Once Upon a Time – 05×12 – Souls of the Departed
| 10 Mar, 2016

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Once Upon a Time teve várias razões para comemorar nestes últimos dias. Foi para o ar este centésimo episódio da série e ganhou também uma sexta temporada. A única coisa que não está em alta são as audiências. Depois de quase três meses fora do ecrã, a série regressou em baixo de forma e logo num episódio em que devia ter acontecido o oposto por ser o centésimo, por marcar o início de um novo arco, pelo regresso de vilões e pelas saudades que os fãs tinham. Nada disto aconteceu.

Ora bem, a série começa com Emma dentro do seu famoso carro amarelo e com uma companhia familiar no carro. Neal. Baelfire. O seu primeiro amor e pai de Henry. Tal como outras mil personagens, sempre tive pena do mau aproveitamento de Bae. A sua cena soube a pouco, mas mostrou bem o amor eterno que existe entre ele e Emma. E folgo em saber que ele não está preso no reino de Hades e que encontrou a paz.

Estar no Submundo significava encontrar antigos inimigos e familiares, no caso de Regina. Fiquei surpreendida que o episódio se tivesse centrado tanto nela e nos pais. Os produtores prometiam personagens antigas, mas quem acabou por ganhar mais destaque foi uma que quase nos passava ao lado. Henry, o pai querido de Regina, que foi sacrificado por ela para lançar a maldição que mandou o pessoal da Floresta Encantada para Storybrooke. Lembravam-se? Eu também tive de fazer um esforço com a memória.

Cora não quer a filha no Submundo, ao ponto de a chantagear com a condenação da alma do pai para a obrigar a apanhar o barco para regressar ao mundo dos vivos. No entanto, Regina não parece mesmo nada com vontade de abandonar os amigos, de abandonar a família. E claro que o pai, cuja missão de vida sempre foi ajudar a filha e encontrar o seu rumo, não a deixou partir e, como bom pai que sempre foi, preferiu condenar-se para o bem da filha. Quem não se emocionou com a despedida de Regina e do pai e quando ela apresentou Henry ao seu homónimo? Fico feliz que Henry Sr. tenha encontrado finalmente a sua paz. Mas fico ainda mais feliz por Regina ter conseguido falar com o pai uma última vez e pedir-lhe desculpa por aquilo que lhe fez e despedir-se dele. Agora que penso nisso, acho que a ex-vilã precisava do pai uma última vez.

Os flashbacks mostraram mais do mesmo. Regina a querer encontrar a Snow, Regina a lutar com a mãe, Regina a tratar mal o pai. História mais do que contada e recontada. Só me interessa se significar mais uma ida ao País das Maravilhas, nem que seja no passado. Afinal, ainda temos de saber como é que Henry se salva da mulher.

Queria muito, muito, muito ver o Peter Pan novamente. Contudo, como desperdiçaram metade das cenas com o drama familiar de Regina e os pais, os outros foram negligenciados. Peter Pan revelou a vontade de trocar a sua alma com uma do grupo dos vivos e ele e o filho tiveram um mini frente a frente. Em quantos episódios é que Robbie Kay vai participar mesmo? Gostava que ele tentasse seguir com o seu plano em frente.

Já Emma pouco ou nada progrediu na busca por Hook. A poção dada por Rumple funcionou mal (mas com Henry já não houve problemas… porquê mesmo? Não havia rede no sítio onde Hook se encontra?) e lá vão eles revirar aquela cidade do avesso para o encontrar, ao mesmo tempo em que continuam o seu trabalho de bons samaritanos e vão salvar almas. Até me admirava se não fossem. Eles são Os Avengers versão contos de fadas.

Será que uma das almas que vão tentar salvar é a de James? Não me importava com um drama de gémeos esta temporada. Assim espevitavam a relação sempre tão normal e saudável de David e Snow.

E o que dizer de Hades? Cabelo azul tem. Piada também. E humilhou Cora ao ponto de a transformar naquilo que mais odeia. Por enquanto não há razões de queixa.

Se me perguntarem se gostei do episódio, gostei. Claro que gostei. Centrou-se na família e a família é o centro do universo de Once Upon a Time e que raramente erra. Mas não foi um episódio memorável o suficiente para ser o número cem. Podiam e deviam ter feito muito melhor.

Maria Sofia Santos

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