As melhores introduções de personagens nas séries

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Dizem que as primeiras impressões importam muito, não é verdade? Quer se acredite ou não que isso influencia impressões mais duradouras sobre alguém, o que é certo é que há vários personagens do mundo das séries que nos marcaram assim que apareceram. É precisamente sobre o impacto dessas introduções que vamos falar hoje. Alguns destes personagens tornaram-se nossos favoritos, outros nem tanto, mas estes oito chegaram em grande, disso não há dúvidas! Descobre, abaixo, as melhores introduções de personagens nas séries.

[As cenas de apresentação dos personagens podem ser vistas nas hiperligações]

Rachel Green (Friends): Quando Friends estreou, ninguém seria capaz de imaginar o sucesso que a série viria a alcançar por todo o mundo, sendo uma das comédias mais queridas dos fãs mesmo ao fim de tantos anos. A apresentação de Rachel enquanto personagem não é memorável por si só, mas resulta especialmente bem porque se insere numa piada, quando Ross diz que só quer voltar a ser casado e uma mulher com um vestido de noiva se materializa pelo Central Perk adentro. É óbvio que Chandler não podia perder a oportunidade de fazer um comentário engraçado logo a seguir. O icónico grupo amado por gerações de fãs estava então formado!

Anne Lister (Gentleman Jack): Gentleman Jack, apesar de ser uma série de época, aborda temas que mesmo nos dias de hoje são importantes, tais como a homossexualidade, a doença mental (e como as pessoas tendem a lidar com esta temática), o empoderamento feminino e a falta de crença nas mulheres. Esta primeira cena de Anne Lister mostra um pouco do que esta personagem viria a ser. Numa época em que era impensável as mulheres terem o mínimo de controlo possível sobre as suas próprias vida, Anne mostra-nos que é capaz de cuidar bem de si e superar qualquer adversidade. Na sua introdução, Anne aparece a conduzir uma carruagem, numa velocidade superior à normal. Quando sai da carruagem, é confrontada por um homem, porém, quando este se apercebe que está a falar com uma mulher, muda logo o tom de voz. Todavia, Anne não se deixa rebaixar nem ser tratada de forma inferior, respondendo à altura. Outro ponto que gostamos bastante foi o facto de, no fim desta primeira cena, Anne olhar para a câmara, quebrando assim a “quarta parede”, pois parece que está a olhar para nós, espectadores.

Addison Montgomery (Grey’s Anatomy): Quando Addison apareceu, não era certamente suposto que a audiência gostasse dela porque vinha meter-se no meio da relação entre Derek e Meredith. No entanto, quando se é tão fabulosa quanto Kate Walsh pode ser nesta cena (e em tudo em que a vimos, para sermos sinceras), não há como não adorá-la. Percebemos o esforço de a vilanizar: a aparência de femme fatale em oposição à quase doçura de uma jovem Meredith, aquela confiança que ela exala enquanto caminha e depois se apresenta, mas esse esforço é em vão. Aquilo que supostamente nos deveria fazer odiar Addison desde o primeiro momento é precisamente aquilo que nos faz adorá-la. Há qualquer coisa de deliciosamente sassy, o tipo de sassy em que a nossa adorada Evil Queen também é exímia, nas palavras de Addison: “Hi, I’m Addison Shepherd. And you must be the woman who’s been screwing my husband”. Na altura ainda não conhecíamos a história que estava por detrás e não fazíamos ideia que Derek era casado, mas isso para nós não teve importância. Houve qualquer coisa de imediatamente cativante na personagem. Esse esforço de nos pôr contra Addison durou uns poucos episódios da 2.ª temporada, mas os argumentistas rapidamente se devem ter apercebido do impacto positivo que a personagem suscitou nos fãs e começaram a humanizá-a e a explorar a sua relação com Derek de uma forma muito mais interessante do que as coisas com Meredith alguma vez foram. Derek e Addison não estavam destinados a ficar juntos, isso era óbvio para qualquer pessoa, mas isso não retira importância à história que os dois viveram.

Villanelle (Killing Eve): A primeira cena de Killing Eve apresenta-nos logo uma das personagens principais, Villanelle. Sem qualquer contexto, Villanelle aparece a comer um gelado e enquanto o faz observa o que a rodeia: uma criança a comer também um gelado e o empregado que sorri para esta. Porém, é notório uma certa tensão no ar, que aliada à banda sonora e ao movimento das câmaras, cria uma contradição relativamente à beleza do momento, pois conseguimos perceber que há ali algo mais que nos está reservado. Para nós, o momento mais marcante desta cena é quando Villanelle derruba o gelado por cima da criança. Se, por um lado, ficamos a questionar-nos porque é que ela haveria de fazer aquilo, por outro também não dá para deixar de nos rirmos e pensarmos: “que psicopata!”. Esta é, sem dúvida, a situação que nos deixa com a sensação de que esta personagem é alguém fora do normal, capaz de qualquer coisa para atingir os seus objetivos e os seus desejos, não importando a situação em que se encontre. Para além disto, o facto de nos deixar intrigadas é também uma das razões pelas quais consideramos esta introdução umas das melhores: é diferente do que estamos habituados a ver. Aliás, Killing Eve é mestre em cortar alguns momentos tensos com situações mais leves, ao longo da série.

