Empire – 02×08 – My Bad Parts
| 20 Nov, 2015

Publicidade

Ainda não tiraram o último êxito de Empire da cabeça? Pois bem, esta semana há um novo! Começamos logo com um Lucious vingativo e provocador que cria um atrito entre Hakeem e Freda Gatz, sua nova protegée, resultando numa batalha de titãs do rap. Annika está em destaque (e finalmente Grace Gealey tem os holofotes virados para si) e uma grande surpresa nos aguarda. Nisto, a mamã Lyon ajuda Jamal a criar o seu novo êxito, até que as coisas se complicam assim que Jamal é convidado para se tornar o novo rosto da Pepsi (grande golpada publicitária da própria marca, by the way). Para criar o tema perfeito, Jamal precisa da ajuda dos seus pais, que se pudessem se esfolavam vivos um ao outro. As coisas não estão fáceis até em Lyon Dynasty, onde Hakeem expressa o seu ódio a Laz (novo interesse amoroso de Cookie), rejeitando ouvir qualquer palavra do mesmo. Nestes dois grandes duelos de titãs: Hakeem vs. Freda e Cookie vs. Lucious, algum terá que sair vitorioso mas… quais serão eles?

É incrível como Empire consegue manter uma criatividade genuína no seu enredo novelístico, quer se manifeste nos diálogos afiados, quer no tratamento de situações dramáticas fortes ou de companheirismo entre personagens. A batalha de rap entre os dois rivais de ambas as empresas discográficas é um campo de guerra sangrento em que as balas são as palavras, os olhares, as atitudes, as posturas. Aqui, os atores deixam de ser atores e passam a ser aquilo que realmente são: artistas musicais competentes e que conseguem desligar-se da obrigação de encarnarem outra persona e abraçarem o seu talento de palco. Esta situação contrasta com as brigas de Lucious e Cookie onde Terrence e Taraji (apesar de uma química inigualável) mostram precisamente como o improviso torna o seu trabalho bem mais convincente.

A realização de Sanaa Hamri (conhecida realizadora de Shameless) é palpitante e retira todos os elementos-chave da criação de Empire. Marisa Tomei continua misteriosa, mas aos poucos ficamos a conhecer a sua personagem e que nos dá algumas conclusões acerca da sua relação com o patriarca Lyon. Acima de tudo, a série reforçou o aproveitamento de personagens que estiveram quase o tempo todo afastadas da narrativa, especialmente Annika. Sentimos pena dela, nutrimos uma cumplicidade para com a performance de Gealey, porque sabemos que estar no meio de duas personalidades complicadas como Lucious e Cookie Lyon é algo que destrói mundos e fundos. E Annika foi vítima disso. A forma como resolveram dar continuidade à sua personagem e explorando novas facetas da mesma, os argumentistas acabaram por incutir um ideal vulgar, mas que fará todo o sentido para os fãs da série.

É caso para dizer que “My Bad Parts” é dos melhores episódios da série, muito porque mostra realmente que há talento, há amor, há vida. Empire não é apenas uma novela, é uma celebração da vida através da música.

P.S.: A visitinha de Vivica A. Fox foi muito divertida e promete dar que falar nos próximos episódios!

Jorge Lestre

Publicidade

Populares

calendário estreias série posters abril 2025

andor s2 star wars

Recomendamos

Séries da TV
Este Site Usa Cookies

Este site usa cookies para melhorar a experiência do usuário.Cookies são pequenos arquivos de texto colocados no seu computador pelos sites que consulta. Os sites utilizam cookies para ajudar os usuários a navegar com eficiência e executar certas funções.