Séries de animação da infância que deixam saudades
| 28 Out, 2019

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Para muitos de nós, os desenhos animados terão sido os precursores do vício pela televisão, na infância. Hoje celebra-se o Dia Internacional da Animação e que maneira melhor poderia haver para assinalar a data do que recordar alguma da “bonecada” da nossa infância?

As Aventuras de Tom Sawyer: Se, tal como eu, nasceram na década de 90, é provável que não tenham visto As Aventuras de Tom Sawyer, mas se pertencem à geração dos anos 80 quase de certeza que estes desenhos animados fizeram parte da vossa infância, tal como foram uma parte integrante da do meu irmão. Foi por causa dele que vi uns quantos episódios, tendo constatado, uma vez mais, a qualidade das nossas dobragens, dos nossos atores que emprestam a voz a personagens animados. Estes desenhos animados são baseados num livro com o mesmo nome, da autoria de Mark Twain, e centram-se num rapaz traquinas que mora com a tia Polly e que vive uma série de grandes aventuras com o amigo, Huckleberry Finn. As Aventuras de Tom Sawyer é um daqueles tesouros da televisão que vale mesmo a pena rever, mas aviso-vos de uma coisa: a música vai ficar-vos no ouvido. “Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer/Junto ao rio a passear, Tom Sawyer…”

Babar: Sei que alguns dos desenhos animados aqui da lista ainda hoje me divertiriam, mas Babar pertence a um patamar mais infantil; é algo que via quando ainda andava na escola primária, se a memória não me falha. Também por isso são os desenhos animados sobre os quais me lembro de menos pormenores. Baseada numa série francesa de livros, Babar centra-se num elefante que conta a história das suas aventuras aos filhos, mas depois o centro da narrativa muda da infância de Babar e dos seus tempos enquanto rei dos elefantes para se focar mais no presente e na família do nosso personagem principal.

Dartacão: Devem ter sido inúmeras as horas que passei a ver Dartacão no Canal Panda. Os desenhos animados são baseados no livro Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas, e os seus personagens são, sobretudo, cães, o que resulta no inteligente nome Dartacão e os Três Moscãoteiros. Dartacão cresceu em Gasconha, França, e decide rumar até Paris para tentar a sua sorte enquanto moscãoteiro do rei. Aí, vive uma série de aventuras com os seus leais amigos, Arãomis, Mordos e Dogos, e apaixona-se por Julieta, a aia da rainha. Dartacão tem como principais inimigos o Cardeal Richelieu e Milady, que estão decididos em dificultar-lhe a vida. Escusado será dizer que Milady, como vilã, me fascinava. Desde pequena que tenho um fraquinho pelas más da fita! Mais uma coisa vos digo, esta música de abertura também fica no ouvido: “Dartacão, Dartacão/ Correndo grandes perigos/ Dartacão, Dartacão/ Perseguem os bandidos/ Dartacão, Dartacão/ E os três moscãoteiros longe/ Vão chegar”. Quase que me ouço a desafinar!

Dave, o Bárbaro: Já não era assim tão pequena quando comecei a ver Dave, o Bárbaro aos fins de semana de manhã. A história passa-se na Idade Média e tem como personagem principal Dave, um tipo que só é bárbaro no nome. Ele é mais delicado que a maioria dos homens da altura e dedica-se a passatempos como a culinária, a poesia e a música, para as quais não tem grande jeito. Juntamente com as irmãs, é suposto que ele tome conta do reino, visto que os seus pais, o rei e a rainha, se encontram ausentes, a lutar contra o mal. É uma história muito divertida de como podia ser a vida numa Idade Média fictícia.

Kim Possible: Que atire a primeira pedra quem deixou de ver desenhos animados só porque chegou à adolescência. Eu não deixei e acho que estes foram os últimos desenhos animados para miúdos que vi com regularidade. Kim é uma adolescente igual a tantas outras em muitos aspetos, mas que se dedica a lutar contra o crime. O seu parceiro de aventuras é Ron, um rapaz trapalhão que seria de esperar que atrapalhasse muito, mas que se revela uma ajuda preciosa para Kim. Sempre a acompanhá-los está Rufus, a pequena toupeira de Ron. A relação cúmplice dos melhores amigos é muito engraçada e as aventuras em que os dois se metem são dignas de um episódio de Alias.

