Supergirl – 01×06/01×07 – Red Faced/Human For a Day
| 10 Dez, 2015

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Lamento imenso ter-me atrasado com estas reviews, mas com a Comic Con a excitação foi tanta que acabei por desleixar-me! Mas aqui vem uma dose dupla de Supergirl. Será que estes dois últimos episódios conseguiram fazer-nos esquecer o desastre que foi ‘How Does She Do It?’? Eu diria que sim.

Kara está zangada. Muito zangada e isso viu-se logo na maneira como confrontou os homens logo no início do episódio. Claro que Kara é nova e impulsiva e nem sempre pensa duas vezes naquilo que faz. Isso virá naturalmente, mas já vimos que ela aprende depressa com os erros. A realidade é que esta filha de Krypton possui poderes imensos e com isso advêm grandes responsabilidades. Em vez de ser respeitada, poderá passar a ser temida.

Este episódio teve a visita de Sam Lane, pai das manas Lucy e Lois Lane. Ironicamente, o General não gosta nem um bocadinho destes extra-terrestres ‘armados em deuses’. Será que nesta versão Clark Kent e Lois Lane (ainda) não estão juntos ou ele desconhece a identidade do Super-Homem? Enfim. O General veio destilar ódio para National City e ‘juntou-se’ a Maxwell Lord (já não consigo ouvir a sua história irritante da morte dos pais. Não suporto esta personagem, ponto) contra a Supergirl. Aliás, tal como o milionário, ele veio testá-la com o seu Tornado Vermelho. Foi esta também a primeira vez que vimos Lucy no seu ambiente de trabalho e mal quis acreditar quando ela não reconheceu Kara. Será possível?!

Portanto, a Kara estava em dia tornado também e acabou por soltar a máquina numa luta que teve o seu quê de espetacular. Uau, a Kara zangada é ainda mais mázona! Aqui entrou o vilão do dia. Uma máquina que aprendia e não era tão fácil de travar como uma corrida de carros.

Na noite de jogos de James, Winn e Kara, Lucy foi a convidada. E não é que ela se sente ameaçada pela Supergirl? Só pode. Já não é a maior fã do Homem de Aço devido à proximidade com James e agora tem uma versão feminina? E logo uma tão gira e adorável? Impossível não ter ciúmes. A cara de Kara ao ouvir as críticas foram brutais! Melissa Benoist convence-me a cada episódio.

Enquanto isso, Cat tinha os seus próprios problemas. A mãe estava na cidade e não é difícil de perceber as razões da sua frieza (apenas superficial, claro). Katherine não ganha propriamente o prémio de mãe do ano. Como secretária de Cat, Kara inevitavelmente acaba por se meter no drama e depois de Cat descarregar as suas frustrações nela, Kara faz exatamente o mesmo com ela. Mas mais uma vez, Cat faz Kara descobrir as razões pelas quais anda tão exaltada. Não me canso de ver estas duas personagens a crescerem uma com a outra.

Como James também não anda no seu melhor depois de ouvir da boca do sogro que não é bom o suficiente para Lucy, Kara leva-o para os dois baterem em coisas e desabafarem. Gostei do pormenor do carro. E é aqui que se descobre que os problemas de Kara são muito mais profundos do que o namoro de James e Lucy (graças a Deus). Kara tem medo de nunca conseguir ter uma relação normal como eles.

Através de Maxwell (por favor digam-me que eles não vão ter nada), Alex descobre que foi o criador do Tornado, Morrow (despedido por Lane), que estava por detrás disto tudo. Afinal, ele andava à caça do General. O confronto com o Tornado levou Kara ao limite e ela dá tudo o que tem acumulado dentro de si para o destruir. Enquanto isso, Alex toma conta de Morrow e é graças a ela que Kara consegue safar-se. A Supergirl não pode ser sempre a mulher do dia!

No final, Winn revela que Hank poderá estar envolvido na morte do pai deles e, para tudo acabar em beleza, Kara corta-se no copo de Cat e descobre que perdeu os poderes. Oh, meu Deus, adorei o cliffhanger!!

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Depois de anos a viver na Terra sem saber o que era ficar constipada como um ser humano, eis que Kara de um momento para o outro se vê tão normal como toda a gente. Tenho que admitir que foi engraçado ver a sua atitude frustrada. Também gostei que ninguém tenha feito um drama disto. Também Clark já ficou sem os deles umas poucas de vezes, quando abusa dos seus poderes. Mas um dia ou dois depois, a ‘vitamina D’ recarregava logo o sistema. Não sei porque é que eles começaram a fritar. Se Kara passou um fim de semana inteiro debaixo de Terra sem apanhar sol, como queriam que ficasse normal?

National City não podia ter escolhido dia melhor para ter um terramoto. O caos instalou-se na cidade e não havia Supergirl à vista. E quem é que voltou à carga? Maxwell Lord. Já se calava de uma vez. Ele e o namorisco entre ele e Alex. Credo.

Desta vez, o DEO teve que se desenrascar sozinho em lockdown depois do terramoto ter provocado a falha de eletricidade e um prisioneiro de alta segurança ter escapado. E logo um que controla mentes! A desconfiança de Alex em relação a Hank dispara. Fico feliz por não terem arrastado esta história ao ponto de ser chato. Alex foi direta ao assunto. Henshaw não era nenhum Dr. Wells. Pelo contrário. Henshaw é o extra-terrestre J’onn J’onzz (que é um super-herói da DC Comics), que o pai de Alex salvou durante a missão que o matou. Ainda temi que fossem ressuscitar o patriarca Danvers, mas Berlanti deixou os mortos/não-mortos para Arrow. Ainda bem.

No triângulo amoroso James/Kara/Winn houve avanços. Kara estava vulnerável por não ter poderes e apoiou-se em James, de quem tão obviamente gosta. Acho que só ele é que ainda não percebeu. Winn ficou tudo menos feliz com esta proximidade e não sei como é que isto se vai resolver. Nesta altura do campeonato gosto dos dois e Lucy ainda me é indiferente. Mas o que é certo é que foi graças a James que Kara foi ter com os ladrões com o braço partido e totalmente indefesa e que os recuperou. Com isto sabemos duas coisas: Kara já tem muita influência no povo de National City. Inspira as pessoas a serem melhores. Marca a diferença. Se não, tinha levado um tiro. A segunda é que James não voltou para Lucy de coração aberto. Um bocadinho dele ficou com Kara, mesmo que o próprio não se aperceba.

Cat… Que mais posso dizer dela? Cat é brilhante. Se Alex brilha no DEO e Kara como Supergirl, Cat é a única que dá a cara e inspira e melhora a vida das pessoas sem se esconder através de um alter ego ou de uma instituição secreta. Ah, e mesmo que ela fale da Supergirl como a sua criação e apenas isso, a maneira como falou com Kara vê-se que também ela se afeiçoou à superheroína e que precisa dela. Não só pela publicidade. mas como segurança. Ela sabe que Supergirl é boa e suspeito que é a personagem que mais fé tem nela.

E aquele final, hein? Astra andava fora há tanto tempo! Temos um frente a frente no último episódio de 2015! Até lá.

Nota: 8/10

Maria Sofia Santos

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