Curiosidades: Black Mirror
| 08 Mai, 2025

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Continuamos a trazer curiosidades sobre as tuas séries favoritas e desta vez vamos dar-te a conhecer algumas sobre Black Mirror:

1. O nome Black Mirror é uma referência à imagem preta que podemos ver em qualquer aparelho, como televisões, tablets ou telemóveis. Para Charlie Brooker, o criador da série, parece-se com um “espelho negro” e “há algo de frio e aterrador” nisso.

2. As ideias de Brooker para os episódios surgem frequentemente na sequência de conversas que tem ou simplesmente quando vai dar uma corrida e já foi referido pelo próprio que a sua tendência para imaginar o pior cenário possível é bastante útil em termos criativos. O seu método em relação ao desenvolvimento da série passa por descrever à argumentista que é o seu braço direito os enredos dos episódios, com todos os detalhes possíveis, incluindo as reviravoltas inesperadas e os aspetos mais brutais do conceito. Se a reação é de choque ou de incredulidade, Brooker sabe que está no caminho certo. Se a reação é de aceitação, Brooker acredita que tem que ser ainda mais ousado, porque a intenção é deixar mesmo os espectadores de boca aberta.

3. Algumas pessoas encaram Black Mirror como sendo anti-tecnologia, o que não agrada ao criador, que é um grande fã de tecnologia no geral. Adicionalmente, na maioria dos casos, não é a tecnologia em si a responsável pelas coisas más que acontecem na trama, simplesmente potencia as fraquezas dos personagens.

4. Alguns episódios são passados num futuro mais distante do que outros, o que significa que a tecnologia está fora do nosso alcance. No entanto, o episódio de estreia da 2.ª temporada, Be Right Back, protagonizado por Hayley Atwell e Domhnall Gleeson, espelha a realidade. Não da mesma forma que na série, mas a ressuscitação digital já é possível, através da manipulação digital de registos de som e imagem da pessoa morta.

5. O último episódio da 3.ª temporada, Hated in the Nation, foi inspirado numa experiência pessoal de Brooker relacionada com ódio online. Em tempos, ele escreveu um artigo satírico num jornal inglês de distribuição nacional onde apelava ao assassinato de um político. Depois de o artigo ter sido publicado, Brooker foi confrontado com um nível de ódio nas redes sociais ao qual não sabia como lidar. Isto é refletido no episódio, com os comentários online a afetarem grandemente as vidas dos personagens. A ideia era gerar uma discussão sobre cultura do cancelamento e responsabilidade.

6. Apesar de a generalidade das críticas serem favoráveis, tal como qualquer série, Black Mirror também recebeu algumas menos boas. Numa delas, o crítico sugere, em brincadeira, uma ideia para um novo episódio sobre o uso excessivo do telemóvel. Brooker gostou e usou a premissa para Playtest, protagonizado por Wyatt Russell, o episódio 2 da 3.ª temporada. A trama centra-se num americano que se vê com falta de dinheiro e por isso inscreve-se para testar um jogo, mas as emoções revelam-se demasiado reais.

7. Black Mirror tem agora uma versão literária. O primeiro livro de uma programada trilogia já foi lançado e conta com alguns autores conhecidos da ficção científica, como Cory Doctorow.

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