Peanuts: Sem qualquer espécie de dúvidas, um dos meus desenhos animados favoritos de sempre, daqueles que ainda hoje gosto de ver. Quando era pequena, costumava almoçar na sala em frente à televisão antes de ir para a escola enquanto via novos episódios. As histórias são fofas, o Snoopy é engraçado e os outros personagens também, mas Lucy, a mázinha do grupo, é a minha favorita, tal como não poderia deixar de ser.

Rugrats: Estes desenhos animados partilham com Peanuts o estatuto de meus favoritos. Não vai há muitos anos, lembrei-me de ir ver partes de episódios ao YouTube e podem crer que me diverti imenso. A história é a de um grupo de bebés e crianças pequenas nas aventuras típicas daquela fase da vida. Os adultos não os entendem porque eles têm uma linguagem peculiar própria da idade. As vozes são um máximo, são desenhos animados realmente divertidos e a personagem mais engraçada – que é, como quem diz, a minha preferida – é Angelica, uma menina de três anos que basicamente é a bully da história. O bullying é uma coisa muito feia, mas na infância da maioria de nós terá havido um miúdo mau que complicava as nossas vidas. Angelica é um pouco sofisticada para os seus três anos, mas uma criança real da sua idade não seria capaz de todas aquelas proezas maléficas.

Scooby-Doo: Lembro-me perfeitamente de onde via a maioria dos desenhos animados, mas no que diz respeito a Scooby Doo já não me recordo. Possivelmente via a série em inglês, porque me lembro de cantarolar “Scooby Dooby Doo, Where are you?“, mas é daqueles desenhos animados em que não há muito para compreender e a língua não é muito importante. Shaggy, Fred, Daphne e Velma são adolescentes que se unem ao cão Scooby-Doo para resolver mistérios que envolvem muitas vezes qualquer coisa de cariz sobrenatural. Talvez o Dean e o Sam de Supernatural possam arranjar um cão à maneira para os ajudar!

Os Flintstones: Yabadabadooooooooooo! Quando era miúda, fartei-me de brincar com uns bonecos pequenos dos personagens de Flinstones e também gastei a minha quota parte de tempo a ver os desenhos animados na televisão. A história é passada na Idade da Pedra, mas numa Idade da Pedra bastante à frente, em que há uma série de coisas dos tempos modernos, como carros ou telefones de fios. No entanto, aqui os dinossauros não estão extintos e coexistem com os humanos. No centro da história está a família Flinstone, constituída por Fred, Wilma, Pebbles e dois animais de estimação. Os Rubbles são os vizinhos, amigos próximos dos Flinstones. Não é a melhor série para aprender História, mas é uma sátira engraçada da América suburbana de meados dos anos 50 (não que isso interesse a alguma criança, evidentemente).

Tom e Jerry: Estes devem ser dos desenhos animados mais famosos do mundo, vistos por variadas gerações. Lá em casa, o meu pai e o meu irmão torciam por Tom, o gato, que era maltratado à força toda pelo rato, Jerry. Eu cá gostava de Jerry porque era pequeno e, como rato, deveria ser ele a presa, mas era mais inteligente e astuto e conseguia levar sempre a melhor. Os dois personagens estão sempre a tentar atacar-se um ao outro, mas como são desenhos animados são basicamente imortais. Têm os dois muito mais do que as sete vidas habituais num gato. Eram um dos poucos desenhos animados que via do Cartoon Network. O diálogo era inexistente ou quase nenhum, por isso não precisava de me preocupar por não entender o inglês que era falado no canal.

Lê também: As séries da minha infância

Muitos mais desenhos animados houve que preencheram a minha infância, como o Doraemon, Dragon Ball ou Pokémon, mas não dava para falar de todos, claro está. Quais foram os que preencheram a vossa infância? Partilhem connosco!

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