Grey’s Anatomy – 13×12 – None of Your Business
| 11 Fev, 2017

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[Contém spoilers]

Finalmente ficou tudo esclarecido em relação a Alex! Foi Andrew quem retirou as acusações. Em termos legais não eram dele para as retirar, mas o testemunho que iria dar arruinaria o caso, portanto… Karev está livre e Jo pode continuar a dormir sossegada, porque o marido abusivo não vai aparecer. Andrew é um excelente rapaz, acho que isso já estava provado, e o facto de ter feito isto por Jo pode ser apenas ele a tentar protegê-la, mas também acho que desenvolveu sentimentos por ela. E acho que ela não está preparada para ter nada com Alex tão cedo, por isso talvez haja a oportunidade de começar alguma coisa entre os dois. Ainda estou a decidir se me agrada ou não, mas gostava muito de ver Andrew feliz. Ele merece!

A outra única perspetiva de casal novo é entre Arizona e Eliza e concordo com Eliza quando esta diz que Arizona pode estar a arruinar essa possibilidade. E Arizona está claramente interessada, mas por outro lado está demasiado ocupada a tentar não gostar de Eliza por causa do que a presença dela significa para o futuro de Richard no hospital. Vou continuar a dizer que gosto imenso de Eliza e acrescento que até há qualquer coisa na personagem que me faz lembrar Callie. Bem, e se Arizona quer passar de uma mulher hot como Callie para outra não vai encontrar uma tipa mais gira do que Minnick com facilidade. Porque é que eu shippo casais nesta série antes sequer de acontecerem? Aliás, porque é que eu shippo casais nesta série, de todo? Não é como se fosse provável que as coisas corram bem!

Avançando para Owen e Amelia… Sinceramente estou a gostar deste pequeno rumo que as coisas entre eles tomaram. Ainda não percebi bem o porquê de Amelia estar ‘escondida’, há ali algo que ainda não sabemos, mas parece-me que é bastante consistente com aquilo que a personagem é. E gosto que ela tenha procurado um refúgio em casa de Steph e não na de Meredith. Por muito que eu gostasse, a verdade é que as cunhadinhas não se dão propriamente bem, portanto é melhor assim. Talvez Steph seja a ‘pessoa’ de Amelia. Certo é que ela precisa de alguém, sempre precisou. Addison, não queres voltar para uma visitinha?

Passando para a vertente profissional, as coisas continuam em rebuliço no hospital. Se habitualmente detesto a presença de Catherine Avery, desta vez confesso que gostei de a ver. Ela é casada com Richard e mesmo assim está do lado de Bailey e de Eliza. Até é ridículo falar de lados, não deveria ser necessário, mas parece que é e a posição de cada um está definida. No entanto, Bailey fartou-se da desobediência e quando Meredith recusou que Eliza participasse na cirurgia dela, a chefe suspendeu-a. Fazê-lo com Meredith foi inteligente, já que era a última pessoa a quem pensavam que ela faria aquilo. Well done! E a verdade é que a primeira peça da resistência já caiu! Foi de génio dar o lugar de Meredith a April. Kepner foi corrompida! Acho que o que Catherine lhe disse contribuiu para isso, mas Bailey está a fazer um jogo inteligente.

No entanto, algo que já tinha mencionado na review anterior parece estar a ganhar forma. Steph parece-me ter lançado o mote para a criação de uma resistência à resistência contra Eliza. Os attendings podem não querer ninguém a intrometer-se na sua sala de operações, mas os residentes não querem ninguém a barrar-lhes a oportunidade de crescerem mais rápida (e eficazmente) como médicos. E, para eles, Eliza representa isso mesmo. Vai haver guerra? É possível! Já escolheram um lado? Team Bailey/Minnick here!

Em termos médicos, mais propriamente, não posso deixar de mencionar o caso principal do episódio, que, tendo em conta as políticas do atual presidente norte-americano, foi o mais apropriado possível. Conhecemos uma mulher que tinha vivido com o marido numa casa cheia de trancas e alarmes por ter medo do mundo exterior. Tanto medo que puseram arame farpado a toda a volta do terreno. No entanto, quando o marido morreu, ela passou a sentir-se aprisionada no sítio que dantes tinha apenas encarado como seguro. Os muros, sejam eles quais forem, isolam-nos. E a senhora já não queria isso. Acabou por ficar seriamente ferida a tentar livrar-se do arame farpado, mas ficou claramente feliz por se ter livrado daquela prisão. Construam-se pontes, não muros. Anti-Trump here too!

Para terminar, destaque para a mãe de Maggie. Haja alguém naquela série com uma mãe normal. A senhora não é tirana nem uma mãe sufocante, tem o equilíbrio perfeito. Mas Maggie exagerou para ali um bocado, certo? A senhora nem sequer foi assim tão embaraçosa e os amigos da filha adoraram-na. Maggie vai sentir-se tão mal quando perceber o verdadeiro motivo para a mãe ter ido ao hospital! Nem quero ver, já estou com pena dela!

A qualidade dos episódios está a melhorar aos bocadinhos, mas ainda não estou muito empolgada com esta segunda metade da temporada. Onde é que estão os momentos divertidos que eu pedi?

Diana Sampaio

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