Reviews às Cegas: The Musketeers – 02×05
| 19 Fev, 2015

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Estreamos hoje mais uma novidade do SdTV: as Reviews às Cegas! O desafio a que nos propomos nesta nova rubrica é simples: Ver o episódio mais recente de uma série que nunca vimos antes e sobre a qual pouco ou nada sabemos e relatar as nossas descobertas/reações ao longo do episódio.

Tendo sido eu a lançar o desafio ao grupo de reviewers do Séries da TV, pareceu-me mais que justo que fosse a primeira a tentá-lo. A série que me sugeriram usar? The Musketeers. O episódio: 02×05 – The Return.

Ora, pelo nome mau era se não soubesse do que se trata a série: Das aventuras do Dartacão e os Três Moscãoteiros D’Artagnan e os Três Mosqueteiros! Fora esta premissa, nada mais sei sobre o enredo da série (a menos que tenha algo em comum com a música do genérico do Dartacão, que sei praticamente de cor – não sei se devido às memórias de infância se por causa dos DJ’s das semanas académicas).

O episódio começa com dois homens a arrastar e prender a uma cadeira um indivíduo que aparenta ter levado porrada, estar para levar ou estar com alta ressaca.

Atiram-lhe com água e…. a cena muda ali.

Ah! Sei outra coisa sobre a série!

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Que o Dartacão D’Artagnan é o Freddie de Skins. Olá Luke!

Lá está o D’Artagnan e dois dos seus três mosqueteiros. Mas… onde é que está o terceiro? Uh… o terceiro, o Athos, desapareceu.

O Athos é o indivíduo que estava atado à cadeira!!

Pelos vistos já anda desaparecido há uns dias… isso justifica o ar malfadado do rapaz. E parece que a minha teoria da ressaca até não estava errada. Athos tem tendência para o álcool, pelo que percebi.

Ainda não consegui ver quem são os raptores de Athos, a visão dele está um bocado desfocada ainda, e ver pelos olhos de alguém ressacado torna-se um bocado complicado. Mas chamaram-no Milorde. Lá estão eles.

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São mais que as mães!

Ao que parece, Athos era Conde, tinha terras, e nessas terras trabalham e vivem camponeses. E como Athos não quer saber das terras nem deles para nada, e não lhes responde às cartas com pedidos de ajuda, eles decidiram capturá-lo para o fazer ver que precisam dele. Estratégia questionável mas… Acho que o Athos para a próxima vai ter mais atenção ao correio.

Ele não ficou nada contente em ter sido trazido de volta às suas terras e à vida que outrora fora sua enquanto Conde de la Fére, ou qualquer coisa assim do género.

Entretanto, chegam os mosqueteiros! Foram rápidos…

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Ups, não, se calhar não são os mosqueteiros… Não, não são. São os maus da fita, que se querem apoderar das terras desprezadas por Athos e abusar das suas pessoas.

Ainda não percebi muito bem quem são exatamente estes mauzões, mas o chefe deles é um Barão qualquer e é detestável. É daqueles arrogantes que acha que a nobreza não se pode dar com a ralé e que tem um qualquer síndrome de soberania. Athos pede-lhe que trate os seus inquilinos com dignidade, ao que o Sr. Detestável (cujo nome ainda não captei) responde:

“Prometo-lhe que eles serão tratados como merecem.”

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Bem, dada a consideração nula que ele tem pelo povo, eu não lhe tinha apertado a mão. Athos, és tão inocente…

Pois… eu avisei-te Athos! Óbvio que o Sr. Detestável – que afinal se chama Renard – volta atrás com a sua palavra. Pior que isso, visto que Athos lhe disse que renunciou ao seu título de Conde, ele ordena a Athos que se ajoelhe perante os seus “superiores”. Claro que Athos desobedece, mas isto só o presenteia com uma cacetada nas costas dada pelo filho de Renard. E pronto, lá vai o Athos levar umas chicotadas para aprender a liçãozinha da nobreza…

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Ou talvez não.

Quem é esta?

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Não faço ideia. Mas ela mandou um tiro certinho na corda que prendia Athos, libertando-o. Grande pontaria! Imaginem-na numa feira popular a ganhar os peluches todos…

Agora sim, aparecem os Três Mosqueteiros e um outro, que é uma espécie de capitão deles, mas que diz que não é… não percebi muito bem a envolvência dele, mas também não interessa muito para esta história, por isso vou semi-ignorá-lo.

Mal avistam os Mosqueteiros, Renard e os seus homens retiram-se que nem covardes, mas não antes de raptarem Jeanne, a jovem filha de um dos camponeses.

O Athos continua pouco interessado em preocupar-se com as terras e seu povo.

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Os outros mosqueteiros e o D’Artagnan tentam convencê-lo a lutar pela justiça, que é o que o levou a tornar-se mosqueteiro, mas Athos para além de inocente é um bocado casmurro, dizendo que aquela já não é a sua luta e galopando dali para fora, sozinho.

No cimo de uma planície, montado no seu (muito bonito) cavalo, Athos começa a ter flashbacks, daqueles românticos e clichés, em que ele corre atrás da amada, todos contentes, pelos campos de centeio.

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E depois agarra-a e rebolam pelo centeio e dão beijinhos e… isso é capaz de picar um bocado para…

Bom, quem é esta amada e qual a história dela, não faço a mínima, mas pela música triste e melancólica, aposto que já está morta… estarei certa?

