How to Get Away With Murder – 04×11 – He’s a Bad Father
| 05 Fev, 2018

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[Contém Spoilers]

Depois de ficarmos em suspenso com a aparição da mãe de Laurel e da sua conexão com Dominic, descobrimos que ela sabe de tudo e que está a caminho para ajudar Laurel, testemunhando na audiência de custódia do bebé.

Connor, Asher e Oliver contam a Annalise a descoberta sobre o pai de Nate. Eu ainda pensei que Nate pudesse ter assumido a identidade de uma outra pessoa, mas não, a história parece ser que o preso é mesmo pai de Nate. Podia ter sido mais interessante a outra opção, porque Nate é aquela personagem que não acrescenta nada de relevante à história. Annalise confronta Nate e este conta-lhe que não o vê desde os quinze anos e nem sabe se ele merece ajuda, mas que decidiu pedir na mesma. Annalise vai investigar o caso e decidir. A decisão é favorável e ela e Nate vão visitar Nate sénior.

A visita não corre nada bem e acaba com o pai a gritar com o filho e com Annalise, porque Nate decidiu trabalhar para os “porcos”, aqueles que são um pau mandado para os brancos. Contudo, Annalise não desiste e convence Nate de que o pai provavelmente tem uma doença mental que só foi agravada pela maneira como foi tratado ao longo de toda a sua vida. Nate tem uma conversa sincera com o pai e convence-o a ser a cara da ação pública de Annalise.

Em tribunal encontramos o conflito entre Laurel e Jorge, com este a dizer-lhe que só quer o que lhe pertence (o disco) e que não foi ele que matou Wes. Conhecemos a mãe de Laurel, que agradece imenso a Annalise pelo que tem feito pela filha, porém Annalise não confia nada na senhora.

Laurel é a primeira a testemunhar. Annalise confronta-a com o aparente consumo de cocaína, conseguindo destruir um dos pontos base da acusação do advogado de Jorge. A juntar a isto, Laurel faz um discurso de nos deixar de lágrimas nos olhos sobre o quanto ama o filho e o quer na sua vida. Segue-se o inquérito pelo advogado de Jorge. Este confronta-a com o consumo de drogas, o internamento por problemas psicológicos, o facto de não ter a certeza de quem era o pai do bebé, ter considerado fazer um aborto, houve de tudo. Foi feio!  A imagem de Laurel não ficou bem vista.

Na manhã seguinte e é a vez da mãe de Laurel testemunhar. Antes disso acontecer, ela e Annalise têm um pequeno tête-à-tête, pois Annalise acredita que o seu testemunho não vai ajudar em nada Laurel. Em pleno tribunal, Annalise parece querer abatê-la completamente, trazendo todo o seu problemático passado, os seus problemas psicológicos, a ausência para com Laurel, a má mãe que foi, mas tudo isto tem um propósito e Annalise, como excelente advogada que é ,chega a um ponto: consegue mostrar que Laurel sempre tratou da mãe, a mãe daquela relação era Laurel e isso mostra que é mais do que competente para ser mãe de um recém-nascido. Foi forte, mas brilhante por parte de Annalise.

O próximo é Isaac, o trunfo de Annalise. Só que não! O advogado de Jorge destrói Isaac, com os seus problemas com drogas, a morte da sua filha e ainda consegue que o caso seja reaberto e que Isaac seja agora um suspeito na morte da própria filha. Todo o testemunho de Isaac não é tido em conta para o caso, o que faz com que a custódia do bebé continua a ser de Jorge.

Devastada e completamente derrotada, Laurel começa a ter dúvidas se o pai matou mesmo Wes ou não e é confortada pela mãe, que lhe diz que ela não pode duvidar de si própria, porque é isso que ele quer, e que “Wes vai voltar para casa… o bebé Wes”. Será que ela sabe mais do que aparenta? Estará Wes ainda vivo? Não pode! Aqui há alguma coisa escondida!

Ao mesmo tempo, Michaela é a única que se questiona sobre o telefonema de Wes ou Christophe para Dominic, mas ninguém parece muito interessado em descobrir mais. Mas há uma pessoa encarregue de resolver o assunto: Bonnie. Esta tem acesso ao telemóvel de Wes e enquanto pesquisa informação descobre que alguém invadiu o seu computador – provavelmente Denver. Parece que Denver e Jorge começam a destruir os nossos advogados e vão começar por Bonnie.

No final vemos Bonnie contar a Frank o que encontrou nos registos do telemóvel de Wes: ele só ligou uma vez, aquela vez, para Dominic, mas no dia antes de morrer pesquisou um endereço e encontrou-se com ninguém menos do que a mãe de Laurel! Ela sabe mais do que está a contar. Ela sabe alguma coisa sobre a morte de Wes! Será que foi ela e não Jorge a tratar da saúde a Wes? E qual o interesse dela em Wes? Terá feito parte da sua infância, enquanto Christophe? Daí ele ter ligado para Dominic, que mantinha contacto com a mãe de Laurel, e falando como Christophe e não Wes?

Mais um episódio morno e que vem mostrar que esta segunda metade está mais fraca do que a primeira. Não têm existido flashbacks nem flashforwards e isso é uma das coisas que me agrada na série e que me deixa sempre curioso. Sim, estas descobertas, como o encontro da mãe de Laurel com Wes, alimentam essa curiosidade e deixam-me a querer saber mais, mas não têm conseguido deixar-me ansioso pelo próximo episódio.

David Pereira

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