os hiatos e os intervalos entre temporadas pareciam nunca mais passar, agora isso não se verifica. É daquelas séries que já ultrapassou claramente a sua época dourada, mas que parece que irá continuar indefinidamente, o que não é nada bom. Não queremos ser avós e ter ainda Grey’s Anatomy nos ecrãs.
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  29. Em contrapartida, pedimos que aquelas séries mais leves e divertidas, dentro do género de Julie and the Phantoms, Emily in Paris e Dash and Lily, se mantenham no ar bastante tempo. São necessárias para desanuviar dos nossos problemas reais e de outras séries mais pesadas e deprimentes que vemos.
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  30. Para terminar esta lista, não podíamos deixar de desejar que no próximo ano haja condições para se realizar de novo uma Comic Con Portugal física. Seria sinal de que a situação pandémica estaria controlada (ou, melhor ainda, terminada) e a verdade é que ao vivo o evento é completamente diferente, para melhor!

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