Designated Survivor – 02×06 – Two Ships
| 05 Nov, 2017

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[Contém Spoilers]

Nesta semana, em Designated Survivor, temos uma situação entre os EUA e Kunami, um país árabe, já que um navio americano, o U.S.S. Verona, enquanto navega por águas pertencentes ao território de Kunami – ou seja, em “águas inimigas” – embate num cargueiro de lixo e começa a afundar, com trezentos marines a bordo.

Esta situação leva a que os EUA sejam acusados pelo governo de Kunami de invadirem hostilmente as suas águas. A situação torna-se ainda mais grave porque o país está sob sanções militares e económicas impostas pelos EUA, havendo claramente conflitos entre os dois países. A juntar a isso, o navio é equipado com as melhores tecnologias que existem e tem muitas informações que não interessa que acabem nas mãos do governo de Kunami.

Tom não quer saber de nada disso, apenas quer que os seus soldados sejam salvos com vida e que possam voltar sãos e salvos para as suas famílias. Com o Capitão do Verona morto, é Will Griffin que assume o comando do navio e por quem Tom ganha uma empatia especial.

A situação ganha contornos de crise internacional e uma má decisão pode levar a consequências catastróficas. O governo de Kunami mostra-se irredutível a ajudar e só quer que os EUA levantem as sanções contra eles e ficar com o U.S.S. Verona. Mas o U.S.S. Verona não estava em águas de Kunami por acaso, o navio servia para espiar o país e contém muitos dados que pode provar que os EUA espiavam ilegalmente. No entanto, esses dados conseguem provar que o navio não embateu no cargueiro de lixo acidentalmente, já que os dados conseguem desenhar as rotas efetuadas pelo navio e pelos navios nas suas redondezas e ao rever esses dados percebe-se que o cargueiro de lixo embateu no Verona de propósito.

Entretanto, o navio começa a afundar mais rapidamente, o que faz apressar todas as decisões de Tom. Confrontam então o governo de Kunami com as novas descobertas, mas este mostra-se irredutível. É decidido que outro navio americano vai resgatar a tripulação do Verona e Kunami pode ficar com as informações. Toda a tripulação do Verona é retirada e levada para águas internacionais, fora da jurisdição de Kunami.

Mas quando menos se esperava, descobre-se que Will ficou para trás e se recusou a sair do navio. Ao estabelecer nova ligação, este conta a Tom que vai ficar no navio e o vai afundar, de forma a evitar que Kunami fique na posse de informações que podem ser catastróficas para a América. Temos um novo herói nacional.

Kendra continua a lidar com a investigação à mãe da Primeira-Dama e propõe a esta confessar o crime e dizer que não tem contacto com Eric Little; porém, esta recusa-se e avisa Kendra que mentiu à filha, pois viu Little há alguns meses atrás.

Ainda neste episódio, Emily reencontra o pai, que não via há anos, depois de este se ter divorciado da sua mãe. A sua primeira reação é rejeitar o pai, mas este mostra-lhe uma notícia do jornal sobre ela, mostrando-se arrependido de a ter abandonado e esta reconsidera. Acaba por levá-lo à Casa Branca, onde é adorado por todos e se mostra muito orgulhoso da filha, mas, no fim, apenas quer tirar uma foto com o Presidente e com um saca-rolhas de forma a ganhar dinheiro com a situação. Isto deixa Emily de rastos, pois o pai só tinha interesse pessoal e não interesse em conectar-se com ela, o que leva a que acabe nos braços de Seth.

Hannah e Damian continuam com a investigação à morte de Charlotte. As suspeitas continuam sobre a mulher de Cray, Catherine, mas continuam sem achar as provas necessárias para demonstrar que foi ela quem assassinou Charlotte. A juntar a isto, a assistente de Charlotte, Peyton, é raptada e para que seja libertada com vida o governo americano tem que extraditar Darius Cray para a Malásia. Hannah e Damian pedem ajuda ao Secretário Moss, que lhe dá indicações de que Cray não será extraditado, por isso é melhor que encontrem Peyton antes que esta acabe morta.

Numa nova mensagem dos captores, Peyton dá uma pista a Hannah e companhia, que conseguem então localizá-la e recuperá-la com vida. Para além disso, conseguem ainda provar que Catherine mandou raptar Peyton. Sem outra saída, Catherine confessa que o negócio de tráfico de armas é seu, mas que não matou Charlotte, pois precisava dela, visto que ela só se preocupava com o seu marido, por isso todas as atenções eram desviadas para ele e ela conseguia fazer os negócios sem problemas. Assim, a pergunta mantém-se: quem matou Charlotte? É nesse momento que Chuck descobre através de umas gravações de vídeo que o Secretário Moss visitou Charlotte horas antes desta ser morta. Curiosos? Eu fiquei!

Mais um episódio fraco, mais interessante que o da semana passada, mas fraco na mesma. Continua sem ter um assunto definido esta temporada, uma temática que sirva de fio condutor e que ligue os episódios. Sim, tudo bem, existem aquelas pequenas histórias como a investigação à mãe da Primeira-Dama, mas tudo o resto é só “barulho” e muda de episódio para episódio. A história de Lloyd parece já nem fazer sentido nas cabeças das personagens, mesmo quando a investigação à mãe de Alex surgiu daí. Assim, a série, ainda que aborrecida, vai sendo competente, mas apenas isso. Esperemos que melhore.

David Pereira

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