Obliterated – Review da 1.ª temporada
| 31 Jan, 2024
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O que aconteceria se o futuro de Las Vegas estivesse nas mãos de uma equipa que se encontra sobre o efeito de álcool e estupefacientes? A resposta a esta pergunta encontra-se nesta 1.ª temporada de Obliterated, disponível na Netflix, que conta com Shelley Hennig (Teen Wolf), Paola Lázaro (The Walking Dead) e Nick Zano (Legends of Tomorrow) no elenco. Ao longo de oito episódios vamos acompanhando as oito horas que uma equipa especial, liderada por Ava Winters (Hennig), tem para concluir uma missão que pensavam já estar concluída, juntamente com os diversos contratempos que vão encontrando, sendo estes originados pelo facto de nenhum deles se encontrar sóbrio e pelo desaparecimento do técnico de bombas (Hagerty) que, mais tarde, se encontra inconsciente.

A série inicia-se como muitas outras de espionagem e ação, em que vemos a equipa a lidar de forma séria e focada com um terrorista. Por outro lado, temos rapidamente um vislumbre do tom cómico que Obliterated pretende levar, pois após encontrarem o que julgavam ser a bomba nuclear, o técnico de bombas da equipa revela que, para a desativar com sucesso, necessita de encontrar a música perfeita para a tarefa. E assim temos uma cena em que Ava desespera enquanto vê o seu técnico a escolher calmamente uma música para desativar uma bomba que iria explodir em menos de dois minutos. Eventualmente, Hagerty encontra a sua música e em questão de segundos desativa a bomba.

Apesar do plot da série ser interessante, este poderia ter-se revelado um desastre, uma vez que, como é óbvio, estamos perante uma série de eventos caóticos e – esperamos nós, improváveis de acontecer na realidade – que ao longo de oito episódios pode tornar-se confuso ou em certos momentos podia ter de se recorrer desnecessariamente a cenas de nudez ou ação para preencher o tempo. Felizmente, tal não acontece e a forma como a série vai introduzindo histórias paralelas permite um storytelling mais completo que nos ajuda a conhecer melhor as personagens e as consequências dos atos da festa do primeiro episódio. Outro aspeto positivo da série é a forma como esta não depende de nenhum género específico, encontrando-se ação e comédia de forma harmoniosa.

Para concluir, sugiro que vejas pelo menos o primeiro episódio de Obliterated, uma vez que acredito que seja o suficiente para te prender. Devo alertar, no entanto, que a série é recomendada para maiores de 18 anos, como está indicado na Netflix, e por isso existem cenas que não são adequadas para um público mais jovem. Não se dá o caso de ser devido a droga ou às cenas de ação, mas por causa das diversas cenas de nudez (frontal e parcial) e sexo.

Episódio de destaque:

Episódio 4 – Destaca-se devido à aventura a solo de Paul (que pela primeira vez na vida está sob o efeito de drogas), na qual tem de salvar a filha, vendo-se obrigado a aliar-se ao namorado dela, namorado este que não aprova. Graças a esta aventura, a maneira como Paul vê o jovem muda e passa a respeitá-lo. Embora a aventura de Paul seja uma mera ilusão, esta é retratada com cenas repletas de ação que facilmente poderiam ser parte de um filme de James Bond ou de alguma Missão Impossível.

Personagem de destaque:

Lana – Apresentada como uma mera party girl que acaba por ser envolvida na missão, a personagem interpretada por Alyson Gorske (Shrinking) revela ser mais do que isso, mostrando que não devemos sobrestimar uma pessoa pela sua aparência. Esta personagem funciona, em especial, pela forma como vai sendo apresentada.

Obliterated - Review da 1.ª temporada
Temporada: 1
Nº Episódios: 8
7
7
Interpretação
7
Argumento
7
Realização
7
Banda Sonora

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