Homeland – 06×02 – The Man in the Basement
| 24 Jan, 2017

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A presença de Quinn intriga Franny, que questiona a mãe sobre o homem “in the basement”. Acho ternurenta a evolução de Carrie enquanto mãe, como ela se transformou numa mãe atenciosa, é bonito!

Por falar no homem na cave, Quinn não está a reagir muito bem à mudança para casa de Carrie, arremessando-lhe mesmo uma caneca quando esta tenta entrar no seu quarto para o fazer tomar a medicação, remetendo-se ao silêncio de seguida. Para não o deixar sozinho, Carrie chama uma ajuda, Max, um ex-conhecido nosso. Quinn tem uma convulsão numa loja, mas recusa-se a voltar a um hospital.

Continuamos a acompanhar o caso de Sekou, que conta a Carrie e Reda que o dinheiro que tinha em casa lhe tinha sido dado por Saad, o amigo que fazia os vídeos consigo. Saad tinha-lhe dado o dinheiro para que ele se encontrasse com uma pessoa antes de partir para África, mas apesar de ter recusado encontrar-se com esse homem, Saad deu-lhe o dinheiro na mesma.

Posto isto, Carrie tem que encontrar Saad de forma a provar a inocência de Sekou. Porém, Saad é na realidade Tyrone Banks Jr., um informador confidencial do FBI a quem Conlin recorreu para tramar Sekou. Impossibilitados de chamar Saad a depor, Carrie, Reda e Sekou veem-se com uma proposta de acordo de sete anos de prisão entre mãos, proposta essa que Sekou se rejeita a aceitar visto ser inocente. Decisão para a qual parece contar com o apoio de Carrie.

Entretanto, Dar Adal reúne-se com o Chief of Staff da Presidente-eleita, Rob (Hill Harper, CSI) para lhe comunicar que a CIA tem informações de que os iranianos quebraram o acordo nuclear que mantêm com a América e que os israelitas vão interpolar o suposto responsável por essa quebra em Abu Dhabi, deixando nas mãos da Presidente-eleita a decisão quanto às medidas a tomar por parte da Agência.

Já Carrie recebe a visita de uma cara bem conhecida e que já não via há algum tempo: Saul. Este visita Carrie porque desconfia que ela tem aconselhado a presidente-eleita, o que ela nega. Contudo, Saul tem mesmo razão e Carrie é conselheira da nova Presidente-eleita e aconselha a mesma a mandar Saul para Abu Dhabi como representante dos interesses da América. Adal, por sua vez, acaba por descobrir que Carrie é mesmo conselheira da Presidente-eleita, mas não conta a Saul.

De regresso a casa, Carrie depara-se com Quinn em mau estado, depois da convulsão, mas mais falador e calmo. Ele acaba por pedir que ela lhe diga o que lhe aconteceu antes de ficar assim, meio paralisado. Carrie surpreende-se com a pergunta e fica espantada que Quinn não se lembre mesmo do que lhe aconteceu. Acaba por lhe mostrar o vídeo onde ele é envenenado e do qual resultou a sua morte “for three whole minutes”. Quinn pergunta-lhe porque o salvou, ao qual Carrie, em choro, responde apenas “Why?!”.

Episódio morno, que serviu para mostrar que todas as histórias estão interligadas. Fiquei curioso para ver como o aconselhamento de Carrie à Presidente-eleita pode entrar em conflito com as tomadas de decisão de Dar Adal e como será a vida de Saul no terreno, sendo que qualquer coisa que lhe aconteça será responsabilidade de Carrie.

Quinn pareceu também neste final de episódio estar mais consciente e calmo (espero que sim, porque, por muito que me agrade a grande interpretação de Rupert, espero ver o Quinn antigo ou pelo menos perto das suas capacidades), o que pode vir a ser bom no apoio a Carrie, que demonstrou todo o seu sentimento por ele com aquele “Why?!”.

David Pereira

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