O Derradeiro TOP 10 das Séries de Super-Heróis!
| 27 Abr, 2020

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A era dos super-heróis é rainha tanto no cinema como na televisão e há muitos anos que temos várias séries (tanto animadas como live action) nos canais e serviços de streaming norte-americanos. Umas melhores do que outras, obviamente, mas no meio de tantas, nem todas poderiam ser ouro televisivo.

Nos últimos anos, tem sido a The CW a reinar, em termos de quantidade, nas séries de super-heróis da DC Comics, com Arrow, The Flash, Supergirl, Legends of Tomorrow e Batwoman.crossovers todos os anos, as séries são renovadas com facilidade pelo canal. No entanto, sem dúvida que é a Netflix que reina neste mundo em termos de qualidade. Infelizmente, o gigante de streaming “foi obrigado” a cancelar todas as suas maravilhosas séries da Marvel, muito por causa do nascimento de outro serviço de streaming, a Disney+.

Este top foi escolhido pelos membros do Séries da TV e redigido por todos nós. Aqui estão as que para nós são as melhores séries de super-heróis deste século. Algumas já acabaram, outras continuam no ar, mas vejam, digam-nos a vossa opinião e partilhem connosco qual é a vossa favorita (seja deste top ou não!).

Daredevil (2015-2018)

Daredevil segue a vida de Matt Murdock (Charlie Cox), advogado durante o dia e justiceiro à noite, combatendo o crime nas ruas de Hell’s Kitchen, o bairro onde cresceu, em Nova Iorque. Matt, também conhecido por Daredevil, ficou cego após um acidente na infância, mas que lhe apurou os restantes sentidos. Talvez a melhor série da Marvel, é daquelas que deixam saudades. Cancelada depois de três temporadas, Daredevil consegue ser dinâmica, quer no seu enredo quer nas suas personagens.

A interpretação de Charlie Cox é, sem dúvida, o ponto alto da série, mas é pelas personagens secundárias bem escritas e pelos atores que as desempenham que a série consegue fazer o brilharete que consegue e distinguir-se de entre as restantes séries de super-heróis.

Jessica Jones (2015-2019)

Jessica Jones foi a segunda série de super-heróis da Marvel na Netflix e, para alguns, talvez seja uma das melhores, do género, lançadas pelo serviço de streaming. A isto ajuda muito a excelente performance de Krysten Ritter, que dá a vida à personagem principal. Jessica é uma detetive privada com super-poderes. Tem super-força e consegue bloquear o controlo de mentes. Teve uma breve carreira como vigilante, mas tudo mudou quando Kilgrave a obrigou a cometer um ato terrível. Desde essa altura, Jessica sofre de stress pós-traumático.

Muito complexa, Jessica não é aquela personagem boazinha e aborrecida (como temos em muitas séries), mas uma mulher que passou por muito, o que a marcou profundamente. Isso marcou as suas relações, tanto de amizade, como familiares e amorosas. A série teve três temporadas na Netflix, terminando o ano passado quando o gigante do streaming parou de criar conteúdos da Marvel. Os fãs ficaram muito desiludidos com o cancelamento, visto que era uma série com muita qualidade, boa história, bons atores, bons personagens (os vilões então!).

Nos últimos anos, foi das únicas séries com uma mulher como super-heroína. Mesmo vendo este artigo verão apenas duas séries com personagens femininas como protagonistas isoladas. Espero que isto abra um precedente (parece que sim, temos já Batwoman e agora Stargirl a estrear em breve).

Arrow (2012-2020)

Esta foi a história de um bilionário playboy que naufragou e em consequência disso passou cinco anos numa ilha (bem, quase), onde se tornou o vingador que voltou à sua cidade para corrigir todos os males que ela tinha. Oliver Queen (Stephen Amell) foi Green Arrow durante oito temporadas – umas melhores, outras piores. Contando, com uma enorme equipa de apoio por trás, Oliver viveu os seus dias a tentar salvar Star City de todos os vilões que por lá passaram, criando relações e uma rede de super-heróis pelo caminho para proteger o mundo.

Pois é, Arrow já terminou. Teve imensos altos e baixos e talvez, inclusive, se possa dizer que a qualidade que nos apaixonou a todos nas primeiras temporadas nunca mais voltou ao set do vigilante de capuz. De qualquer forma, Arrow tem uma razão muito simples para estar neste TOP: graças a esta série, hoje em dia temos um catálogo gigante de tantas outras do mundo da DC. Foi Oliver Queen quem nos introduziu a Barry Allen, a Kara Zor-El, às legends of tomorrow, todas! Quando finalmente estava pronto, deixou-os com um legado gigante: a de proteger o mundo que ele ajudou a reconstruir.

Mesmo com os seus tumultos entre as temporadas – as que funcionaram melhor e pior -, é inegável dizer que Arrow e todo o cast que foi rodando nesta série foram os pilares e os verdadeiros fundadores do universo DC que conhecemos hoje na televisão. Obrigada, Oliver Queen, you have not failed this universe.

