Blindspot – 05×02 – We Didn’t Start the Fire
| 18 Mai, 2020

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[Contém spoilers]

Depois de um primeiro episódio arrebatador, talvez pela saudade e nostalgia de vermos estas personagens novamente no ecrã, este não me convenceu. Parece ter sido uma série de eventos para encher 45 minutos e os nossos protagonistas acabam quase exatamente onde começaram. Confesso que para uma temporada mais curta não esperava episódios sem grande avanços. Diria que o maior avanço feito foi termos descoberto o primeiro nome de Patterson. Sim, finalmente sabemo-lo e agora todos percebemos porque é que ela nunca o usava.

Agora que já fiz uma crítica numa perspetiva macro de não contribuir para o avanço da história, podemos falar do que correu bem, porque afinal de contas qualquer episódio com a presença de Bill Nye, “the Science Guy”, é bom. Desde o começo que a presença de Bill a fazer dele próprio tem sido uma mais valia desta série e traz-nos sempre uma leveza divertida ao episódio. E parece que todos aqueles anos a improvisar experiências científicas lhe valeram boas habilidades de improvisação que deram jeito para este episódio. Espero que não tenha sido a última vez que o vimos no ecrã, mas temos que nos preparar para essa situação. Pelo menos a sua presença deu-nos o primeiro nome de Patterson (e que estranho chamar William a uma rapariga!).

Jane acaba por ter um papel mais de background neste episódio depois de uma boa decisão de deixar ser Patterson, mesmo num estado mais emotivo, a ir com Kurt. Zapata continua a fazer parte da equipa, mas não me convence. Acho que todo o arco dela foi um pouco apressado e mal construído. Neste episódio acaba por se ligar com Rich, que está emocionalmente frágil, e fica-lhe bem, mas parece pouco credível para a sua personagem, nesta fase. Quero com isto dizer que há uma semana ela estava furiosa e a culpar a equipa pela morte de Reade e de repente já ultrapassou isso.

Quanto a Madeline, continua a sua perseguição ao espião, ou espia, e quase que a encontrou, mas graças a um último esforço de Brianna, que depois de apanhar Afreen em flagrante a decide ajudar, tendo sido ela própria apanhada. Quanto ao seu futuro, ou não o tem porque está morta ou acabará por contar a Madeline que era Afreen a ajudá-los. De Afreen a Weitz vai uma distância muito curta para os nossos protagonistas ficarem sem ajuda interna.

Em suma, foi um episódio com os seus altos e baixos. Entretém, mas não fica na memória, a não ser o nome William.

E vocês, gostaram? O que acharam do primeiro nome de Patterson?

Raul Araújo

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