The Liberator – 01×01 – Why We Fight
| 22 Nov, 2020

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The Liberator, de Jeb Stuart e do realizador Greg Jonkajtys, estreou no passado dia 11 de novembro na Netflix e apresenta-nos a história de Felix Sparks (Bradley James) e do seu batalhão durante a Segunda Guerra Mundial. A série é adaptada do livro, com o mesmo título e baseado em factos reais, de Alex Kershaw.

O primeiro episódio de The Liberator, Why We Fight, começa com uma pequena introdução/narração: Tudo começa no dia 10 de julho de 1943… Uma unidade interracial de americanos pousa na Sicília e inicia uma jornada de 500 dias pelo território europeu ocupado pelos nazis – aqui estão os tão orgulhosos Thunderbirds.

Antes mesmo de ver este episódio, todo o meu interesse já se concentrava nesta série depois de ter visto o trailer e verificar que tinha sido utilizada a técnica Trioscope, que basicamente combina ambientes CGI 3D pintados, filmagens live-action e animação 2D tradicional como modo de animação. Técnica esta nunca usada em qualquer outra série até hoje. E depois de o ver sinto que foi uma experiência única e divertida. Há partes em que parece estranho este modo e não sei bem o que estou a sentir (se estou realmente a gostar ou não), mas há outras realmente diferentes, onde tudo parece estar bem e fazer sentido, onde podemos ver tons muito próprios.

Muitas vezes dava por mim distraído a analisar cada detalhe, cada cor e contorno, as várias feições e os cenário e quando menos contava tinha de voltar uns segundos para trás porque já não estava a entender o que se estava a passar, mesmo esta sendo uma história fácil de entender e não muito complicada. Aliás, talvez se tivesse sido filmada da maneira convencional, The Liberator fosse apenas outro drama da Segunda Guerra Mundial muito idêntico ao que estamos habituados a ver, que combina atos de heroísmo, horror, irmandade, luta e inspiração.

Alguns dos rostos e corpos que podemos ver por trás do trabalho de animação são Bradley James, Martin Sensmeier, Jose Miguel Vasquez ou Michael Shaeffer, entre outros. Mesmo não sendo o centro da atenção, estiveram à altura do desafio e, mesmo sendo uma série animada, consegui ter, por vezes, sentimentos verdadeiros.

Este primeiro episódio não teve grande ação, foi mais inspiracional e sentimental (não que isto seja mau), mas acredito que os próximos serão mais sangrentos e nos apresentem mais horrores da terrível guerra. Com apenas três episódios a faltar, a história não tem muito tempo para enrolar, o que também é bom para aquelas pessoas que não gostam de séries com muito ‘enchimento’. Numa tarde dá para despachar esta e aprender algumas coisas. Aproveitem-na!

Filipe Tavares

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