The Flash (2014-presente)

Quando um acelerador de partículas causa uma enorme tempestade, o investigador Barry Allen (Grant Gustin) é atingido por um raio que o deixa em coma. Meses depois, ele acaba por acordar e acorda com um poder, a super-velocidade, o que faz com que seja capaz de se mover pela cidade a alta velocidade. Barry fica muito empolgado com os seus poderes, mas fica chocado ao descobrir que não é o único e que outros foram criados após a explosão do acelerador, tal como ele, e claramente nem toda a gente está a usar os novos poderes para praticar o bem.

Barry junta-se aos laboratórios S.T.A.R. e dedica a sua vida a proteger os inocentes. Por enquanto, apenas alguns amigos íntimos é que sabem que Barry é literalmente o homem mais rápido do mundo, o famoso Flash. A série é incrível, os efeitos especiais são brutais e os atores são muito bem escolhidos, não esquecendo que o enredo é bastante cativante. A ligação com Arrow também é fantástica, sendo das partes favoritas de todos os fãs deste universo e acho que Grant Gustin caiu que nem uma luva no papel de Barry Allen/Flash.

Esta é, atualmente, uma das séries de super-heróis que vale a pena ver e de que muita gente acaba por gostar. Quem começa a entrar neste universo não quer sair mais dele.

Batwoman (2019-presente)

Três anos após o misterioso desaparecimento de Bruce Wayne e do seu alter-ego da cidade de Gotham, acontecimentos inesperados levam a que a sua prima, Kate Kane (Ruby Rose), regresse a casa para enfrentar demónios do passado. Aquilo com que ninguém contava, no entanto, era que Kate se viria a tornar no novo símbolo de esperança para os cidadãos desta cidade, protegendo as ruas de Gotham sob a identidade da vigilante Batwoman.

Apesar das várias críticas a que a série foi sujeita antes sequer da estreia do seu primeiro episódio, Batwoman tem surgido como mais uma sólida adição ao universo criado por Arrow, que se tem vindo a expandir ao longo dos últimos anos. A série conta com um bom elenco e melhor storytelling, sendo carregada de forma significativa pela sua própria narrativa e personagens cativantes. Não se esconde de temas desconfortáveis, ainda que isso não a defina, e não tem medo de ser um pouco mais negra que as suas irmãs. Do seu repertório fazem ainda parte cenas de ação extremamente bem coreografadas, assim como um tom e identidade visual e sonora muito próprios.

Por fim, resta apenas dizer que Batwoman se tem vindo a superar ao longo desta sua 1.ª temporada, produzindo, de forma consistente, um bom episódio atrás do outro. Tem sido, sem qualquer sombra de dúvida, uma surpresa agradável neste universo já conhecido e, com um futuro bastante promissor à sua frente, recomendamo-la a qualquer um disposto a dar-lhe uma oportunidade.

The Punisher (2017-2019)

Frank Castle (Jon Bernthal) surge primeiro numa temporada de Daredevil, antes de ter conquistado a sua própria série. Se Daredevil já brilhou por apresentar um lado mais negro dos super-heróis, The Punisher leva isso a um novo nível apresentando-nos um anti-herói. Frank Castle não olha a meios nem a mortes para ver feita justiça e é isso que procura na 1.ª temporada.

É uma série bruta e crua, mas com grande desenvolvimento de personagens, além de que vemos Frank a matar muitas pessoas e a ter cenas de luta extraordinárias, mas não deixamos de nos ligar muito a ele porque, aconteça o que acontecer, Frank ainda segue um código moral. É abordado o lado mais negro da psique humana e o que somos capazes de fazer quando expostos a certas condições extremas. No total a série tem duas temporadas, a primeira melhor que a segunda, mas qualquer uma vale a pena, sendo a continuação do universo criado em Daredevil, contrastando com da leveza das séries de super-heróis da The CW.

É muito interessante estudar Frank como personagem principal. Como qualquer série da Marvel, tem os seus easter eggs para fãs das BD’s e ainda um mantra que ficou imortalizado: “One batch, Two Batches, Penny and Dime”. Podem também contar com uma boa banda sonora e uma excelente realização, especialmente nas cenas de ação.

Cloak & Dagger (2018-2019)

Cloak & Dagger tem como cenário a mítica cidade de Nova Orleães, nos Estados Unidos, e dá a conhecer a história de Tyrone “Ty” Johnson (Aubrey Joseph) e Tandy Bowen (Olivia Holt), dois adolescentes unidos por uma noite fatídica que partilharam na sua infância e que originou os seus poderes. Esta é uma série de super heróis completamente diferente de todas as outras, pela sua temática, pelo peso das suas storylines e pelos próprios poderes de Ty e Tandy, que são super originais e mágicos.

