Miúdos memoráveis do mundo das séries
| 01 Jun, 2018

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Já aqui falámos de alguns dos nossos miúdos preferidos das séries, bem como de algumas das estrelas mais jovens e talentosas da televisão, mas hoje celebra-se o Dia Mundial da Criança e, assim sendo, não podíamos deixar de fazer nova homenagem a mais alguns dos meninos e meninas especiais do pequeno ecrã. Fiquem a conhecer mais alguns dos nossos favoritos!

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Chloe Mackenzie e Ziggy Chapman (Big Little Lies): Numa série repleta de personagens femininas fortes, as crianças são também uma componente muito importante, mas Chloe e Ziggy destacam-se no lado mais jovem do elenco. Não se trata apenas da sua óbvia fofura, mas estes miúdos interpretam personagens relevantes, com personalidade, e não são apenas ‘acessórios’, como tantas vezes acontece com as crianças nas séries. Chloe é um pouco como a mãe, não tem grandes papas na língua, mas tem também uma certa sensatez e sabedoria pouco comuns a uma menina da sua idade. Ziggy é um doce! Nunca me convenci de que tivesse sido realmente ele a magoar Amabella e agora todos sabemos que, de facto, não foi. A forma como ele se comportava, o modo como tudo nele mostrava que era um bom rapazinho foi o suficiente para mim. Não sabemos o que o futuro reserva a estes miúdos, mas sinto-me confiante em dizer que Chloe e Ziggy merecem coisas boas e serão capazes de as fazer acontecer.

Dylan

Dylan DiMeo (Speechless): Dylan é a irmã mais nova de dois rapazes, Ray e JJ. Habituada às constantes mudanças de casa e escola devido à paralisia cerebral de JJ, Dylan não perde tempo a fazer amizades. Em vez disso, dedica-se de corpo e alma ao desporto, tendo uma energia que nunca acaba. Nos tempos livres, Dylan faz a vida negra a Ray, o perfecionista da família. Já em relação a JJ, apoia-o sempre que necessário, mas também não deixa de apontar sempre que ele está errado. Dylan herdou a sua personalidade da mãe, mas é com o pai com quem tem uma relação especial e com quem partilha interesses pessoais.

Stranger Things

Eleven, Lucas Sinclair, Dustin Henderson, Mike Wheeler e Will Byers (Stranger Things): Numa série onde os miúdos são os protagonistas, é difícil destacar apenas um, por isso vamos focar-nos nos cinco que deram origem à história. Depois de ser raptada e alvo de experiências durante toda a vida, Eleven é acolhida por Mike, Lucas e Dustin, que acreditam que ela é a chave para encontrar o amigo desaparecido, Will. No início, Eleven encontra-se vulnerável, onde tudo é novidade para ela, pois nunca conheceu nada fora do laboratório. Depois de fugir e encontrar os rapazes, começa a compreender melhor o mundo real, ao mesmo tempo que faz de tudo para salvar Will. Mike é o líder do grupo e quem se afeiçoa mais a Eleven. Dustin não tem papas na língua e está sempre pronto a animar os amigos (e os espectadores). Lucas é o mais sensato e ponderado quando têm de tomar decisões importantes. Por fim, Will, que apenas conhecemos realmente na 2.ª temporada, é um rapaz meigo e sensível, bom amigo e que quer que toda a gente se dê bem. Todos dependem uns dos outros para lidar com os problemas comuns do dia a dia, bem como com a ameaça sobrenatural que se apoderou da pequena cidade de Hawkins.

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Harrison e Franny (Between): Quando, inesperadamente, todas as pessoas com mais de 22 anos começam a morrer, os miúdos têm que se chegar à frente para tomar conta de tudo. Foi isso que Harrison e Franny fizeram, à sua maneira, apesar de haver outros bem mais velhos do que eles. Franny é a miúda destemida que matou um tigre sozinha. Alguns poderiam ver como egoísmo o facto de ela ter tentado esconder alguma comida, mas não dá para a censurar. Em Pretty Lake havia falta de mantimentos, estavam todos a passar fome, portanto… Quer dizer, a família de Franny tinha uma quinta, animais… Se não se tivessem preocupado em ajudar as outras pessoas, eles teriam ficado bem durante muito tempo. Quando se vive durante um apocalipse, a principal preocupação é sobreviver. Franny fez o que pôde para ajudar, mas depois as coisas agravaram-se e é realmente justo pedir a uma criança que abdique daquilo que a pode salvar para ajudar outros? Já Harrison surge um pouco como o puto rebelde que desafiou Chuck, dizendo-lhe que ele não era polícia e que só porque todos temiam o pai não tinham que ter medo dele também. Foi preciso coragem para dizer aquilo e para fazer frente a Chuck, mas alguém tinha de começar. Franny e Harrison passaram por muito, nem sempre fizeram o que era mais correto, mas foram corajosos e aguentaram-se sozinhos o melhor que puderam.

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Jabbar Trussell-Braverman (Parenthood): É muito fácil gostar de miúdos quando eles são pequenos e têm carinhas fofas como Jabbar, mas este menino é adorável em vários sentidos. A forma como ele aceitou Crosby na sua vida, depois de saber que este era o seu pai, mostra o quanto é uma criança meiga e a ligação que os dois acabaram por formar é enternecedora. Apesar de eu não ser católica ou acreditar em Deus, também sempre achei uma delícia ver Jabbar rezar. Acho que é mágico, uma forma de Jabbar sentir que estaria sempre protegido.

