Criminal Minds – 10×12 – Anonymous
| 26 Jan, 2015

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10×12 – Anonymous

 

Depois de vários episódios retratando serial-killers cruéis e sem coração, Criminal Minds mostra-nos um unsub com um propósito altruísta por trás dos cruéis assassinatos cometidos.

Contém Spoilers!

No episódio mais emocional da temporada, Joe Mantegna (Rossi), que realizou o episódio, prestou homenagem ao falecido amigo Meshach Taylor, que fez de Harrison Scott nas temporadas 8 e 9, um veterano de guerra e ex-sargento de Rossi. Taylor morreu de cancer de pulmão em Junho de 2014. A homenagem resultou num episódio repleto de momentos comoventes e uma conclusão que nos fez sentir compaixão pelo unsub: algo que raramente acontece!

Uma das primeiras cenas é bem descontraída, até Rossi receber um telefonema da organização “New Directions” que ajudava Harrison Scott, velho amigo de Rossi, a melhorar de vida: Scott faleceu, vítima de tumor ósseo. A notícia choca Rossi, que não tinha conhecimento da doença. O detective decide então tratar da morte dele, como um último ato de camaradagem, enquanto o resto da equipa investiga uma série de assassinatos em Tallahasse, Florida.

A informação que obtêm no princípio os ajuda a reconstruir o processo dos assasinatos: o suspeito encontra vítimas, chama o número de emergência antes de cometer o homicídio e cuidadosamente acaba o “trabalho”. Percebendo que não havia nada em comum entre as vítimas do unsub, a equipa coleta mais pistas e conclui que o unsub selecciona apenas doadores de órgãos como vítimas, e que não é um simples viciado em adrenalina ou com uma mensagem moral a enviar.

A equipa não podia estar mais certa: Frank Cosgrove, responsável pelos três homicídios e uma tentativa de homicídios é um pai dedicado à filha, que por tempos foi vítima do vício das drogas, resultando numa doença que a fez dependente de um novo rim. Impacientemente à espera de um doador compatível, Frank desespera e ataca a sua primeira vítima (assim visto na primeira cena do episódio), depois de ver a pulseira identificando-a como uma doadora de órgãos.

Gosto de pensar que há um dualismo entre Cosgrove e Rossi; obviamente, Rossi nunca reagiria como Cosgrove se soubesse que Scott estava doente antes de morrer, mas o que o unsub sente em relação à doença da filha é idêntico ao que Rossi sente. Se calhar era esse o objectivo Joe Mategna; se sim, bom trabalho ao ator (e agora, diretor) pela óptima performance e comovente homenagem.

O episódio concluiu com o suicídio do unsub, cujo rim foi anonimamente doado à filha, como um último ato de afecto (o que fortica ainda mais o dualismo entre Rossi e Cosgrove).

Quem chorou neste episódio que se acuse!

 

7/10

 

Cátia Neto

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