Os protagonistas têm uma dinâmica de power duo a que não estamos habituados, já que por norma existe um só herói principal. “Tyrandy” são perfeitos para quem gosta de duplas cujos membros são opostos, mas absolutamente complementares, um pouco como almas gémeas. A forma como eles trabalham juntos é, sem dúvida, a parte mais interessante da série (estando longe, no entanto, de ser a única). Lida com assuntos que poucas séries de adolescentes se atrevem a pisar, alguns tão pesados que conseguem ser algo desconfortáveis (como o tráfico humano e o suicídio). As personagens, os temas e a própria cidade estão todos interligados entre si num enredo incrível – e, tecnicamente, este é também um dos produtos mais sedutores dos estúdios da Marvel, tendo em conta o seu baixo orçamento. Cloak & Dagger é uma série para fãs de super-heróis, de fantasia e magia, de temas sérios e relevantes, de séries de adolescentes e para quem gosta de uma boa ship.

Apesar do cancelamento, foi a tempo de nos oferecer um final satisfatório e ainda uma cameo em Runaways que deixou qualquer adepto de teen superheroes em êxtase, dando um cheirinho do quão épico seria um projeto que unisse as duas equipas – algo que já aconteceu nos comics sob o nome de Marvel’s Vigilantes. Mas hey, a esperança é a última a morrer e, por enquanto, quem ainda não conhece Tandy e Tyrone ainda vai muito a tempo de se apaixonar pela sua história!

The Boys (2019-presente)

Baseada na banda desenhada homónima, The Boys explora uma visão diferente do que estamos habituados a ver numa série deste género, imaginando um mundo onde os super-heróis abraçam um lado mais sombrio da fama e têm contas nas redes sociais, equipas de produção durante os salvamentos e níveis de popularidade a manter e onde os bons da fita são um grupo de vigilantes conhecidos como The Boys, que querem derrubar super-heróis corruptos e que colocam a fama acima do bem-estar das pessoas.

A série mostra as vertentes positivas e negativas de se ser super-herói no mundo moderno e de que forma isso tem impacto em cada personagem, com um elenco que não desilude nem um bocadinho. Esta é uma série não aconselhada aos mais sensíveis, apresentando lutas sangrentas, cenas violentas e abordando assuntos delicados como o assédio sexual, ao mesmo tempo que incluo um pouco de humor negro e diálogos sarcásticos. Tudo isto numa produção fantástica dos estúdios da Amazon.

Smallville (2001-2011)

Só mesmo os mais distraídos é que nunca ouviram falar no super-herói mais famoso de todos os tempos, o Super-Homem. Pois é, depois de uma longa saga imortalizada no cinema, Smallville trouxe-nos a história de Clark Kent (Tom Welling) ao pequeno ecrã para contar como era a vida do personagem antes de se tornar o grande herói que todos conhecemos. De 2001 a 2011, com um total de dez temporadas, a série mostrou-nos o crescimento de Clark à medida que este vai descobrindo os seus poderes até se tornar o protetor do mundo.

Clark e os seus amigos passam por várias aventuras que os levam ao encontro de personagens icónicas dos quadradinhos. Ao longo da série conhecemos personagens como Lois Lane, Lana Lang, Jimmy Olsen e até Lex Luther. Mas também somos apresentados a novas personagens como Chloe, cujo sucesso na série fez com que esta fosse transportasse para a banda desenhada.

Como o sucesso foi tão grande, é justo dizer que Smallville foi ainda o grande precursor de séries como Arrow, The Flash e todo este universo de super-heróis que tem dominado a televisão nos últimos anos. Justo então será dizer que a televisão de hoje certamente não seria a mesma sem Smallville.

Gotham (2014-2019)

Gotham surgiu em 2014 e teve o seu fim em 2019. Inspirada pelo mundo de Batman, a série traz-nos até aos dias de James Gordon (Ben McKenzie) enquanto jovem detetive em Gotham City. Há todo um percurso que tanto ele como Bruce Wayne (David Mazouz) vão percorrer durante todas as temporadas. James Gordon terá que perceber a sua forma de ser e de acreditar na justiça, tem de mudar ou será engolido pela cidade e Bruce Wayne vai aprender a lidar, enfrentar e superar a noite em que os seus pais foram assassinados.

Mas aquilo que verdadeiramente prende em Gotham são os seus vilões e todo o seu caminho até se tornarem naquilo pelo que são conhecidos nas comics e filmes. Se há personagens que poderiam dar mais (até porque há uma certa altura em que parece que surgem só porque sim, só durante um episódio); por outro lado, existem aquelas que permanecem durante toda a série com algumas delas a mostrarem, por vezes, até um lado humano. Oswald Cobblepot, Edward Nygma e, principalmente, Jerome Valeska/Jeremiah Valeska são excelentes razões para mergulhar no mundo obscuro de Gotham. A fotografia da série está muito boa, assim como a banda sonora; tudo isto faz-nos passar a sensação daquilo que Gotham City é.

A última temporada foi a mais negativa, pois quiseram – ou tiveram porque, pelos vistos, a série esteve para ser cancelada, mas conseguiu ganhar uma 5.ª temporada para acabar – fazer a história andar muito depressa e as coisas assumiram um ritmo anormal com tudo a parecer muito embrulhado e confuso. Porém, a série acaba como devia, com o aparecimento do cavaleiro negro.

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