Athos entra então numa casa, ou no que resta dela, e voltamos aos flashbacks da amada, que afinal é mesmo esposa de Athos. Desta vez ela segura um punhal ensanguentado e está um homem morto aos seus pés. Oh não, o homem morto é o irmão de Athos, Thomas. E está lá também a mulher da pontaria espetacular, que é mulher de Thomas. Ela acusa a amada de Athos de ter morto o seu marido, mas a amada afirma que Thomas a tentou violar e que foi obrigada a matá-lo em legítima defesa. Acho que o Athos não acreditou…

Saímos dos flashbacks e aparece a mulher de Thomas na casa onde Athos está. E parece que ela guarda muitos ressentimentos. Não tanto pela morte do marido, mas mais porque ela afinal nunca quis ser mulher de Thomas mas sim de Athos, só que este deu-lhe com os pés e escolheu a outra. Pimbas.

Pergunto-me quantos anos se terão passado desde a morte de Thomas. Oh menina, get over him!

“Fizeste bem em mandar enforcá-la. Espero que ela esteja a arder no inferno.”

Pois, eu bem disse que ela já devia estar a fazer tijolo. Esta série está a tornar-se muito hardcore: chicotes, punhais ensanguentados, violações, enforcamentos…

Entretanto, os mosqueteiros tentam preparar os inquilinos para o combate contra o Sr. Detestável, mas a coisa torna-se difícil quando eles só têm utensílios agrícolas. A expressão deles diz tudo.

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Esperem! O Athos voltou!

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Boa! E ele sabe onde há armas! Muitas armas! E muita pólvora! Vai haver luta! Estava a ver que não!

Mas antes disso, tem que se ir resgatar Jeanne, que está em vias de ser violada pelo filho de Renard… Porque violar a rapariga deve, na cabeça deles, torná-lo mais homem, de alguma forma. Ugh.

O Porthos e o Aramis vão salvá-la, mesmo a tempo.

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Quando Edmund, o filho de Renard chega ao quarto, só vê a cama vazia e o lençol a cair pela janela. A sério que eles saíram pela janela? Coisa tão à princesa.

Irritado por já não poder libertar toda a sua masculinidade, Edmund chama o papá, que por sua vez manda os capangas todos caçar a jovem pela floresta.

Esperem aí!

jjj

Eles não fugiram pela janela. Ficaram escondidos lá em casa à espera que os outros saíssem. Espertos.

Voltamos ao Athos, e à mulher de Thomas. E qual não é o meu espanto quando Athos lhe revela que a sua mulher não está morta afinal! Está viva! Em Paris, onde é amante do Rei, ou algo assim. Não sei se é suposto o Athos gostar desta realidade ou não, mas se foi ele que engendrou o plano, pelo menos salvou-lhe a vida.

Já estou a gostar mais de ti, Athos! A mulher do teu falecido irmão – já vou a mais de meia hora de episódio e ainda não captei o nome dela – é que parece não gostar muito da notícia. Mas, who cares?

 Ainda não tivemos luta, mas já estão todos de volta às terras de Athos, quando este as oferece aos próprios camponeses, dizendo que não tem interesse em ficar com elas e que se eles não as querem entregar a Renard, que devem lutar para ficarem com elas.

Os camponeses duvidam no início, mas alinham na ideia e os mosqueteiros ficam para os ajudar, treinando-os e preparando a emboscada.

E olhem quem também veio ajudar:

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Não que eu estivesse com saudades dela, mas…

Finalmente chegam Renard e os seus homens, que não contavam com resistência por parte dos camponeses e acabam por se retirar logo de seguida, após perderem dois homens.

Mas Renard e o filho regressam passado um bocado, lencinho branco em punho.

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A proposta de paz: Que Athos passe a escritura das terras a Edmund.

“Aceitem a oferta ou morrerão todos!”

Hum, não me parece, amigos.

Finalmente, luta!

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Estava a ver que não havia luta de espadas com estes mosqueteiros! Mas afinal ainda tivemos uns segundinhos disso.

Uns mancos, outros coxos, os homens de Renard voltam a recuar.

Mas a coisa ainda não acabou, contudo também há baixas do lado de cá da barricada, e por isso, os mosqueteiros preparar a segunda volta.

Entretanto, quem também não ficou contente com o facto de Athos estar a dar as terras ao povo foi a… viúva do Thomas (preciso mesmo de estar atenta ao nome dela para a próxima…)

Aramis e D’Artagnan montam minas para apanhar a segunda onda de homens de Renard e…

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Boom!

E mais acção de espadas. O filho de Renard desafia Athos em combate directo.

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Mas Athos desarma-o rapidamente. E quando ele está mesmo naquele lusco-fusco entre decidir se o há-de matar ou não…

“Larga a espada, Athos.”

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Lá vem esta outra vez!

“Não consigo respirar num mundo em que a tua mulher ainda vive.”

Menina, estás a precisar de um hobby…

Segue-se um bocado de conversa fiada entre os dois, até que Edmund se levanta e tenta contra-atacar Athos com um punhal. Mas a mulher cujo-nome-passei-o-episódio-sem-apanhar dá-lhe um tiro.

Bem, no fundo, no fundo, ela até tem sido útil nos momentos críticos do episódio. Mas continuo a desejar que se cuide.

E tudo fica bem quando acaba bem. Renard lá se retira, depois de chorar a morte do filho numa cena que me lembrou a morte do filho da Zira no Rei Leão 2. Athos dá a escritura e o seu anel de conde ao humilde pai de Jeanne e regressa a Paris com os seus companheiros.

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Resumindo, gostei.

Gostei do Athos.

Gostei do episódio.

Foi como ver um mini-filme de uma horinha.

Mélanie Costa

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