Os melhores bosses das séries
| 13 Out, 2018

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Já aqui se falou de tantos temas até à exaustão (há mesmo alguns dos quais não nos fartamos), mas a verdade é que nunca nos tínhamos debruçado sobre bosses. Para aqueles de nós que trabalham, todos temos patrões ou chefes, sejam eles melhores ou piores. O mesmo acontece nas séries, claro está, com os nossos personagens, e é precisamente sobre os melhores bosses que vamos falar nesta crónica. Quem dera que os da vida real fossem todos como estes!

Barney Raising Hope

Barney Hughes [Raising Hope]: Barney, o gerente do Howdy’s Market, é praticamente um santo por aturar as maluqueiras de Jimmy e de Frank, ainda para mais porque não me parece provável que este último arranjasse trabalho em mais algum lado. Bem, não é só as maluquices daqueles dois, porque quem lida com Jimmy sabe que, mais cedo ou mais tarde, tem de levar também com a sua família. Barney leva tudo com tranquilidade e é um chefe bastante simpático e acessível.

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Cal Lightman [Lie To Me]: Cal é um génio e exemplo na sua área; neste caso é quase um detetor de mentiras com duas pernas, sendo capaz de analisar qualquer pessoa a uma velocidade impressionante e quase sem errar sobre se estão a mentir ou a dizer a verdade. É um chefe difícil para ter e não será, decerto, para toda a gente, mas se conseguires ultrapassar aquele humor de pôr o subordinado desconfortável com a sua honestidade brutal é extremamente divertido e lúdico. É de certeza um dos bosses que mais gostava de ter desta lista! Para dar o toque mais pessoal, real e emotivo, a relação que tem com a sua filha e com Foster servem para nos ver o outro lado de Cal, tanto a nós como aos seus subordinados.

 Cam Saroyan Bones
Camille Saroyan [Bones]: Não invejo nada o trabalho de Cam. Lidar com todas aquelas mentes científicas que por vezes parecem não saber lidar com o mundo real tem muito que se lhe diga. Ser chefe de Brennan não deve ser nada fácil – porque sabemos o quanto a antropóloga consegue ser exigente e sem papas na língua, mesmo com aqueles que estão hierarquicamente acima dela – e de Hodgins também não, porque já o testemunhámos a fazer demasiadas experiências não autorizadas que podiam acabar mal. Cam tem refrear tudo isto, enquanto se preocupa em seguir as regras, coisa em que os outros nem sempre parecem muito interessados. Assim, ela pode ser muitas vezes vista como uma desmancha-prazeres, mas a verdade é que Cam acredita na sua equipa e se preocupa com cada um deles. Ela pode ter ido para o Jeffersonian atraída pelas instalações fantásticas, mas aquele trabalho não tardou a tornar-se bem mais do que isso.
Capitão Montgomery Castle
Capitão Roy Montgomery [Castle]: Roy Montgomery foi durante muito tempo o capitão da esquadra onde Castle e Beckett trabalhavam e, desde cedo, conquistou um lugar no coração dos fãs ao ser sempre bem disposto, com sentido de humor. Afinal de contas não são todos os que aceitariam a parceria com Castle tão facilmente como ele. Ao longo das temporadas vamos gostando cada vez mais dele ao perceber também a relação próxima que tem com Kate, mas é devido ao final da sua participação que conquista um lugar nesta lista. Depois de se descobrir que Roy fez um acordo com o homem responsável pela morte da mãe de Beckett para a manter afastada da investigação, parece que ele vai cair em desgraça, no entanto o acordo foi apenas para manter a sua própria família a salvo, assim como Beckett. Para terminar em beleza, decide fazer um final stand em que envia ficheiros que traziam luz sobre o caso, enquanto confronta o assassino, acabando por morrer neste confronto. Pode ter saído da série, mas nunca saiu dos nossos corações como o melhor capitão que a esquadra teve!

Irmã Julienne Call the Midwife

Irmã Julienne [Call the Midwife]: Encarregada de gerir a Nonnatus House, a Irmã Julienne é o verdadeiro exemplo daquilo que deve ser uma líder. Ela leva o seu trabalho muito a sério, com grande responsabilidade, e é uma pessoa extremamente competente e razoável, a verdadeira voz da razão. Se as freiras são, muitas vezes, conhecidas por serem austeras, isso não se aplica a ela. A Irmã Julienne é generosa e alguém com quem todos aqueles que com ela trabalham sabem que podem contar em caso de necessidade, quer se tratem de questões de trabalho ou de problemas pessoais. É precisamente com essa generosidade que trata também as suas pacientes, que têm nela uma parteira experiente. Não há dúvidas de que ela é a pessoa ideal para o cargo que ocupa.

