Quantico – 01×17 – Care
| 14 Abr, 2016

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Este artigo pode conter SPOILERS!

Ok, acho que já percebi! Os realizadores pensam que uma boa série é uma montanha-russa: ora temos episódios muito bons, ora temos episódios muito maus. O único problema é que é o segundo episódio seguido que permanece em baixa.

O tema central do episódio segue o que nos foi dito no episódio passado: Parrish tem de completar a última missão para se ver livre da Voz. A missão é recuperar um asset que a CIA está a manter preso. Para tal, Simon diz a Ryan que Alex está a tentar roubar algo da CIA e que é preciso pará-la. Este plano, engenhoso, faz com que tanto Simon e Alex fiquem a saber onde está o asset tão desejado pela Voz. O único problema com o plano foi a falta de profundidade. Tentem seguir o meu raciocínio: Alguém diz a Ryan que Alex – uma pessoa totalmente identificada – está a tentar libertar um prisioneiro da CIA. Mas é aqui que senti a falta de profundidade, ninguém do FBI partilhou a identidade da Alex. Ou seja, a CIA moveu o prisioneiro para uma safe house e não partilhou com os agentes a identidade de quem poderia tentar infiltrar-se para libertá-lo. Se isto não fosse o FBI e a CIA eu estaria neste preciso momento a pensar que se trataria dos serviços secretos portugueses.

Mas continuando, Alex e Simon conseguem infiltrar-se na safe house e, para meu espanto, o prisioneiro é o Will. Aparentemente, Will decorou todos os códigos militares quando conseguiu acesso – ilegal – aos servidores da NSA. Bem, aqui entra a possibilidade de que este seja o motivo pelo qual a Voz pretende capturar Will. Mas o facto de já sabermos que Will tem todos os códigos de acesso militar não ajuda. Não quero sequer fingir que conheço o grau de dificuldade em alterar todos estes códigos, mas quando alguém me rouba o código – por exemplo, da minha conta de correio electrónico -, a minha primeira reacção não é questioná-lo, mas sim alterar o código (e depois sim, podemos pensar no porquê). Visto estarmos numa era cada vez mais em rede, este tipo de problemática – presumo – já tem um protocolo de reação definido. E, presumo também, mecanismos para a contenção dos riscos e bloqueio de códigos roubados. Ok, podem estar a pensar que são meros detalhes sem importância, mas para quem já me conhece sabe que estes detalhes podem ser o motivo pelo qual passo a odiar uma série.

Depois de Will ter sido libertado, a Voz acrescenta um pequeno detalhe à missão: tanto Will como Simon têm de se entregar aos caprichos da voz. E quem é que está a conduzir o carro que os vai levar ao terrorista? Shelby! Aqui podemos pensar de duas maneiras, ou Shelby está a ser chantageada como Alex, ou Shelby faz parte da equipa da Voz. Mas diria que pela cara dela a segunda será a mais provável e que iremos ver, espero que seja no próximo episódio, a história pelos seus olhos.

Alex está, agora, livre das garras da Voz, o que apenas cria uma hipótese para o próximo episódio: a Voz vai executar o seu plano. Isto porque mesmo com as capacidades técnicas de Simon, Alex nunca se aproximou da identidade da Voz e dado que não conheço nenhum outro agente do FBI com tais capacidades, será impossível chegar à Voz antes da execução do seu plano. Por outro lado, Alex – que tem confiado mais nas pessoas que a rodeiam – poderá contar tudo o que se passou a Ryan, esperando que ele acredite e a ajude na luta contra o terrorista.

Mas deixemo-nos de futurologia e voltemos ao episódio! Relativamente as aulas em Quantico, e para não vos cansar com uma review extensiva, aqui fica um pequeno resumo do essencial:

  • Caleb encontra em Will um aliado na sua demanda contra Systemics
  • Ryan regressa a Quantico devido à ausência de Miranda
  • Shelby finalmente conhece os seus pais, que eram donos da companhia que vendeu as armas usadas a 11 de setembro. Como tal, tiveram de fugir para escapar à prisão
  • Alex e Drew envolvem-se após o treino desta semana

Tiago Cortinhal

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