Lily Tucker-Pritchett (Modern Family): Bem, para sermos justas, a introdução de Lily em Modern Family diz muito mais acerca de um dos pais do que poderia dizer sobre ela, mas não é menos épica por isso. Mitch e o pai, Jay, estão a ter uma conversa desconfortável em que o primeiro defende o companheiro do segundo, dizendo que ele não é assim tão dramático. Qualquer pessoa que conheça minimamente Cam, como Jay provavelmente conheceria, sabe que isso não podia estar mais longe da verdade e se nós, audiência, ainda não sabíamos nada acerca disso, não precisámos de muito mais para o descobrir. Cam não é nada dado a dramatismos, claro que não. A maioria das pessoas apresenta um novo bebé na família ao som da banda sonora de O Rei Leão! Estamos certas de que os nossos pais não usaram esta música nem nenhuma outra, mas talvez eles sejam simplesmente pessoas boring. Cam está vestido a rigor para impressionar e ergue a menina no ar de forma semelhante ao que tinha sido feito com Simba no filme de 1994. Provavelmente a Lily de língua afiada em que esta coisa fofa se tornou teria imenso a dizer acerca deste momento da sua tenra infância. Pena que ninguém estivesse a filmar!

Evil Queen (Once Upon a Time): Podemos todos concordar que a Evil Queen é um dos melhores personagens de Once Upon a Time, certo? Sendo esta uma personagem tão acarinhada, claro que tínhamos de falar da sua primeira cena que é, nada mais, nada menos, durante o casamento de Snow White com o Prince Charming. Com o seu “Sorry, I’m late”, a Evil Queen aparece num local onde a sua presença não era, de todo, desejada, mostrando, desde logo, o quão poderosa era e no fim deixa um aviso “I shall destroy your happiness, if it is the last thing I do”. Com isto, ela mostra que, independentemente deste casal estar a viver um momento feliz, o seu futuro e o de todos os que os rodeiam não será tão sorridente como estes quereriam. Foi um momento icónico da série e uma das melhores apresentações de personagens, sendo que Lana Parrilla interpreta na perfeição esta vilã da nossa infância e, independentemente desta característica de malvadez, ela conquista-nos de imediato. Mesmo sabendo que é errado, ficamos inevitavelmente do seu lado, ao invés do dos heróis, porque há algo de muito sedutor nela. Outra característica de que gostamos bastante foi o facto de ela falar com um certo tom de desprezo que dá um toque interessante à personagem, algo divertido.

Damon Salvatore (The Vampire Diaries): The Vampire Diaries foi sem dúvida uma série que marcou muitos adolescentes e até mesmo graúdos. Com muitos momentos e personagens icónicas, hoje falamos de Damon e do seu “Hello, brother”. Sempre que pensamos nesta série, sem dúvida que esta é uma das primeiras cenas que nos vem à mente. Duas mortes surgem na cidade de Mystic Falls logo após a chegada de Stefan e, um dia depois, uma pessoa é mordida por algo que pensam ser um animal, porém, pouco tempo depois sabemos que eram mordidas de um vampiro, Damon. Stefan, após este último incidente, regressa de imediato a casa e quando entra no seu quarto encontra um corvo que traz com ele Damon, porém, a sua chegada não é bem-vinda. Ainda assim, Damon deixa bem claro que não se vai embora e que a sua presença será bastante assídua na vida das pessoas desta pequena cidade. Esta introdução de Damon teve duas opiniões: houve quem gostasse logo de imediato dele e outras pessoas que gostaram dele com o tempo. Apesar disto, Damon foi sem dúvida um dos personagens que mais evoluiu ao longo das várias temporadas.

Michonne (The Walking Dead): Andrea vê-se em dificuldades, sozinha e a tentar desenvencilhar-se de uma série de walkers, quando, de repente, uma figura misteriosa aparece e a salva, decapitando o walker que quase a matou. Numa altura em que The Walking Dead ainda fazia os fãs vibrarem completamente, esta introdução de Michonne fez jus à espetacularidade da série. Ela aparece do nada, toda poderosa, armada e traz dois walkers acorrentados. Não lhe vemos a cara – Danai Gurira só assumiria o papel na estreia da 3.ª temporada – e isso só ajuda a adensar o mistério, principalmente para aqueles de nós que não conhecem nada acerca dos comics que deram origem à série. Provavelmente muitos dos fãs de TWD não se teriam importado que Michonne tivesse deixado Andrea morrer logo ali, mas nós não estamos de acordo com isso. Num mundo em que os humanos fogem dos walkers, Michonne faz-se acompanhar de dois, devidamente desmembrados para que não possam arranhar ninguém. Épico!

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