Ministério do Tempo – 01×13 e 01×14 – Episódios 13 e 14
| 05 Abr, 2017

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Nota: Por motivos pessoais, não foi possível publicar a review ba semana passada. Desde já o meu sincero pedido de desculpas a todos aqueles que nos acompanham todas as semanas.

No episódio 13 assistimos à primeira missão de Susana como Secretária Geral do Ministério. Irene, em 1918, salva Beatriz Costa de uma queda, mas acaba contagiada com a gripe espanhola. Susana insiste que a agente seja trazida para o Ministério apesar de Ernesto e o Doutor Santos a aconselharem contra. Irene volta à nossa época e é colocada em quarentena, mas devido ao deslize de um enfermeiro a doença propaga-se e o Ministério é encerrado.

Amélia e Ernesto falam com Ricardo Jorge, um dos médicos que trabalhou durante a epidemia da Gripe Espanhola, e descobrem que não existe cura para a mesma: ou as pessoas são imunes e conseguem lutar contra a doença por elas mesmas ou morrem. O médico informa-os também que existe uma empresa alemã, a Cramer, que ainda investiga a doença em cadáveres.

Enquanto isso, Afonso, Nuno Gonçalves e Fernando Pessoa ficam doentes e Maria dos Prazeres voluntaria-se para tomar conta deles e ajudar no que for necessário. Devido à febre, Afonso sonha com a esposa, Elena, relembrando a amizade de crianças e o reencontro de adultos. Nuno Gonçalves teme a morte e só quer pintar, relembrando como o seu Mestre era mau. E Fernando Pessoa deseja apenas que os médicos descansem Luís de Camões, reafirmando a amizade entre ambos.

Pacino começa a desconfiar das atitudes do doutor Santos e, com a ajuda de Amélia, descobre que o médico está a enviar culturas para a empresa Cramer e que estes lhe estão a fornecer os antivirais. No calor do momento, o agente beija a estudante, que o esbofeteia.

No final, apesar de algumas vítimas mortais, os agentes recuperam e a epidemia é eliminada. Ernesto ajuda o Dr. Santos a escapar para não sofrer consequências e reúne-se com Salvador, revelando que o antigo chefe do Ministério o tem ajudado.

Foi um episódio intenso, levando-nos a questionar se todas as personagens iriam sobreviver. Pudemos ver novamente Pacino em ação e ficamos com a dúvida se aquele beijo entre ele e Amélia foi sentido ou apenas uma coisa do momento. O fracasso de Susana já era previsto e deixou-nos à espera do momento em que Irene abra aos olhos. A viagem ao passado de Afonso só me deu mais vontade de ver o seu final feliz: ele reunido com a mulher. O amor entre ambos é demasiado para aguentar.

No episódio 14, Amélia faz uma sessão espiritual acompanhada da sua empregada Henriqueta (Dina da Félix Costa). A estudante pergunta se Tiago irá voltar, revelando que ainda não esqueceu o paramédico, e pergunta se algo irá acontecer e os espíritos apenas lhe transmitem uma palavra: Houdini. Enquanto isso, em 1894, em Moçambique, Tiago começa a perceber as dificuldades da época quando a sua própria vida fica em risco.

No Ministério, Afonso, Amélia e Camões são enviados para 1924 para entrar em contacto com Joaquim,um agente do Ministério que consegue ver através dos objetos e que se suspeita que irá contar ao FBI a existência das portas do tempo. Amélia e Afonso posam como jornalistas e Camões como um ilusionista capaz de ler mentes. Graças a informações obtidas no futuro, o poeta convence Bettencourt, o dono de um circo, e, em conjunto com Joaquim, é convidado para ir a Nova Iorque. Amélia aleija-se e acaba por ficar para trás; Camões e Afonso partem assim para os Estados Unidos.

Camões e Joaquim travam amizade e o poeta descobre que o ilusionista planeia mesmo revelar o segredo das portas do tempo. Enquanto isso, Mafalda Torres e John Bennett vigiam Joaquim: a Companhia não quer que as portas sejam reveladas pois isso irá estragar-lhes o negócio de tráfico de artefactos. Quando as ameaças ao pai de Joaquim não resultam, a Companhia planeia matar o próprio Joaquim, mas Mafalda revela o plano a Afonso. No último momento, Afonso, Camões e Joaquim conseguem salvar-se graças a Houdini, que revela conseguir viajar algumas horas no tempo. O trio lamenta que ele não consiga viajar para ver a mãe, mas no final revela-se que Houdini conseguiu viajar o suficiente para abraçar a mãe.

Em Portugal, Irene revela a Ernesteoque Susana é uma agente da Companhia e, junto de Salvador, conseguem revelar as suas verdadeiras intenções. A impostora afirma que a causa da Companhia é apenas mais lucrativa que o Ministério, mas que ambos falham. Salvador volta ao seu posto, para agrado de todos.

Foi um episódio bem construído e que levou, finalmente, ao final de Susana Meireles. Apesar de já suspeitar que as intenções não eram as melhores, nunca considerei que ela fosse agente da Companhia. O regresso ao lado correto de Irene foi agradável, mas começa a ser cansativo o facto de os agentes cometerem erros e erros e nunca serem punidos.

Foi fantástico saber que ainda existe um laço entre Tiago e Amélia e que a estudante ainda não esqueceu, mas algo me diz que num futuro próximo o paramédico terá de disputar o amor da jovem com Pacino. É a convivência entre os agentes fora das missões que dá mais acção à história e que desenvolve mais o meu interesse.

Nuno Janeiro está a provar-se um ótimo vilão e espero nos próximo episódios é que esta personagem seja mais desenvolvida, assim como a de Mafalda Torres. Mas com apenas mais dois episódios na temporada, agradeço que o problema da Companhia não seja resolvido para já, pois são um fantástico rival do Ministério.

Para terminar, a introdução de personagens com capacidades paranormais não me desagrada de todo. Faz sentido que num universo onde é possível viajar no tempo existam pessoas com outro tipo de capacidades.

Beatriz Pinto

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