Grey’s Anatomy – 13×21 – Don’t Stop Me Now
| 29 Abr, 2017

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[Contém spoilers]

O que aconteceu no episódio anterior, a bordo do avião, centrou atenções no Grey Sloan Memorial Hospital e Meredith e Nathan sentaram-se perante uma plateia de jornalistas para narrar o sucedido. No entanto, um toque demorado de Nathan no ombro de Meredith alertou Maggie para um envolvimento entre os dois. Demorou, mas mais vale tarde do que nunca! A sério que eu tenho passado a temporada a achar que esta descoberta ia correr terrivelmente mal, mas até não. É claro que Maggie ficou bastante chateada e se sentiu traída, como seria de esperar, mas Meredith esteve bem, ao não deixar que a irmã a afastasse.

Meredith tornou-se uma excelente irmã e se dúvidas havia de que Maggie é verdadeiramente importante para ela, essas dúvidas dissiparam-se completamente neste episódio. Quando Grey’s Anatomy começou, Meredith era emocionalmente fechada, permitindo apenas a Cristina – e também a Derek, mais tarde – ‘entrarem’. É certo que ao início não aceitou Maggie, tal como também não aceitou Lexie, mas desta vez demorou bem menos a aceitar a irmã como parte da família e não vai deixar que a relação com Nathan afete aquela que tem com Maggie.

Dois casos médicos destacaram-se neste episódio, um bem mais interessante do que o outro. Ninguém merece que lhe vomitem para cima do cabelo, mas April estava com azar! A sério, mas que raio! Ter centenas de minhocas dentro do nosso corpo, ainda para mais a reproduzirem-se para aumentarem a prole, deve ser das coisas mais nojentas de sempre, mas foi precisamente com um caso desses que Richard, Edwards, De Luca e April se depararam. Nem sei o que foi mais blhac, se a parte das minhocas ou o facto de o casalinho ser tão melado! No entanto, serviu como comic relief, para contrabalançar com o outro caso, que trouxe de volta uma paciente grávida que Alex conheceu quando estava numa fila de espera algures na altura em que estava metido em sarilhos por causa da agressão a Andrew. Tinha sido diagnosticado cancro à paciente na altura e agora Veronica voltou, com um quadro clínico agravado.

Não tenho por hábito ligar-me muito aos pacientes – simplesmente não me acontece -, mas há sempre algumas exceções e foi o que aconteceu desta vez. Veronica pensava que ia conseguir levar a gravidez até ao fim e que ainda teria algum tempo com o seu bebé e com o melhor amigo, mas tudo isso lhes foi tirado. Veronica precisou de ser submetida a uma cirurgia e acabou por morrer, depois de ter confessado que amava o melhor amigo, enquanto Amelia se sentava ao lado dela, para que não se sentisse sozinha. É por momentos destes que gosto tanto de Amelia. Há algo de tão humano, tão terno nela! No início da temporada lembro-me de ter referido que, com a saída de Callie, teria de escolher uma nova personagem preferida e que as minhas candidatas eram Arizona, Amelia ou Maggie. Claramente Amelia ganha! Maggie perdeu muita da piada que lhe era característica, Arizona tem tido muito pouco tempo de ecrã e histórias pouco relevantes… Além disso, sempre gostei imenso de Amelia, mesmo naqueles momentos em que deveria dar vontade de a abanar. Ainda houve um momento entre ela e Owen no elevador, mas não no sentido romântico. Acho que estes dois não têm muitas hipóteses de resultar.

Quem parece ter encontrado o caminho para a reconciliação com Richard foi Catherine. Lá valeu a intromissão de Bailey, que a fez dar o primeiro passo. Confesso que é outro casal que não me diz nada, mas há algum que me diga, nesta altura? O que eu sei é que na sinopse do episódio Eliza era mencionada, mas nem vê-la! Apesar de ao longo da temporada ter tido apenas pequenas passagens pelo episódio, tornou-se uma personagem muito interessante e sobre a qual quero ver mais, não apenas com Arizona. Pode ser que o próximo episódio traga um pouco disso.

Diana Sampaio

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