Dicionário de um Seriólico
| 25 Set, 2015

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Como qualquer cultura ou atividade, também o mundo das séries tem termos próprios ou adaptados, palavras que para os seriólicos já fazem parte do vocabulário do quotidiano, mas que para aqueles mais inexperientes ou novos neste vício podem ainda ser desconhecidos. Para ajudar, o Séries da TV elaborou uma lista de definições dos principais termos com os quais te poderás deparar se fazes parte da comunidade de visualizadores de séries.

Fall Season – É a altura mais feliz da vida de um seriólico. Após meses de escassez no verão, chega o outono: o período do ano que traz de volta as novas temporadas da maioria das séries que vemos e muitos potenciais novos vícios.

Mid Season – Sendo que uma Season é uma Temporada ou Época, ou seja, um período de tempo ao longo do qual certa atividade decorre, a mid season é o meio dessa temporada. Uma época em televisão é normalmente definida como o período de tempo entre setembro e maio, durante o qual a maioria da atividade televisiva se concentra. O termo mid-season é utilizado normalmente para denominar a altura do ano em que muitas séries optam por fazer pequenas pausas ou o período em que séries de temporadas mais pequenas começam, normalmente entre os meses de janeiro e março.

Hiatus – por falar em pausas, o hiatus – ou hiato em português – é exatamente o período durante o qual uma série interrompe a emissão regular dos seus episódios. Pode durar uma semana, várias semanas ou até vários meses. Acontece normalmente entre temporadas ou em alturas de férias.

Pilot – ou episódio piloto é o primeiro episódio de uma série televisiva. O termo, que aparentemente nada tem a ver com televisão, é aqui aplicado pela metáfora que surge do termo inglês “taking off”, quando uma série está a começar ou, sendo mais literal, a levantar voo.

Finale – é o último episódio de uma temporada (season finale) ou de toda a série (series finale).

Crossover – é o nome dado ao que acontece quando duas personagens e/ou acontecimentos de universos diferentes são combinados e passam a interagir numa mesma realidade. Ou seja, quando personagens de uma série entram noutra, interagem e desenvolvem uma narrativa comum. Ocorrem raras vezes, em episódios especiais e/ou esporádicos, em séries cujas narrativas podem ser combináveis e pertencentes à mesma emissora.

Cliffhanger – é um recurso de ficção muito habitualmente utilizado nas séries, especialmente no final de episódios ou de temporadas. Caracteriza-se pela exposição dos personagens a uma situação limite, chocante e inesperada, que deixa o espectador em angústia e a ansiar pelo que irá acontecer a seguir.

Flashback – o sinónimo da analepse, na literatura. É a técnica de interrupção da sequência cronológica normal dos eventos para introduzir acontecimentos ocorridos no passado.

Binge Watch – ou em português “Maratona”, é o ato de visualizar todos os episódios de uma temporada ou série de seguida, sem grandes pausas (exceto para certas atividades básicas da vida, entre as quais “dormir” não está normalmente incluída).

Companion Series – ou série de companhia, é geralmente um programa não-ficcional, que pretende servir de complemento a determinada série. Nos casos em que estas séries existem, é normalmente realizado um episódio da série de companhia por cada episódio da série principal. Pode ter a forma de documentário ou ser mais baseado na comunidade de fãs da série. Podem contudo ser também elas de ficção e funcionar como prequelas, mas têm sempre o principal objetivo de auxiliar o entendimento da narrativa desenvolvida na série principal.

Spin-offs – Séries que se geram a partir de uma pré-existente. Distinguem-se de uma companion series pois, ao contrário destas, mantêm características em comum com a série-mãe, como certos personagens ou conceitos, mas destacam-se totalmente da original por desenvolverem uma narrativa própria. Os casos mais comuns são aqueles em que uma personagem secundária da série-mãe é escolhida para desenvolvimento da sua história própria (Ex: Buffy The Vampire Slayer e Angel) ou aqueles em que é o conceito da série-mãe que se ramifica, ainda que com elenco completamente novo (Ex: CSI e CSI Las Vegas/CSI Miami).

Review – artigo de análise feito por críticos ou fãs sobre episódios ou temporadas de determinada série, onde os acontecimentos, prestações e fatores técnicos são normalmente revistos e avaliados numa ótica pessoal.

Ratings demográficos – existem várias medidas de ratings e audiências, bastante complicadas de compreender até. O rating demográfico – aquele que mais frequentemente utilizamos por cá – é a medida que avalia a qualidade, em termos de audiência adquirida, de um episódio. Tem como objetivo medir a composição da audiência, de acordo com parâmetros demográficos, e não só a quantidade bruta de espectadores (audiência total). Na televisão, para a maioria das emissoras, a faixa etária mais significativa é a que compreende idades entre os 18 e os 49 anos, pelo que ratings elevados nesta fatia são os mais desejados. Daqui exclui-se por exemplo a The CW, cuja faixa etária alvo é geralmente mais nova.

Fandom – Comunidade de fãs dedicada a determinada série.

Ship – é uma abreviatura para “romantic relationship”. O termo é utilizado para designar pares de personagens que têm (ou não) uma relação amorosa em determinada série. Normalmente cada ship recebe um “ship name“, um nome para a designar (Ex: Olicity – Oliver Queen e Felicity [Arrow]). Existe ainda o “shipping”, ato feito pelas fandoms, que consiste em obcecar sobre a relação entre duas personagens, mesmo que essa relação não exista na narrativa desenvolvida pela série.

Fan fiction/Fan art – A primeira refere-se a ficção escrita; a segunda, a arte, mais comummente na forma de desenho ou pintura digital, feita por fãs de determinada série sobre os personagens dessa mesma.

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