7 Razões para ver… The Good Wife
| 05 Mar, 2014

Publicidade

Se muitas vezes devo agradecimentos às minhas amigas por me terem apresentado a determinada série, o facto de ver The Good Wife devo-o a mim mesma. O drama político/legal tem vindo a conquistar-me de uma maneira que não esperava numa série destas. De alguma forma, a série faz-me lembrar muitas vezes da própria relação Bill/Hillary Clinton, mas isto foi só um desabafo.

Será que consigo convencer alguém a ver? Vou tentar:

1. As muitas nomeações (e alguns prémios): 

Aclamada pela crítica, The Good Wife teve inúmeras nomeações a prémios tão importantes como os Emmys e os Golden Globes. Julianna Margulies já levou prémios para casa e o mesmo aconteceu com alguns actores convidados e com Archie Panjabi, premiada como Actriz Secundária nos Emmys de 2010. Nunca recomendaria a série apenas pelas críticas ou prémios, mas é inegável que é sempre de valorizar. Como curiosidade, TGW tem uma classificação de 8,2 no IMDB.

2. Os casos defendidos e os julgamentos no tribunal:

Ainda eu era miúda e já achava que seria giro ser advogada por causa do que via nas séries. Não me tornei advogada, mas se as coisas fossem como o que vemos na série, adoraria sê-lo. Se muitas vezes o defeito de uma série é que os casos não prendam, não correm esse risco com The Good Wife. Os casos envolvem-nos, fazem-nos escolher lados e, não raras vezes, deixam-nos a reflectir em dilemas morais ou éticos. Mas confesso que a minha parte preferida é quando os casos vão a tribunal. Quando os advogados jogam sujo para ganharem, quando levantam objecções, quando as coisas fiquem mesmo ‘feias’. E não tenho um advogado preferido, gosto de ver qualquer um deles é tribunal, são todos fantásticos.

3. Will, Diane e a amizade dos dois:

Diane é ‘a’ personagem ‘forte’ feminina. Não que Alicia ou Kalinda não o sejam, mas… Pronto, eu gosto muito da Diane. Ela é democrata, não gosta de armas (tal como eu, embora num apocalipse esquecesse essa ideia 😛 ) e é uma mulher bem sucedida. O Will é o meu personagem preferido da série e eu raramente escolho um personagem masculino em detrimento de uma feminina, mas o Will tem piada. A Diane também e os dois têm uma química bestial como amigos e colegas de trabalho. É a minha relação preferida da série, embora às vezes eles se tenham esquecido de honrar essa amizade, embora acabem sempre por resolver as coisas. E é bom ver uma amizade entre um homem e uma mulher numa série que não se torne numa relação amorosa. Aqui podemos ter a certeza em relação a isso.

4. Os melhores convidados especiais da televisão em grandes papéis:

Este item alia duas coisas fantásticas. A primeira, excelentes personagens – interpretadas por actores de quem já era fã por outros trabalhos, na sua maioria, e outros que passei a admirar – e a segunda, papéis igualmente brilhantes. Ora bem, destaco sobretudo Martha Plimpton (a minha fantástica croma de Raising Hope) e o grande Michael J. Fox (de Family Ties, uma série que vi durante a minha infância e adolescência). A Martha tem um registo fantástico e Michael ‘encorpora’ no seu personagem a doença de Parkinson, de que sofre na vida real. Também adorei as participações de Maura Tierney (a Abby de E.R.), da Lisa Edelstein (House), da Amanda Peet e da Mamie Gummer, uma das filhas de Meryl Streep e que sem dúvida herdou o talento da mãe para a representação. Sem dúvida que as guest stars desta série estão à altura. Não há para mim série nenhuma que tenha melhores convidados.

5. O despique Lockhart/Gardner e Florrick/Agos & Associates:

Gosto muito desta storyline da saída da Alicia e do Cary da Lockhart/Gardner para formar uma firma deles. Desde o início que me agradou e cada vez mais, devo dizê-lo. Eles são o novo Will e Diane, estão a tentar traçar o seu próprio caminho e a arriscar. Tudo isto se tornou ainda mais interessante quando eles começaram a ser descobertos e começou o ataque mútuo entre as firmas. Tornou-se pessoal, com o Will a sentir-se ‘traído’ pela Alicia, com a Alicia a retaliar as sacanices dele… Quanto mais pessoas se metem ao barulho, mais interessante se torna. David Lee, Diane, Cary, o outro Carey… Kalinda, Robyn… Cada um escolheu lados. Alguns foram mais óbvios acerca disso, outros jogaram dos dois lados do campo enquanto puderam… E o melhor é que tentam derrotar-se uns aos outros com base nos truques ‘legais’ que conhecem. Esta série é um verdadeiro curso sobre como é possível usar a lei para a contornar a nosso favor.

6. Cada temporada é melhor do que a anterior:

Não vou durar a pílula e vou confessar que as duas primeiras temporadas da série demoraram um bocadinho a passar e que pensei em desistir. Mas a partir da 3.ª temporada, as coisas começaram a aquecer. Em termos da história pessoal dos personagens e suas relações, os próprios casos passaram a prender muito mais a minha atenção… E chegou a um ponto em que a série se tornou uma das minhas preferidas e estou muito contente comigo própria por nunca ter desistido de a ver.

7. Os momentos divertidos:

O facto de ser uma série dramática não quer dizer que não possa ter excelentes momentos cómicos. Kalinda é mestre nisso, com a sua personalidade particular. Will também, quando se lembra de arranjar namoradas meias reles (mas eu gosto que tenha namoradas reles. Ele tem um ar muito certinho, mas é um rebelde de coração :P) Todos os personagens têm os seus momentos cómicos, inclusivé Alicia quando já bebeu uns copos a mais; a investigadora Robyn, que procura a ‘aprovação’ de Kalinda. Já não me lembro exactamente das cenas, mas confesso que hoje já me ri como uma perdida a ver um episódio desta 5.ª temporada.

Resta-me esperar ter deixado algum de vocês curioso!

Publicidade

Populares

calendário estreias posters grid maio 2025

Sirens Julianne Moore

Recomendamos

Séries da TV
Este Site Usa Cookies

Este site usa cookies para melhorar a experiência do usuário.Cookies são pequenos arquivos de texto colocados no seu computador pelos sites que consulta. Os sites utilizam cookies para ajudar os usuários a navegar com eficiência e executar certas funções.