Diário de um mês de experiência Netflix
| 21 Nov, 2015

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Pois é, a Netflix chegou a Portugal há precisamente um mês! Com o primeiro mês gratuito, era impossível resistir à tentação de experimentar o serviço. Com séries e filmes disponíveis à distância de um clique, aderi logo no primeiro dia. Tudo com legendas em português, sem ter trabalho nenhum. Já não estava habituada a isso (não que eu tenha alguma coisa contra as legendas em inglês, até porque já há muitos anos que elas me dão imenso jeito!)

Sem saber muito bem o que esperar da oferta que iria encontrar, dei por mim um pouco desiludida, por um lado, pelas poucas séries completas do serviço e pouca diversidade de filmes, em especial mais recentes. No entanto, a Netflix proporcionou-me uma grande alegria com Call the Midwife. A minha mãe também agradece à Netflix por isso, talvez ainda mais do que eu.

Contudo, isto não foi só alegrias! Como cliente Vodafone, tenho acesso à Netflix através da minha televisão, mas acompanhar séries ou filmes por lá tornou-se penoso! A imagem aos soluços e depois a recusar-se totalmente a colaborar. Eu muito compenetrada a ver Sense8 e fazem-me isto, inadmissível! Ainda estou a perceber o porquê de isso acontecer, mas a verdade é que foram umas poucas vezes e então passei a desfrutar da Netflix apenas no computador portátil. Aí sim, sem problemas.

Aproveitei para ver dois ou três filmes, mas o mais interessante foi mesmo as séries, claro! Já que tanto se falou de Sense8 tive que espreitar a série e a verdade é que o primeiro episódio me deixou logo com a pulga atrás da orelha. Poucos pilotos surtem esse efeito em mim, mas este foi competente o suficiente. Sem saber nada sobre a série antes de a começar, acabei por me deixar envolver nas histórias daqueles estranhos interligados. Cheguei rapidamente ao final da temporada, cada vez mais envolvida na série. O “documentário” sobre como fizeram a série ainda me conquistou mais, por saber que as cenas eram mesmo filmadas em todos aqueles países. Saber como tudo se faz por detrás das câmaras acrescentou alguma magia ao que vi, porque me foram explicadas coisas sobre as quais nem sequer teria pensado. Foi muito interessante ver os atores falarem sobre os seus personagens e sobre a série em si, bem como conhecer um pouco da relação entre o elenco e o resto da equipa.

E claro, Call the Midwife, uma das minhas deliciosas séries britânicas! Já tinha saudades daquelas enfermeiras e daquelas freiras, tudo gente simpática e amorosa, a ajudar a nascer todos aqueles bebés.

Também aproveitei para me ‘atirar’ à quarta temporada de American Horror Story, mas antes de o primeiro episódio terminar já eu estava seriamente entediada.

Esperava encontrar House of Cards no cardápio de séries, mas digam o que disserem, Netflix não está assim tão mal servida quanto isso! Acredito que, com o tempo, mais séries e mais variedade virá. Temos que ter também em conta que é uma novidade no nosso país e que há que avançar com calma. Não vos vou mentir e dizer que após o período experimental aderi à Netflix, porque seria mentira. O serviço é agradável e uma novidade, mas para já acho que não compensa, até porque uma grande maioria das séries que acompanho não está disponível aqui. Se mais funcionassem da mesma forma como The Originals, que é lançada por episódio, poderiam contar comigo.

Diana Sampaio

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