Uma semana prisioneiro de Prison Break
| 16 Jul, 2016

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Depois da minha aventura de Lost no ano passado e de já aqui ter mencionado que era uma das séries que queria mesmo ver, bastou uma semana, a que passou, para esse feito estar concretizado. Com uma história que milhões conhecem, não necessita de grandes apresentações. Prison Break foi e é um dos maiores e melhores fenómenos televisivos já criados e com o regresso de nove novos episódios para 2017 era imperdoável ainda não ter visto esta série, que se tornou das melhores que já vivi.

Com um piloto sublime e exemplar, a primeira temporada tem tudo o que necessita para conquistar, fazendo a perfeita ligação entre as quatro temporadas da série, acompanhadas sempre por fantásticos efeitos sonoros. Se o mote da prisão e tudo o que as envolve não chega para cativar, existem particularidades que o conseguem fazer, cada uma à sua maneira. Como tudo neste mundo, há quem goste e quem não goste e, no meu caso, se tivesse de resumir esta vivência que marcou mais um lugar de eleição das melhores séries que já vi, seriam personagens, tatuagens, origamis, sentimentos/emoções e fugas.

Prison Break

Os personagens são, para mim, do melhor que a série oferece: bem construídos e que ‘vestem’ com rigor o que lhes é pedido. Temos a “mente” (Scofield), a “força bruta” (Linc), “a paixão” (Sara), o “papi” (Sucre) e o “bufo” (T-bag). Mas não são apenas estes os personagens que fazem desta série o que ela é, são inúmeros atores e atrizes que dão vida a coesos e emocionante personagens, em que todos têm algo para oferecer. Costuma-se dizer que a prática vem com o treino e depois do meu treino intensivo de Prison Break, sinto que fiquei com um pedaço de cada um deles em mim, tornando-me uma pessoa mais rica e como o saber não ocupa lugar, nunca se sabe quando precisaremos de alguma dica.

prison break tatuagem

As tatuagens não passam despercebidas a ninguém. Um símbolo icónico, com um plano bem engendrado, com várias saídas possíveis, mesmo com os vários percalços que surgem ao longo do caminho, aparenta haver sempre uma solução. Para quem não sabe, a tatuagem de Michael demorava quatro horas e meia a ser desenhada no corpo de Wentworth Miller. Uma tatuagem real igual calcula-se que levaria 200 horas a fazer e que custaria cerca de 15 mil dólares e se criar uma série desta dimensão já não é propriamente barato, este seria mais um custo acrescido. Além de que, certamente, o ator, por mais que viva o seu papel, não me parece que a fizesse na vida real, mas fico com as minhas dúvidas e não são poucas!

Algo que também não passa despercebido na série são os origamis, desde o famoso cisne à tão badalada rosa. Quem diria que um pedaço de papel teria um papel fundamental na execução dos planos, servindo também como um meio de comunicação entre dois elementos que se completam! Se já sentem falta deles, não desanimem, tudo indica que teremos tudo isto e muito mais em 2017 e ainda bem que assim o é, o saber não ocupa lugar.

Prison Break Kiss

Sabem aquelas séries que são capazes de manipular os nossos sentimentos e emoções? Prison Break é uma delas. Não sei se foi por ver tudo de seguida, batendo o recorde pessoal de 22 episódios seguidos, criamos uma ligação com aquilo que estamos a ver e a sentir. A série está criada para que tudo consiga despertar estes fatores em cada um de nós, revelando-se de inúmeras formas, dependendo da pessoa que os sente. Desde a amizade, paixão, traição, conspiração, ação, existe tudo, tudo mesmo. Em alguns casos considerei até em demasia, aliás, é um dos pontos menos positivos que aponto à série, visto que, por vezes, as conspirações criadas eram tantas que, para mim, se tornava em certo momento excessivo. Outro ponto menos positivo, e mais uma vez talvez por ter visto tudo numa semana, são as longas temporadas, existindo ali certos momentos de impasse que nos fazem pensar se iremos voltar a ver algo que já vimos há 5 minutos atrás. Não é que não sejam trabalhadas, antes pelo contrário! A terceira temporada, com apenas 13 episódios, foi a que menos saboreei; todas as outras, acima dos 20 episódios, conseguem cumprir aquilo a que se propõem, mostrando que quantidade pode significar qualidade, apesar dos percalços já proferidos.

Fuga

As fugas têm um papel fundamental na série, aliás, só existiram mais temporadas dado à fuga estar sempre presente. E aqui a fuga não se limita a fugir da prisão, mas fugir um pouco de tudo aquilo que nos rodeia, para o bem de todos. Ora, quem já viu a série sabe perfeitamente que tudo está bem quando acaba bem, mas será mesmo assim? Será mesmo a fuga uma solução ou apenas uma fuga à realidade? A maior fuga de todas ainda está para chegar, e estaremos nós preparados? Uma coisa é certa: nascemos para ser livres.

Prison Break Morte

Quero evitar ao máximo spoilers, mas quando comecei esta aventura, era do meu conhecimento alguns detalhes, um deles que a mente “morria”, só não sabia se seria da doença, da vingança ou do heroísmo, mas pelos vistos ainda não é desta que o sei.  É ver para crer e mesmo assim é caso para desconfiar! Sobre o final da série? Que final, se só o veremos em 2017? Se estou ansioso? Mais do que aquilo que queria. Se irá resultar? Quero tanto que sim. E lembrem-se sempre: “Just Have a Little Faith”.

PS: Em 2017 não se esqueçam que teremos as reviews regulares da série. Até lá, apreciem o poster e o poderoso trailer do regresso da série, pois o maior breakout de sempre promete dar que falar! Irá existir o final que todos querem? E tu, o que achaste de Prison Break? Deixa um comentário 😉

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