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Jason Gideon [Criminal Minds]: Gideon foi o primeiro chefe da equipa de Criminal Minds e, logo no primeiro episódio, há algo que se torna claro, é um génio e um dos melhores profilers que existem. Gideon conquista um lugar nesta lista não pelo seu grande relacionamento com os subordinados, nem por uma grande capacidade de liderança, mas sim pela genialidade e exemplo que coloca no seu cargo. Quem nunca quis ter um líder que fosse possível admirar e com capacidade muito superiores? É fácil respeitar estas pessoas e é um pouco a relação que a equipa tem com ele, exceto Reid, que, por sua vez, também é um génio com um QI muito elevado, algo que traz alguma bagagem emocional e dificuldade em lidar com as pessoas. Isto é algo com o qual Gideon se identifica e portanto dá-lhe um tratamento e ajuda especiais, o que contribui para vermos outro lado deste boss.

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Leroy Jethro Gibbs [NCIS]: Gibbs é um antigo militar e esse passado é-nos transmitido logo desde a sua postura e personalidade, sempre muito rígido, com – o que nos pode parecer inicialmente – um toque de distância emocional. No entanto, é só uma fachada inicial, porque Gibbs importa-se, mais do que muitas outras personagens que andam por aí, e tenta tudo para conseguir resolver os casos e aplicar a justiça. Numa série tão longa como NCIS vão surgindo diversos problemas pessoais a cada membro da equipa e a maneira como Gibbs lida com isso é o que lhe conquista um lugar nesta lista. Muitas vezes Dinozzo recorre a Gibbs – que é como um pai para ele – quando tem algum problema e, a maioria das vezes, Gibbs, com poucas palavras, faz com que chegue à solução por ele próprio, ou seja, o conceito de empowering bem aplicado!

Mary Crawley Downton Abbey
Mary Crawley [Downton Abbey]: Nunca fui grande fã de Mary, mas não deixo de lhe reconhecer alguns méritos e a sua relação com Anna é mesmo uma das minhas facetas preferidas no que respeita à personagem. Anna é a criada (não gosto nada desta palavra) pessoal de Mary, mas a verdade é que a mais velha das filhas dos Crawley mostrou para com ela uma generosidade e preocupação que dedicou a poucos ao longo da série. Quando Anna esteve presa, a aguardar julgamento por suspeita de ter assassinado o homem que a violou, Mary visitou-a na cadeia e, mais tarde, quando teve problemas a engravidar, e já durante a gravidez também, Mary garantiu que ela tinha os melhores cuidados médicos. Pode não parecer nada de especial e algo que qualquer pessoa decente faria por outra, mas estabeleceu-se mesmo uma relação especial entre as duas e que só quem viu a série percebe.
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Richard Webber [Grey’s Anatomy]: Muito tempo depois de Richard ter deixado de ser o Chefe de Cirurgia, continuava a vê-lo como a figura máxima de autoridade naquele hospital e sei que muitos dos fãs sentem o mesmo. Isto acontece porque Richard é muito mais do que um simples chefe, sendo também uma espécie de figura paternal para aqueles que com ele trabalham. Ele sabe dar ordens, sabe orientar os seus médicos, mas é também um homem de grande coração, sempre com uma palavra amiga, pronto a incentivar os outros a serem melhores. Richard aceita que as pessoas têm defeitos, porque sabe que ele também os tem e procura tratar todos com a maior justiça. Além disso, é um bom professor que foi capaz de ensinar outros a serem excelentes cirurgiões e foi um verdadeiro modelo para Bailey, que assumiu o cargo dele na chefia. Bailey também pode ser muito boa naquilo que faz, mas ninguém suplanta Richard, para mim.
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Teresa Lisbon [The Mentalist]: Teresa é uma mulher muito orientada para os objetivos e o seu sentido de justiça e moral fazem com que simpatizemos logo com ela. É uma pessoa de quem é muito fácil gostar e não somos só nós que sentimos isso, mas também os seus subordinados. Vários pontos a seu favor é a relação com Patrick Jane. Nem todas as pessoas seriam capazes de aturar os caprichos e humores de Jane, por muitos resultados que este traga. A dinâmica entre os dois é sempre muito divertida, mas mesmo nos momentos de discussão fica percetível o carinho que ambos sentem um pelo outro. Teresa entra nesta lista pela sua devoção ao trabalho e a sua boa relação com a equipa.
Quais são os teus bosses favoritos das séries, aqueles que trocavas de bom grado com o patrão da vida real? Partilha connosco!
Diana Sampaio e Raul Araújo

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