Foram sete temporadas… Sete anos repletos de altos e baixos onde acompanhámos os nossos personagens favoritos que, a dada altura, adotámos como nossos familiares e amigos… Seria impossível para estes dois reviewers (sim, hoje somos dois) assistir a este episódio sem ter uma constante lágrima no canto do olho… e uma lágrima vai caindo esporadicamente. Não há dúvida que a qualidade desta temporada esteve muito aquém da expetativa, mas os verdadeiros fãs de True Blood tudo perdoam e apenas recordarão os aspetos positivos. Chega da parte lamechas e vamos ao que interessa: à True Death da nossa série…
*** A partir deste momento há spoilers chorosos! ***
Rui André Pereira
Ao contrário de que acontece com frequência, True Blood deu-se ao luxo de preparar e informar que esta seria a última temporada. Toda ela se revestiu de sentimentos nostálgicos de despedida. O fim das nossas personagens foi acontecendo desde os primeiros minutos do episódio inicial. Previa-se que o desfecho seria trágico, já que foi assim que True Blood nos habituou desde a primeira temporada. Embora os episódios iniciais desta temporada se tenham rodeados de uma aura de sofrimento, os últimos foram mais serenos e completamente distintos.
O “viveram felizes para sempre” não deveria ter sido tão globalizante! Todavia, a cena do casamento de Jessica e Hoyt foi adorável. Bill não teve oportunidade de levar a sua filha ao altar, daí ter pedido a Hoyt que assumisse noivado com Jessica. O casal radicalizou um pouco e marcou a cerimónia para a noite seguinte. Felizmente, o guarda-roupa de Sookie estava lotado de vestidos brancos pirosos que facilmente serviriam para a noiva. A cerimónia foi presidida por Andy e Sookie ouviu pela primeira vez os pensamentos de Bil… Sim, o vampiro doente já ecoa na cabeça da fada!
Bill pediu a Sookie que o matasse com a bola de energia, a única que a separa da vida enquanto fada e humana. Caso ela utilizasse este poder, poderia viver como sempre sonhou: como uma simples humana. Após uma conversa com o Reverendo Daniels, Sookie continua a querer ajudar Bill mas não da forma que ele deseja! Cava-lhe uma sepultura e mata-o com uma estaca improvisada. Por um lado concordamos que Bill não tinha o direito de pedir a Sookie que abdicasse da sua essência, por outro, ela sempre sonhou ser humana… Mas ela acaba por não desistir daquilo que verdadeiramente é.
Já Eric e Pam tiveram um final em grande! Matam Gus e apoderam-se do New Blood! Em pouco tempo ficam multimilionários (se já não o eram) e vêem o seu produto ser cotado em bolsa. Mesmo assim mantêm o Fangtasia (onde Ginger não deu o ar da sua graça) com Sarah na cave. Pois é… Quem quiser provar o seu sangue milagroso tem de pagar cem mil dólares por minuto! A jovem começa a alucinar com Steve… Tanto tempo fechada e prisioneira não poderia resultar em algo diferente, Sarah está doida!
Passaram três anos e dá-se uma cena melosa e demasiado radiante comparada àquilo a que fomos habituados… Todos seguiram com a sua vida… Sookie, grávida de um homem a quem nem vemos a cara, organiza um grande jantar para os seus amigos! Jason assentou com Brigette, tem três filhos e o quarto vem a caminho. Andy continua feliz com Holly e Adilyn permanece ao lado do seu Wade. Arlene continua ponderada (e nada histérica) ao lado de Keith. Jessica ultrapassou a morte do seu criador e ainda vive com o seu primeiro e grande amor: Hoyt. E assim se deu o viveram felizes para sempre!
Não gostei da ausência de Lafayette… Uma das personagens centrais de toda a trama merecia maior destaque nesta temporada. Mas não foi isso que aconteceu. Das poucas vezes que mostrou as plumas, Lafayette estava demasiado apagado! Terá ficado com James ou voltado à sua excêntrica vida de solteiro, uma história que poderia ter sido mais desenvolvida e que enriqueceria este final.
Não tenho muito mais a escrever… True Blood terminou de forma razoável, longe do seu auge e de forma demasiado convencional. Foi uma aposta arriscada dos guionistas, visto que grande parte dos seguidores da série não gostou deste final. Por cá, nós optámos por recordar o melhor de True Blood, momentos fantásticos não faltam!
Alexandra Leite
Pois bem, da minha parte fiquei muito decepcionada com este final, True Blood nunca foi uma série convencional e era essa linha que deveria ter seguido até ao fim, apostando no seu lado dark, um final cor de rosa, não me encheu as medidas.
Tenho várias coisas a apontar, começando pela atitude do Bill que decide que quer morrer e como quer morrer e a Sookie é obrigada a aceitar, ora, se ele é a favor da união entre um vampiro e um humano (como é notório quando insiste no casamento da Jessica com o Hoyt), qual era o problema dele em ficar com a Sookie? Acho isto tudo muito contraditório….., por causa dela querer ter filhos? Poderiam sempre adoptar não? E querer que ela o mate com a sua bola de luz e abdique daquilo que ela é, é de um egoísmo tremendo! Ainda bem que ela não foi na conversa dele!
Sem querer repetir pontos que o Rui já focou, concordo que deveria ter sido dado mais destaque ao Lafayette; quanto ao Jason deveria ter continuado igual, um Womanizer, o papel de homem de família cheio de filhos não têm nada a ver (ainda bem que a série ficou por aqui senão iria ser uma personagem muito boooriinnnnggggggg!). quanto às restantes personagens todas muito apagadas e tudo muito previsível.
Agora, quem não desiludiu, foram o Eric e a Pam….! A cena do Eric a conduzir com um carro cheio de cadáveres e a abanar a cabeça ao som da música…., adorei!!! Foi bom saber que da parte destes dois pouca coisa mudou e que ele e a Pam continuaram a gerir o Fangtasia.
Resumindo, acabar a série com todas as personagens “emparelhadas” com alguém e num ambiente de “and they lived happily ever after”, para mim não funcionou.
Agradecemos a todos os que acompanharam as nossas reviews… Encontramo-nos noutras séries?
Nota do episódio: – 8/10 (Rui) – 7/10 (Alexandra)
Nota da temporada: – 7.5/10 (Rui) – 6/10 (Alexandra)
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