Guilt – 01×01 – Pilot
| 17 Jun, 2016

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Guilt é a história de uma jovem americana que estuda e vive em Londres e um certo dia ao entrar em casa depara-se com a sua colega de casa morta… Onde é que já vimos isto?

O novo drama da Freeform (ex-ABC Family), relata-nos a história de Grace Atwood, uma americana que vive num apartamento com mais uma colega irlandesa e uma outra colega (que pouco aparece). Depois de uma noite de excessos, álcool, drogas e sexo (e não rock n’roll), Grace acorda no telhado do prédio, juntamente com o namorado.

Quando se dirigem para o apartamento encontram a outra colega de casa que não havia participado na festa da noite anterior e ao procurarem por Molly acabam por encontrá-la morta numa poça de sangue, num cenário grotesco. Rapidamente chamam a polícia e Grace e o namorado, Luc (francês), tornam-se nos principais suspeitos.

Desgostosa e ainda em estado de choque, Grace conta aos detectives que a amiga achava que andava a ser perseguida e que algumas coisas dela andavam a desaparecer do apartamento. Entretanto, a irmã (advogada) de Grace voa desde Boston até Londres para poder estar junto desta. Natalie (a irmã) recebe um telefonema do padrasto de ambas (James) a dizer-lhe que contratou o melhor advogado de Londres para defender Grace e quem é ele? Nada mais nada menos que Billy Zane – Stan Gutterie na série – um advogado fora da caixa que deixou de praticar a sua profissão nos Estados Unidos por ter urinado na comida de um juiz em pleno restaurante.

A participação deste advogado na defesa de Grace deixa Natalie desconfortável e aí ficamos a aperceber-nos da má relação entre as irmãs e o padrasto.

Passando aos aspetos mais relevantes, em determinado momento, Natalie vai ao apartamento onde aconteceu o crime para ir buscar pertences da irmã, aí fica curiosa com um cachecol e leva-o. Ao mostrá-lo a Grace, esta diz-lhe que o mesmo pertencia a Molly, mas na realidade seria uma prenda que Natalie ofereceu ao padrasto. Sim, isto aconteceu assim… Ao confrontar James, pelo telefone, este diz-lhe que não pode ter nada a ver com o homicídio já que esteve toda a semana na Holanda.

O que sustenta a suspeição em Grace e Luc é que o francês também teria estado envolvido sexualmente com Molly e, num acesso de loucura e ciúmes, Grace te-la-á morto… Ou Luc, ao descobrir que ela estava grávida dele e com medo que contasse a Grace, a tê-la-ia assassinado. E ainda, ao que parece, Grace e Molly ter-se-iam envolvido, em momentos diferentes, com um professor da universidade. É aí que a imprensa arrasa Grace.

A dado momento surge-nos uma figura da realeza britânica, um príncipe, que parece ser adepto de jogos de sexo, locais aonde são levadas raparigas seminuas e com máscaras para essas práticas. No entanto, ficando desiludido, acaba por desabafar que nenhuma daquelas é a Molly. Será ele o assassino?

Com o desenrolar da trama, vários acontecimentos vão-se sucedendo em catadupa. A sensação que tive foi que aconteciam com uma tal rapidez e mudança de cena que nos deixava um bocado confusos e perdidos.

Gostei particularmente da fotografia da série, as prestações dos atores são boas, assim como o argumento. Quem conhece a história de Amanda Knox facilmente a identifica com Guilt. Parece um eco da mesma, acontece num outro país, mas existe a rapariga morta e os suspeitos, colega de quarto e namorado.

Não considerei Guilt má de todo, no entanto, acho que seria mais bem empregue se passasse a ser apenas um filme e não uma série com dez episódios anunciados. Quem vê a série de início é capaz de pensar que está a ver o começo de um qualquer CSI (o CSI London, quem sabe).

Relembro que estas reviews são baseadas apenas no primeiro episódio, o piloto, mas sinceramente não fiquei com o mínimo interesse em saber quem matou Molly.

Ana Galego Santos

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