Sheldon Missy

Missy e Sheldon Cooper (Young Sheldon): Depois de tantos anos a acompanhar um Sheldon adulto, neste spin-off temos o prazer de conhecer Sheldon com nove anos, um rapaz prodígio com uma mente única, numa constante luta interior devido a ser diferente de toda a gente. O facto de ter poucas apetências a nível social também não o ajuda muito a sobreviver ao mundo real. Apesar disso, vê-se que estima a sua família, em especial a mãe e a avó. Missy é a irmã gémea de Sheldon, que está longe de ter a inteligência dele, mas é bastante perspicaz e possui um sentido de humor especial. Missy não perde a oportunidade de provocar Sheldon e a relação dos dois nem sempre é a melhor, mas nos momentos difíceis apoiam-se um ao outro, tal como quando Sheldon espeta uma farpa no dedo e é Missy quem a tira.

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Timothy Turner (Call the Midwife): Mais um doce de miúdo! Em pequenino, Timothy era um traquinas de bom coração, com o olhar divertido e curioso de uma criança fascinada pelo mundo que ainda está a aprender a conhecer. Atento ao que está à sua volta, Timothy percebe que o pai está apaixonado por Shelagh e também ele gosta imenso da enfermeira e ex-freira, por isso intercede pelo pai ao escrever um bilhete a Shelagh para que ela aceite o pedido de casamento. Afeiçoando-se rapidamente a Shelagh, não tarda a que comece a vê-la como uma mãe e a chamar-lhe precisamente isso. Timothy é ainda um menino muito forte, que lutou para ultrapassar os danos da poliomielite que quase o matou, mas conseguiu recuperar totalmente. À medida que cresceu, tornou-se ainda mais ciente dos problemas dos outros e apoiou sempre o pai e a sua nova mãe em tudo e, quando surgiu Angela, tornou-se um excelente irmão mais velho. Sem desmérito dos outros miúdos que aqui estão, mas Timothy basicamente é a criança perfeita.

Trixie

Trixie Espinoza (Lucifer): Trixie é a filha de Chloe e Dan, que mesmo depois do divórcio dos pais encara a vida de uma forma positiva e bem disposta, com uma inocência característica infantil. Trixie é tão adorável que cria amizade com o diabo (Lucifer) e um demónio (Maze), apesar de ambos mostrarem uma certa fobia a crianças. Inclusive, chega a achar fantástico quando vê a verdadeira cara de demónio de Maze, durante o Halloween.

A Series of Unfortunate Events

Violet, Klaus e Sunny Baudelaire (A Series of Unfortunate Events): Como se não fosse suficiente terem perdido os pais num incêndio, Violet, Kaus e Sunny são perseguidos pelo Conde Olaf devido à fortuna que herdaram. Os três irmãos provam vezes sem conta que estão totalmente equipados para combater o terrível Conde e os seus capangas, cada um com o seu contributo. Violet é bastante inteligente a nível de invenções mecânicas, bastando amarrar o cabelo para salvar os irmãos com os materiais disponíveis. Klaus é igualmente inteligente, mas na área da literatura. Tendo lido mais livros nos seus 12 anos do que um adulto a vida inteira, consegue decifrar os enigmas que lhes aparecem no caminho. Dos três irmãos, Sunny é a que é retratada de uma forma mais irrealista (que se encaixa na natureza da série), pois, apesar de ser uma bebé fofinha, possui uma dentição fortíssima e consegue roer qualquer coisa. Adicionalmente, também já provou ter dotes a jogar póquer e como assistente do reitor da escola.

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Zola Grey Shepherd e Sofia Sloan Torres (Grey’s Anatomy): Visto que esta foi a minha série preferida durante muitos anos, tenho um carinho especial por Zola e Sofia. Apesar de agora que estão mais crescidinhas pouco aparecerem (houve temporadas em que mal as vimos), a verdade é que acompanhámos o seu crescimento. Zola, quando apareceu, era a bebé mais fofinha de sempre. Os seus problemas de saúde, o facto de não ter ninguém e depois Meredith e Derek terem decidido ficar com ela e o quanto passaram até conseguirem de facto adotá-la… Foi um percurso interessante, às vezes difícil de assistir, mas Zola era a carinha mais linda da televisão. Pudemos ver um ar da sua graça mais recentemente e a menina cresceu bem, mas tenho saudades de a ver pequenina. Vou ter sempre um carinho especial por ela, mas, em teoria, Sofia deveria ser a minha favorita das duas. Quer dizer, ela é a filha de Callie, Mark e Arizona, os meus personagens preferidos da série. Nasceu imensamente prematura, todas as probabilidades estavam contra ela, mas a recém-nascida lá conseguiu crescer, ganhar peso e ficar fora de perigo. Também não vimos muito dela nos anos que se seguiram, mas Sofia apareceu mais um bocadinho nesta temporada e, bem, eu acho que ela é mesmo filha dos pais que teve (dos três) e agora que penso nisso acho que há muito de Arizona em Sofia.

Ana Velosa e Diana Sampaio

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