The Bastard Executioner -01×05 – Piss Profit / Proffidwyr Troeth
| 13 Out, 2015

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Esta semana, The Bastard Executioner chega a meio da sua 1.ª temporada e a série vai ganhando momentum a cada episódio que passa. Os personagens continuam a ser construídos, agora vemos maior interação entre eles e as linhas das suas vidas começam a cruzar-se.

Muita gente se tem queixado do tempo dos episódios, que são muito longos e têm alguns tempos parados. 55 minutos não é assim tanto tempo para um episódio e há situações que devem tomar o seu tempo para podermos interiorizar o que se está a passar. Como por exemplo, neste episódio, quando Wilkin, Annora e Love estão na costa de mãos dadas, uma ligação está a ser criada e é uma cena que sem palavras diz muito e não precisa de ser apressada.

Continuando a história no ponto da revelação da Baronesa Love de que estaria grávida, o “Francês” realmente não foi na cantiga e os homens do Rei acompanharam-no a Ventrishire para comprovar a gravidez de Love. Aquele Gaveston é mesmo um personagem odiável, não é? No entanto, temos o doce sabor da vitória quando o teste de gravidez dá positivo, devido à ajuda de Annora por intermédio de Wilkin. Annora realmente sabe uns truques, quem se lembraria de misturar urina de uma loba grávida? Nada mal pensado. Achei também bastante interessante terem-nos mostrado os diferentes testes de gravidez. Como diz Love: “As artes científicas continuam a impressionar-me.”

Quem não teve uma semana fácil foi Milus. Foi humilhado uma e outra vez. Prometendo que libertaria os colegas de Wilkin, enviou-o a ele e a Toran para incendiarem uma carroça, com uma suposta relíquia, do barão Pryce. Claro que com Milus nada é o que parece e a carroça transportava na realidade a mulher de Pryce (um plano brilhante e do qual não estava à espera). Depois de ter feito Wilkin livrar-se do conselheiro de Pryce, agora foi a vez da mulher, e parece que os obstáculos à aliança entre Milus e Pryce estão agora resolvidos (só falta convencer Love a casar-se com Pryce, o que até ver parece muito improvável). Porém, Wilkin não gostou de ser enganado e envolveu-se numa esperada e satisfatória cena de pancadaria com Milus, deixando-lhe a cara feita num farrapo. Só que Milus continua a empurrar a moralidade de Wilkin cada vez mais fundo no poço e isso reflecte-se nas visões assombradas que tem da sua ex-mulher (veremos os anjos a serem substituídos por demónios?). Mais tarde, Milus tenta usar os seus jogos de poder com Gaveston, mas este parece estar noutra liga, Milus acaba “de joelhos” e é completamente insultado. Quem é que paga? O criado de Milus, que é espancado até à morte ou lá perto.

No fim, Wilkin e Love encontram-se mais uma vez na igreja e, depois da ajuda de Wilkin a resolver o problema da gravidez, o que criou um maior elo de ligação entre os dois (e se calhar Love também está a pensar dar ouvidos aos conselhos da sua criada Isabel), estes deixam de negar a química que existe entre eles e envolvem-se num abraço sentido. Toran, após já ter questionado a lealdade e os motivos de Wilkin, ao ver aquele abraço, não sei se não terá sido a gota de água. Quanto à mulher de Gawain, irá com certeza libertar a sua loucura em Love.

Numa nota aparte, qual é mesmo o papel das gémeas nesta série? Tirando as palavras de uma outra review “Em Game of Thrones, The Twins são um par de torres estrategicamente significantes que criam uma ponte para atravessar um pequeno rio. Em The Bastard Executioner temos duas morenas estonteantes”.

No fim, “Piss Profit” é um episódio com um drama bastante completo, que faz um bom uso dos seus personagens e da ligação entre eles, explorando bem as motivações de cada um.

Emanuel Candeias

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