Gotham – 02×04 – Strike Force
| 16 Out, 2015

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Em Strike Force, GCPD recebe a visita do implacável Capitão Nathaniel Barnes, que pretende acabar de vez com a corrupção em Gotham. Com esse objetivo (e com a ajuda de Jim Gordon) cria uma força de ataque constituída por novos agentes com motivação suficiente para combater o crime organizado em Gotham. Entretanto, Theo Galavan segue em frente com o seu plano: tornar-se no novo presidente da câmara e construir enormes arranha-céus por cima de outras residências. Para tornar o seu desejo realidade, Theo planeia eliminar a competição e obriga Penguin a ser o carrasco.

Um aspeto desta temporada que gostei muito foi a introdução de Nathaniel Barnes, interpretado por Michael Chiklis. O personagem é severo, direto e não perdoa uma única infração feita por um agente da GCPD, o que me faz temer pelo futuro de Gordon. Este colabora com o Penguin ocasionalmente e até matou Odjen Barker no primeiro episódio da temporada. Se Barnes alguma vez descobrir o que ele fez para sobreviver e trazer justiça a Gotham, Gordon pode estar metido em grandes sarilhos! Achei uma ótima ideia introduzir na série uma equipa especial de agentes, mesmo que não tenha a certeza se irá envolver-se na trama entre a GCPD e os vilões de Gotham, visto que na primeira temporada Gordon teve pouquíssimos parceiros na batalha contra o crime organizado na sua cidade.

E por falar em crime organizado, algo que me chocou neste episódio foi a cena entre Alfred e Selina, que agora trabalha para o Penguin, mas resolve observar Bruce Wayne de longe. Mesmo sabendo que esta versão do Alfred é mais severa e direta e que Selina não se sente nem um bocadinho culpada pela morte de Reggie, foi difícil vê-lo a bater numa criança. Espero que a bofetada tenha conseguido abrir os olhos de Selina e que considere a ideia de se tornar, pelo menos por algum tempo, numa aliada de Bruce!

Outro personagem de quem também começo a gostar é Theo Galavan. Apesar de ainda não ter mostrado um objetivo diferente dos outros (ou pelo menos cativante), o personagem parece interessado também em Jim Gordon e por motivos que desconheço, Galavan parece usar a sobrinha Silver St. Cloud (interpretada por Nathalie Alyn Lind) como uma maneira de ganhar a confiança de Bruce. Já corre por aí a teoria de que o vilão esteja relacionado com Court of Owls (Corte das Corujas) ou League of Shadows (Liga das Sombras); se uma destas teorias estiver certa, tenho ainda mais respeito por Gotham por ter incluído duas das organizações mais icónicas da mitologia de Batman.

Theo Galavan  e Nathaniel Barnes foram duas boas surpresas da segunda temporada, mas Robin Lord-Taylor ainda é a estrela da série como Oswald Cobblepot. Desde a cena arrepiante onde assassina a candidata a presidente da câmara, Janice Caufield, até à última cena do episódi,o onde tem um colapso mental depois de perceber que está definitivamente à mercê de Galavan, já que este mantém a sua mãe em cativeiro por tempo indeterminado.

Em suma, a temporada continua a melhorar e cria expectativas para mais bons episódios!

Cátia Neto

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