The Gifted – 01×09 – outfoX
| 08 Dez, 2017

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[Contém spoilers]

Hold my hand

The Gifted começa a entrar numa fórmula demasiado familiar em que conseguimos adivinhar que ao longo de cada episódio haverá um planeamento inicial no refúgio com uma consequente “saída de campo” e pelo meio algum drama focado num dos casais. Nota-se uma clara perda de qualidade em relação ao episódio anterior e a cativação no episódio é duvidosa quando se considera que uma das melhores partes foi uma simples referência a um grupo famoso dos comics dos X-Men, o Hellfire Club. Apesar disso, o episódio teve mais do que suficiente para nos prender a atenção e os pontos fortes rodaram essencialmente à volta da família Strucker.

Basicamente o episódio foi todo montado para os irmãos Strucker usarem os poderes dos Fenris. Os poderes de Blink de repente a não funcionarem e Dreamer a ficar para trás foram todos passos forçados e pouco convincentes só para entregar a jogada final que surpreendentemente não aconteceu, mas que, entre tudo, foi aquilo que melhor funcionou e nos deixa na expectativa para ver todo aquele poder finalmente em ação. Se o teu poder fosse o de uma bomba nuclear serias capaz de o usar alguma vez? Com grande poder vem não só grande responsabilidade como também as limitações de como o usamos sem nos tornarmos vilões.

Um dos aspetos que tem funcionado bastante bem ao longo da série e que também acontece neste episódio, são os flashbacks. Depois de Otto Strucker ter referido o poder que seria libertado quando os irmãos dessem as mãos e depois de o episódio passado acabar exatamente com estes de mãos dadas, a curiosidade para esta semana era grande. Foi engraçado ver que anteriormente já eles tinham dado as mãos e mesmo antes de Andy ter despertado as suas habilidades mutantes já aí conseguiu sentir a ligação à irmã. Em termos visuais foi impressionante e de suster a respiração ver os irmãos a prepararem-se para usar o poder conjunto e a sua descrição também nos deixa na ânsia de perceber a extensão do seu poder e se não é só exagero.

Amy Acker e Stephen Moyer roubaram o estrelato da semana com a transmissão de uma afeição um pelo outro e uma preocupação com a família autêntica e palpável.

Esme, tal como a sua mãe (Emma Frost), revela não ter problemas em manipular quem for preciso para conseguir o que quer. Por outro lado, este desespero pode apenas dever-se a uma genuína preocupação em salvar a família. Com as suas atitudes duvidosas fica-se por enquanto sem saber se ela será uma futura aliada ou mais um problema a adicionar à lista cada vez mais extensa de preocupações.

De notar ainda a perspicácia de Jace Turner que nos relembra o porquê de ser uma verdadeira ameaça ao Mutant Underground e também a capacidade de adaptação das Sentinels, que aos poucos se vão tornando numa ameaça de nível extinção.

E agora nos ”X-Files”:

  • Hellfire Club (ou Inner Circle): neste episódio descobrimos que Andrea e Andreas von Strucker pertenceram a este grupo e que enfrentaram os X-Men. O grupo criado por Chris Claremont e John Byrne teve a sua estreia em The Dark Phoenix Saga (cuja adaptação estreará nos cinemas em 2018). Este grupo exclusivo para os mais ricos, poderosos e influentes membros da sociedade atua mais comummente nas sombras de forma a obterem cada vez mais poder em termos políticos e económicos, muitas vezes apontando mesmo para a dominação. O grupo apareceu anteriormente no filme X-Men: First Class, onde vimos o líder Sebastian Shaw e os membros: Azazel, Riptide, Emma Frost e Angel Salvadore.

Para a semana chega-nos “eXploited”, onde a tensão da relação entre o agente Turner e o Dr. Campbell aumenta e Reed e Caitlin já terão que assumir as rédeas da situação se querem ter alguma hipótese de recuperar os filhos. Até lá, não temam o que não compreendem!

Emanuel Candeias

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