Do canal americano BET (Black Entertainment Television) chega-nos Rebel, um drama policial criado por John Singleton e Amani Walker e que fez a sua estreia no passado dia 28 de março.

Através da sua personagem principal, Rebecca “Rebel” Knight (Danielle Moné Truitt), Rebel explora a relação conflituosa entre polícias de cor e o seu trabalho, numa altura em que as forças policiais se encontram sob escrutínio devido a casos de brutalidade e má conduta.

Por ser não só uma mulher mas uma mulher negra, Rebel sempre seguiu as regras pois sabe que, ao mínimo deslize, a carreira pela qual tanto lutou pode ser destruída. Tudo muda quando Rebel e o seu parceiro, Thompson McIntyre (Brandon Quinn), são chamados a uma rua e Rebel é forçada a disparar sobre McIntyre de modo a impedir que este mate o seu irmão, que acaba por ser o suspeito que procuram. No entanto, Malik (Mikelen Walker) é atingido fatalmente quando outros polícias chegam ao local e interpretam erradamente a cena com que se deparam.

Enquanto os Assuntos Internos investigam o caso, Rebel é suspensa do seu trabalho, onde cada vez mais polícias tomam partidos, o de Rebel ou de McIntyre, cuja perna está já a recuperar do incidente. Para surpresa de ninguém, os AI tentam distorcer a história de modo a que Malik, que não se encontrava armado, pareça o culpado, mas Rebel está determinada a não deixar que a reputação do seu falecido irmão seja manchada desta maneira e ameaça processar a esquadra.

Simultaneamente, Knight leva a cabo uma investigação particular, a pedido de uma conhecida sua, apesar de estar suspensa. Fá-lo com a ajuda de Cheena (Angela Ko), sua amiga, e acaba por resolver deixar a polícia e trabalhar por conta própria.

Pessoalmente, devo dizer que gostei bastante deste primeiro episódio de Rebel. Apesar de ter cerca de hora e meia de duração, fiquei tão interessada no enredo que o tempo passou a correr. Acho que se trata de um tema que merece ser abordado e que certamente cativará muitos outros.