How to Get Away With Murder – 04×02 – I’m Not Her
| 09 Out, 2017

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[Contém Spoilers]

Conhecemo-lo no episódio passado, mas este terapeuta já me está a deixar com a pulga atrás da orelha! O episódio desta semana começa com ele a falar com alguém (não sabemos quem) ao telemóvel, acusando esse alguém de estar a fazer alguma coisa de errado, mas é neste momento que chega Annalise para a segunda consulta e nós ficamos sem saber o que realmente se passa.

Ao longo do episódio vamos acompanhando a hora de terapia de Annalise e enquanto esta lhe conta o que fez durante esta semana, vamos assistindo ao que ela descreve, bem como aos acontecimentos da semana dos Keating 4.

Annalise tem o seu primeiro caso depois de recuperar a licença, Jasmine (L. Scott Caldwell de Lost), a sua companheira de cela, aquela que a tratava por Rainha, lembram-se? Devo admitir que acho piada a esta personagem e a série continua com convidados de luxo!

Jasmine está presa por posse de arma e por prostituição e Annalise promete tirá-la da prisão. A primeira audiência não corre muito bem e ainda por cima Annalise descobre que Bonnie trabalha agora para a promotoria.

O caso de Jasmine sofre um revés, pois esta não contou a Annalise toda a verdade: na noite em que foi detida tentou subornar o polícia. Isto parece muito mal na sua defesa, mas Jasmine explica a Annalise que foi vítima de tráfico sexual aos 13 anos e desde aí tem sido esta a sua vida: prostituição, violação, drogas e prisão e esta é a sua maneira de lidar com as coisas.

Annalise, com ajuda de Frank (Frank faz de tudo para a reconquistar, mas ela parece ter medo dele), consegue descobrir que Jasmine foi detida com treze anos, mas o caso foi arquivado. Assim, Annalise consegue fazer ver ao juiz que a sua cliente devia ter sido tratada como uma vítima de tráfico sexual e não descartada e mandada de volta para as ruas quando tinha apenas 13 anos e que isso se refletiu na sua vida e a tornou na mulher que é hoje em dia. O juiz acaba por concordar, Jasmine é solta, vai ter ajuda e os seus processos vão ser selados. Primeira vitória de Annalise! Deixem-me mencionar a referência a Johnnie Cochran (o advogado de defesa de O.J. Simpson): “At least I can say I was defended by the female Johnnie Cochran”! Nada mais acertado!

A sessão com o Dr. Isaac não corre muito bem, sendo que Annalise fala apenas do caso de Jasmine e não fala sobre si própria. Ele questiona-a sobre o porquê de ser esta a sua primeira cliente depois de regressar a exercer, sobre o fato de ela se rever na vida de Jasmine e no fato de ter sido abusada em criança. Isto despoleta ali um confronto de titãs entre os dois e Annalise não se vai calar com o terapeuta, já que ela sabe lidar com pessoas como ele, pois ele fá-la lembrar – ao contar-lhe pormenores da sua vida – de Sam, o terapeuta que se tornou seu marido, acabou morto e que a arrastou até ao momento em que ela se encontra. Não queremos que ele se torne o novo Sam da tua vida, Annalise! Não te apaixones!

Depois de terem sido “libertados” por Annalise, os Keating 4 seguem com a sua vida e vão a entrevistas com várias firmas de advocacia para tentarem a sua sorte. Olhados de lado por todos e como sendo patéticos e as párias do campus, as vidas deles não estão fáceis e ainda por cima, por mais que queiram demarcar-se de Annalise, todas as entrevistas terminam da mesma forma: como foi trabalhar com Annalise Keating? Michaela, como esperado, portou-se à altura e deu um brilharete nas entrevistas, demarcando-se muito bem de Annalise e quando há uma semana atrás queria ser como ela, atualmente quer ser o oposto; Asher, no seu estilo habitual, lá se foi safando; Laurel nem percebemos bem; já Connor não está na mó de cima e as entrevistas acabam por lhe correr bastante mal. Laurel tem como grande objetivo conseguir um lugar na Caplan and Gold, sabendo tudo sobre a firma.

Laurel continua ainda a investigar a empresa do pai e a tentar fazer ligação entre esta e vários tipos de crime.

Das entrevistas, Michaela e Asher conseguem várias oportunidades, já Connor e Laurel não recebem nenhuma. Quer dizer, pelo menos é o que Laurel lhes conta, porque na realidade consegue pelo menos uma, mas não a que quer. Connor descobre, confronta-a no apartamento de Wes, o sítio onde ela tem ficado, e propõe ajudá-la a entender o que aconteceu com Wes. Vemos ainda que Frank a vigia.

Michaela consegue o lugar na Caplan and Gold, para contentamento de Laurel, e é aqui que percebemos o porquê do interesse desta quando conta a Michaela que a Caplan and Gold é a firma de advocacia da empresa do seu pai e que sabe que o seu pai matou Wes e, por isso, Michaela vai  ter que ajudá-la a derrubar o pai!

No flashforward, dois meses e meio depois, o Dr. Isaac tenta ligar a Annalise, mas sem sucesso, deixando-lhe uma mensagem de voz a dizer que Laurel acordou. Ao mesmo tempo vemos Bonnie entrar numa cena de crime que percebemos ser o quarto de hotel onde Annalise tem vivido nos últimos tempos, com sangue por todo o elevador. Quem é que morreu desta vez ou pelo menos está ferido? Onde está Annalise?

Fiquei intrigado sobre qual a ligação entre o desaparecimento/perda do bebé de Laurel e o sangue no hotel de Annalise, de alguma forma os acontecimentos estão ligados e acho que Annalise quando descobrir que o pai de Laurel é o responsável pela morte do seu “filho” vai tentar juntar-se a Laurel, agora já acompanhada por Connor e Michaela, e vingar-se e acho que pode ser isso a levar a este desfecho, mas são só suposições. E uma possibilidade será o terapeuta estar feito com o pai de Laurel? Qual a vossa opinião sobre o que poderá ter acontecido?

Mais um bom episódio, com cenas intensas entre Annalise e o terapeuta, é bom ver Annalise de novo com esta disposição e com a paixão de exercer a sua profissão.

David Pereira

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