American Horror Story: Coven – personagens inspirados em pessoas reais
| 22 Ago, 2014

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A terceira temporada de American Horror Story, intitulada Coven, dedicou-se ao mundo da bruxaria. Como de costume, fomos apresentados a personagens cruéis. No entanto, esses personagens não eram ficcionais e foram buscar inspiração a pessoas reais. O que torna tudo mais… aterrorizador? Sim, com American Horror Story, aterrorizador é um adjectivo que se enquadra sempre na perfeição. Eis algumas das coisas que se podem ler por aí sobre as verdadeiras pessoas por detrás dos personagens.

Madame LaLaurie: Nasceu em 1775 e cresceu numa altura em que era aceitável usar a força para disciplinar os escravos. Diz-se que o pai ou a mãe dela terão sido mortos por um escravo. Aos vinte anos, já no segundo casamento, o marido fazia trocas de escravos com um pirata de nome Jean Lafitte. O casal vivia numa plantação e tinham 26 escravos.

Terá tido 54 escravos entre 1816 e 1834 e até casar com o Dr. LaLaurie, Delphine não foi acusada de maltratar nenhum deles. No entanto, há relatos de que chegou a bater nas filhas por alimentarem os escravos. Em 1834 houve um fogo – que começou na cozinha – em casa da família, mesmo por cima da divisão onde os escravos se encontravam. Diz-se que os vizinhos sabiam que havia lá pessoas acorrentadas e que foram chamar um juiz que vivia do outro lado da rua. O juiz deu ordem para que arrombassem as portas e foram encontrados escravos acorrentados, esfomeados e espancados e corpos cobertos de cicatrizes, cheios de mutilações. No entanto, factos do passado, indicam que em 1818, Delphine atribuiu a emancipação a um (a que se terão seguido mais) dos seus escravos.
Será que ela era afinal uma sádica ou que esteve apenas associada a pessoas que o eram?

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Marie Laveau: Desde sempre houve muitos mistérios à volta da vida desta mulher, cuja data de nascimento é desconhecida. A própria sempre gostou dessa aura de mistério à sua volta e perpetuou-o, porque isso a fazia ser temida. Nos seus dois casamentos, os maridos morreram sob circunstâncias misteriosas. Ligada ao vudu, participava regularmente em danças rituais e foi-lhe dado o título de “Rainha do Vudu”, concedido às mais relevantes mulheres do culto, e que foi uma das pioneiras no uso do vudu com uma componente comercial.

Quanto aos seus poderes de adivinhação, não seriam bem isso. Supõe-se que na sua juventude tenha sido cabeleireira, que tivesse acesso a muitas conversas entre jovens e senhoras da alta sociedade e que tenha usado essas informações a seu favor, fazendo acreditar que tinha poderes.

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The Axeman: O personagem foi baseado num serial-killer que matou em Nova Orleães nos anos de 1818 e 1819 e que revelou numa carta enviada a um jornal que basicamente pouparia todos aqueles que gostassem de jazz, coisa que teriam de demonstrar. Nunca foi apanhado.

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