The Truth About the Harry Quebert Affair – 01×01 – How Does Your Garden Grow
| 01 Nov, 2018

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The Truth About the Harry Quebert Affair, inspirada no livro com o mesmo nome, da autoria do jovem autor suíço Joël Dicker, estreou no Reino Unido em setembro, mas só chegou a território americano há poucos dias e quase passava despercebida, o que seria uma pena. Não li o livro, mas a sua sinopse sempre me despertou a curiosidade e, bem, vem aí o Natal, por isso pode ser que alguém mo ofereça.

Esta é a história de Marcus Goldman, um jovem escritor de 26 anos interpretado de forma cativante por Ben Schnetzer. Ele conheceu o sucesso com o seu primeiro livro, ganhou imenso dinheiro, mas não consegue escrever nada desde aí e o prazo que tem de cumprir começa a chegar ao fim. Como pessoa que adora livros e também não se importaria nada de ser paga para escrever, fiquei colada ao ecrã logo no início, a pensar qual seria a sensação de ter a vida deste jovem. A sua luta com ele mesmo por causa do bloqueio criativo é algo com que é fácil relacionarmo-nos, se pensarmos que, talvez para ele, a escrita se tenha tornado apenas um trabalho e deixado de ser uma paixão. É aí que ele decide entrar em contacto com o seu antigo professor e mentor, Harry Quebert, um famoso e conceituado escritor, interpretado por Patrick Dempsey. Confesso que foi esquisito vê-lo num registo tão diferente do de Grey’s Anatomy ou das comédias românticas em que geralmente conseguimos encontrá-lo. Não acho Dempsey um mau ator, mas também não o consideraria genial e penso que poderá não ser a escolha ideal para o papel, por isso resta saber se os próximos episódios vão provar que estou errada ou não.

Marcus viaja então até à casa de Harry, à procura dos seus conselhos, alguém que conseguiu o feito de escrever um grande romance americano. Aqui somos transportados para cenários absolutamente fabulosos, com paisagens lindíssimas que dão vontade de apanhar o próximo avião para o Maine. A própria casa de Harry é um sonho, em especial para qualquer fã ávido da leitura. Adorava instalar-me ali a espreitar as prateleiras e escolher um livro para me sentar a ler à janela.

A série presenteia-nos também com vários flashbacks relevantes, mas o meu preferido, embora menos relevante para a narrativa, é aquele em que vemos Marcus na faculdade, numa aula de Harry. Este representou o momento mais divertido do episódio e permitiu-nos conhecer um lado muito engraçado de Marcus e que o torna bastante sedutor enquanto personagem.

No entanto, a verdadeira história do episódio – e que será o ponto de interesse para o resto da série – começa quando Harry é ligado ao desaparecimento e morte de uma jovem rapariga há cerca de trinta anos. Tudo parece apontar para ele, mas de forma tão óbvia que não parece possível. No entanto, bem sabemos que ele tinha uma relação com a rapariga e que só isso é o suficiente para duvidar da sua inocência. O caso é ainda mais grave porque a rapariga tinha apenas 15 anos e ele era um homem feito. Quanto ao seu álibi… Quem é que o pode comprovar? Ninguém! Não sei o que pensar.

Fiquei curiosa o suficiente para continuar a ver, até porque são apenas dez episódios, mas devo dizer que a segunda metade do episódio, precisamente a parte que foi focada no crime e na possibilidade da culpa de Harry foi aquela de que menos gostei. Teria gostado de ver mais de Marcus a debater-se com a sua incapacidade de continuar a escrever e da sua relação com o mentor. Custa-me aceitar que alguém confie num amigo tão cegamente, a ponto de fazer algo de ilegal e que pode interferir com a investigação. Haverá algo no passado que ajude a perceber isto? Bem, vou descobrir em breve. Espreitem também!

Diana Sampaio

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