Designated Survivor – 01×04 – The Enemy
| 16 Out, 2016

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Tom está finalmente a mostrar que está no cargo para ficar e as suas atitudes e pensamentos estão a mostrar cada vez mais a sua capacidade para ser o leader of the free world.

Neste episódio, uma semana depois do anterior, as tramas principais continuam a desenrolar-se: a investigação do FBI sobre o atentado ao Capitólio, a situação em Michigan e o assumir do ataque por parte de Al-Sakar.

Em relação à primeira: Hannah reporta as suas suspeitas acerca de MacLeish a Atwood, contudo este não concorda e questiona-se se fez bem em deixá-la na investigação, agora que o caso acaba por ser pessoal para ela. Mesmo assim, Hannah visita MacLeish, questionando-o acerca do momento em que este se ausentou do discurso no Capitólio. MacLeish tem uma explicação para isso, já que a filha mais nova se perdeu no shopping e a mulher tinha tentado entrar em contacto com ele repetidas vezes e, para poder falar com ela, MacLeish teve de se ausentar da sala naquele preciso momento. Hannah verifica o histórico de chamadas de MacLeish  e confirma o seu álibi.

Esta situação quebra Hannah, vendo-se pela primeira vez uma Hannah mais emocional e de coração destroçado, o que a leva a pedir transferência do caso, ao que Atwood responde que ela deve pensar melhor no assunto e não tomar decisões de cabeça quente, já que é uma das suas melhores agentes. Depois isto e no final do episódio, Hannah recebe uma chamada anónima, dizendo-lhe para procurar o quarto 105, que irá dar-lhe mais respostas sobre MacLeish.

Estou a ficar confuso! Então levantam a suspeita sobre MacLeish, depois mostram a sua aparente inocência e agora é suspeito novamente?! Talvez não seja, no meu ponto de vista, a maneira mais apropriada, mas deixa-me muito curioso sobre o que realmente se passou e no que é que MacLeish está metido. Se é esse o objetivo, conseguiram!

O grupo terrorista Al-Sakar, mais propriamente o seu líder Nassar, é localizado na Argélia por um agente americano infiltrado. Agora a decisão cabe a Tom: bombardear ou não o esconderijo de Nassar? Tom decide esperar para saber se o agente infiltrado ainda está vivo ou não, apesar do General Harris não concordar. É contactado o Presidente da Argélia, que mente a Tom dizendo que não existe nenhum grupo extremista localizado no seu país e que as fontes do Presidente Americano estão erradas. Tom vê-se assim sem grandes saídas, mas continua à espera de respostas por parte do agente infiltrado.

O General Harris acaba por ir contra as ordens de Tom, preparando o ataque ao acampamento de Nassar. Tom, vendo-se nesta situação de desobediência, despede Harris. Finalmente! Espero que agora a vida de Tom seja um bocadinho mais tranquila nesta matéria, mas duvido que isto fique por aqui e que Harris não responda de alguma forma.

Confirmada a morte do agente americano, Tom decide atacar Nassar e a Argélia, começando então uma guerra. Vamos ver como vai ser o novo mundo de Tom, num estado de guerra, onde toda a América espera por respostas e vingança e todos os seus principais adversários e inimigos vão estar constantemente à espera de um deslize.

Em Michigan, o Governador Royce continua sem acatar as ordens de Tom e decide continuar com a carga policial sobre os muçulmanos. Emily fica encarregue de tratar do assunto presencialmente em Michigan, devido a uma manifestação dos cidadãos muçulmanos. No entanto, quando chega a Michigan, Emily nem consegue sair do aeroporto, visto que Royce barra-lhe a entrada, já que ali vigora a sua jurisdição e não a do presidente.  Para resolver esta situação, Tom decide, com o aconselhamento de Aaron e de Alex, federalizar a Guarda de Michigan, de forma a esta responder a Tom e não a Royce. Todavia o General da Guarda recusa-se, deixando assim Tom sem soluções para o problema.

Emily toma então a dianteira e descobre uma maneira de resolver o problema. Esta consegue transferir a manifestação para o aeroporto, onde Royce, tendo toda a comunicação social no seu encalço, não pode contra-atacar. Deste modo, convence Royce a viajar consigo até Washington para falar pessoalmente com um Presidente sensato e atencioso. Chegado à capital, Royce acaba preso por traição, desiludindo Emily quanto à sua ideia de estarmos diante de um homem sensato e justo.

Temos neste episódio um pouco daquilo que Emily pode dar de diferente ao mandato de Tom, mas também vemos que Emily pode ficar desiludida com um Tom mais austero e insensível do que aquele que ela conhece.

Ainda neste episódio vemos Seth tornar-se Secretário da Imprensa; Alex a ser confrontada com um caso antigo da sua firma de advocacia, para o qual tem de pedir ajuda a Kimble (tão má ideia! Como é que ela foi fazer isto?! Agora fica a dever-lhe um favor e Kimble vai cobrar!), já que para conseguir impedir a deportação da sua antiga cliente precisa que Kimble lhe garanta imunidade; vemos ainda Kimble a tentar virar Aaron para o seu lado, contra Tom, e a evolução da relação de Aaron e Emily.

Foi um bom episódio, sempre em alto andamento, sem tempo para respirar e que vai acompanhando todas as situações em aberto, deixando-nos pequenas migalhas que temos de ir seguindo para chegar às tão ansiadas respostas. Mas há uma coisa que me intriga! Então e o ficheiro que Aaron recebeu no final do episódio passado? Não nos vamos esquecer disso! Quero perceber qual é realmente a sua importância e utilidade.

David Pereira

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