The 100 – 02×16 – Blood Must Have Blood – Part 2 (Season Finale)
| 15 Mar, 2015

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Contém Spoilers!

Com uma temporada revolucionária e algo criticada, The 100 chegou ao fim… por agora! Apesar das baixas audiências e dos rumores de cancelamento, a CW foi inteligente e renovou uma série em que investiu seriamente nesta segunda temporada. Sei que estou a repetir isto pela enésima vez, mas The 100 teve uma evolução francamente positiva nesta temporada e promete regressar ainda melhor, promessa deixada pela pouca informação lançada pela demanda de Jaha.

Finalmente Clarke assume os seus erros e admite, perante a mãe, que nem sempre pertence aos good guys. Pois é… com a traição de Lexa, tornou-se extremamente difícil salvar o povo do céu que permanece no corredor da morte de Mount Weather. Quando a loira chega junto de Octavia, abre-se a porta e quem está do outro lado? Jasper, Maya e Bellamy. Apesar da alegria do reencontro, a missão que era difícil, tornara-se impossível e não há tempo a perder. Com a ajuda de Monty e Bellamy, Clarke vai até ao centro de comando do bunker e tenta chantagear Cage com Dante. Sim, a loira tem o pai do presidente, mas mesmo assim ele não cede e Clarke acaba por matá-lo. Com Cage enfurecido e a ameaçar a vida de Abby com a extração dolorosa de medula, e não havendo outra alternativa porque Octavia também estava prestes a ser executada, Clarke e Bellamy inundam todo o edifício com radiação matando todos os que lá se encontram. É aqui que Clarke revela ser muito semelhante a Lexa, a desaparecida, independente de inocentes ou não, ela tem de matar para assegurar que o seu povo respira mais um dia.

De toda esta situação, quem fica mais revoltado é Jasper… a sua amada morreu. Aliás, todos os inocentes, incluindo todos aqueles que ajudaram os jovens a esconderem-se da ira de Cage, morreram. A grande questão aqui não era “como” morreram, mas sim “quando” iam morrer. Sem qualquer tipo de imunização contra a radiação, caso não morressem ali, morreriam algures à superfície. É mais que óbvio que Clarke não aguenta mais mortes nas suas mãos, se bem se lembram, ela tem vindo a acumulá-las desde a primeira temporada. E, já no Camp Jaha, ela recusa-se a entrar e despede-se de Bellamy antes de partir para o desconhecido. Era-lhe de todo impossível enfrentar os sobreviventes do cativeiro sem se lembrar das dezenas de inocentes que matou em Mount Weather.

No enredo secundário, e de introdução do potencial inimigo da próxima temporada, encontramos Jaha e Murphy. Lá seguem eles de barco em direção ao desconhecido. Quando avistam terra, eis que seres estranhos atacam o barco, um dos figurantes cai e é engolido e, para saciar a fome do monstro, Jaha atira o outro figurante para a água. Confesso que não foi apenas Murphy que ficou assustado com a atitude de Jaha, cada vez mais este senhor me impressiona. É verdade que ele sempre foi um pouco egocêntrico, mas matar assim tão gratuitamente apenas para se salvar? Já na misteriosa ilha, Murphy está demasiado ferido para seguir o drone… e lá vai Jaha! Por seu lado, quando Murphy acorda consegue entrar no peculiar farol e encontra uma mansão de luxo com uma dispensa recheada de álcool e alimentação militar! Depois de se fartar, esbarra num televisor que passa um vídeo onde um homem menciona que “ela” ficou louca e suicida-se! Já Jaha chega a uma mansão rodeada de drones e, quando entra, encontra uma inteligência artificial que assume uma figura feminina e que, para seu espanto, além de saber o seu nome, têm na divisão seguinte uma bomba, talvez aquele em que o ex-chanceler aproveitou para viajar para a Terra.

Por aqui terminou o season finale com a promessa de uma terceira temporada completamente renovada e com enredos frescos e interessantes, Voltaremos a ver Lexa e o seu povo? Ou Jaha e a misteriosa mulher digital destrui-los-ão? De momento não vale a pena ficar a matutar no assunto… voltamos a ver-nos na próxima temporada, com ou sem bomba! Que a qualidade continue a crescer e que Octavia nos mostre mais do seu kong fu!

Nota de episódio: 9/10

Nota de temporada: 8.5/10

Rui André Pereira

PS: Ia-me esquecendo da morte bem merecida de Cage! Foi linda, não foi?

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