Feel Good – 01×01 – Episode 1
| 21 Mar, 2020

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Feel Good é a nova comédia dramática britânica criada por Mae Martin e Joe Hampson e realizada por Ally Pankiw para o Channel 4 do Reino Unido e transmitida a nível internacional pela Netflix, onde já estão disponíveis os seis episódios com 25 minutos cada da 1.ª temporada.

A série conta a história de Mae (Mae Martin), uma rapariga canadiana que foi viver para Inglaterra para poder vencer a toxicodependência. Mae faz comédia de stand up num bar e numa dessas noites conhece George (Charlotte Ritchie). A conexão que ambas têm é visível neste piloto sendo o digno vencedor do enredo.

É o tipo de série cringe comedy e faz lembrar o estilo de Fleabag. Não é de todo o meu género de série, há demasiados momentos sociais muito awkward e desnecessários, mas é de facto aclamada pela crítica.

A premissa conta a história de Mae e George que três meses depois de se conhecerem vão viver juntas; conhecemos Phil (Phil Burgers) colega de quarto de George que sofre de depressão e é estranho. Depois existe Maggie (Sophie Thompson), que conhece Mae numa reunião de Narcóticos Anónimos e cinco minutos depois torna-se sponsor de Mae. Por fim, é nos apresentada Linda (Lisa Kudrow), a mãe de Mae, sim a nossa querida Phoebe de Friends. Tenho de admitir: foi surpreendente voltar a ver Lisa, que nos cinco minutos da sua presença no episódio nos faz ver que existem pais completamente variados do juízo, e que não há ninguém melhor que ela para mostrar isso.

Acontece tudo muito rápido. Há pilotos de 50 minutos que demoram muito até se conseguir perceber a história, as personagens e onde o resto da série vai levar; e depois há pilotos como este que mostram logo tudo porque nos primeiros cinco minutos Mae e George conhecem-se, beijam-se e vão morar juntas. No dia seguinte George conhece os pais de Mae pelo Skype e descobre que Mae é toxicodependente.

No primeiro episódio de Feel Good tudo escalou demasiado rápido, em que o espectador fica demasiado assoberbado. Se gostaram de Fleabag, também vão gostar de Feel Good, pois adota o mesmo estilo. No fundo, Mae é uma personagem relacionável, pois não teve uma vida fácil e só precisa de alguém que esteja lá para o que der e vier. A questão que fica no ar é: será que George conseguirá ser essa pessoa?

Margarida Rodrigues Pinhal

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