El Cuerpo en Llamas (Burning Body ou Corpo em Chamas) é uma minissérie da Netflix protagonizada por Úrsula Corberó (La Casa de Papel) e baseada numa história real. É aquele misto entre documentário, mas com uma margem criativa grande – como foi Narcos, por exemplo – e conta a história de Rosa, uma mulher cujo namorado aparece morto num carro queimado e as suspeitas caem sobre ela e sobre o seu amante.

Este primeiro episódio dá-nos o contexto que já existe na sinopse da série e apresenta-nos os principais intervenientes, Rosa, e a luta pela custódia da filha com o seu ex-marido, e o seu amante Albert (Quim Gutiérres), que inclusive vão juntos a uma festa da polícia. Trata-se da história real de um crime que aconteceu em Barcelona em 2017 e que chocou Espanha.

Úrsula mostra um outro lado diferente, enquanto atriz, do que vimos em Casa de Papel, num registo de menor ação, maior emoção, mas também manipulação. De resto, não se passa muita coisa, tendo sido um episódio calmo e que me leva a questionar se há história suficiente para oito episódios ou devia ser um pouco mais curta. Claro que pode ter sido apenas o piloto e que o ritmo acelere agora que a investigação vai começar.

Se gostas de true crime e de séries como Narcos ou American Crime Story, que contam casos reais, mas com um pouco de ficção, então vais gostar de Burning Body. Quanto a mim, devo ficar por aqui. Apesar de gostar deste tipo de histórias, não fiquei particularmente cativado no primeiro episódio e já com tanto para ver, devo deixar esta série de lado. Não que tenha sido má, mas o problema com o ritmo criou algum desinteresse. No fundo, no primeiro episódio, pouco mais se passa do que as duas linhas da sinopse da série. Só que ler essas duas linhas demora meia dúzia de segundos e ver este episódio demora uma hora. Há potencial, pelo que pode valer o investimento, e se fores ver a classificação no IMDB, há uma tendência crescente.

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