Once Upon a Time – 05×05 – Dreamcatcher
| 28 Out, 2015

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Baelfire, o primeiro amor de Emma, pai de Henry e filho de Rumplestiltskin, popularizou os espanta-espíritos em Once Upon a Time. E é exatamente com essa ligação que o episódio traz de volta os primeiros amores dos nossos personagens. Emma e Regina viram Baelfire e Daniel morrer à sua frente. E mesmo que tenham seguido em frente com Hook e Robin Hood, o primeiro nunca se esquece, pois não?

Afinal estava enganada. Emma descobriu cedo que os pais estavam a ser enfeitiçados por Arthur… com um Espanta Espíritos. Como é que ela se lembrou de tal coisa? Terão sido as vozes na sua cabeça a dar tal conselho? É que aquilo foi um bocado aleatório. Estava à espera de mais drama, na descoberta da verdadeira personalidade do rei!

Como tal, Regina e Emma unem-se (quem não tinha saudades de as ver juntas numa missão?) e decidem libertar Merlin de uma vez por todas. O ingrediente principal? A lágrima de um coração partido. Afinal, o grande e lendário feiticeiro foi aprisionado por um Senhor das Trevas com a magia de uma lágrima da perda da amada.

Enquanto isso, vemos Henry a enamorar-se de Violet. É impressão minha ou há mais nesta miúda do que aparenta? O pai dela chama-se Sir Morgan. Morgan! Mãe falecida. Poderá ser…? Ai por favor sim. Que esta família tenha alguma conexão com Morgana la Fey.

Enfim, segue o conselho das mães (não é adorável quando elas se unem como mães de Henry?) e resolve mostrar a Violet o seu mundo e que não precisa de se armar em cavaleiro. E a rapariga parte-lhe o coração! Isto tinha mesmo de ter mão alheia.

Pois é. Emma traiu o filho e, mesmo que fosse por um bem maior, continua sem ser justificação. Está a seguir exatamente as pisadas de Rumplestilskin. E se a Emma versão Senhora das Trevas ainda tinha o apoio do filho, perdeu-o. Sabemos que Emma ainda se preocupava com o filho e este afastamento não lhe vai fazer nada bem e fazê-la mergulhar ainda mais nas trevas. Salve-se quem puder?

Fossem quais fossem as consequências, a verdade é que Merlin foi libertado e pode corrigir o mal imposto por Merlin (porque é que não chamaram imediatamente Guinevere e Lancelot?!) e o poder das trevas em Emma. O problema é que ela está cada vez mais embrenhada na escuridão. E mesmo não sendo justificável o que ela fez, a verdade é que fez sentido. Ela estava desesperada e arranjou a solução mais rápida.

A história do rei Arthur é que continua a ser a pulga atrás da minha orelha. O homem que falou com Emma no cinema no primeiro episódio desta temporada era Merlin. Portanto ele sabia que ela iria tornar-se na Senhora das Trevas e sabia quem Arthur se iria tornar. Era esse o objetivo? Então porque é que o chamou de desilusão? Não estou a justificar o homem, mas não é assim tão difícil enlouquecer uma pessoa com uma espada partida e o peso de uma nação nas mãos. Porque não escolheu uma pessoa mais capaz?

Em Storybrooke, Regina, Robin Hood, Hook e Belle conseguem entrar em casa de Emma enquanto ela andava à procura do cavalo de Violet com Henry. Uau. Que facilidade em entrar naquela casa! Regina é esperta e Emma sabe disso. Sabe que eles andam à caça de respostas. E deixa-me a casa tão desprotegida? Pelo amor de Deus…

Posso dizer o quão ridícula achei a ideia de Emma de tornar o Rumple corajoso usando a Merida? Ok, estou a entender a referência, mas a sério? Que cena mais parva! Ensiná-lo a lutar fá-lo corajoso? Desde quando? Que mau aproveitamento da Merida. Nós já sabemos que o Rumple faz de tudo para proteger a Belle. Andamos há cinco anos a saber isso.

Já agora, que desilusão de Rumple. Trocar o Robert Carlyle pela Jennifer Morrison como Senhor/a das Trevas foi uma ideia horrível. Estou mesmo a ver a história que está reservada para o Rumple. “O que vou ser eu agora que não sou o Senhor das Trevas?” Rezo estar enganada. O Rumple como antiherói (a roçar no vilão, admito) era tão mais interessante do que o Rumple perdido e indefeso!

Para além das referências a antigos personagens (que, como acontece em muitas séries, são mencionadas cada vez que o rei faz anos) e do aparecimento de Merlin (muito bom casting), o episódio foi claramente inferior ao anterior. Precisamos de andar, de alguma maneira.

Maria Sofia Santos

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