02×05 – XIII.

Contém SPOILERS.

Oh, meu Deus. Oh, meu Deus. Desta é que não estava à espera. Cliffhanger atrás de cliffhanger. O Urca que espere que isto por Nassau anda bastante interessante.

Por onde começar? Acho que primeiro vamos ao nosso trio maravilha (que vai deixar de ser tão maravilhoso). Eles têm-se mantido à parte da guerra entre os gigantes Vane e Flint. Limitam-se ao seu romance complicado e a construir uma liderança sólida na nova tripulação. No entanto, não é assim tão fácil. Afinal, os marinheiros ainda não conhecem Jack e as alianças que ele fez com Max não são bem vistas, obviamente. Não estávamos era a contar que também Anne fosse um problema. O casalinho tanto temia que Max se metesse entre eles… que acabou por acontecer. Só não esperávamos que o ‘culpado’ fosse Jack. Ele ficou entre a espada e a parede e consigo ver o lado dele. Queria tanto voltar aos mares e tem aqui a sua grande oportunidade. Contudo, também consigo entender a dor de Anne. Eles são uma dupla inseparável e ele apunhá-la-a pelas costas depois de tudo o que passaram?

Mesmo que o episódio não tivesse sido tão focado na destruição do forte como esperava, acabou por ser muito bom. Ao menos percebemos finalmente os demónios de James Flint. E que demónios…

Billy Bones volta finalmente a si e tem uma longa conversa com John Silver, que quer tudo menos que ele volte ao ativo. Sabe bem o poder que Billy tem na tripulação e teme que perca tudo o que deseja. No entanto, Silver teve pouca sorte. Billy não é como o resto da tripulação, que ele manipula como se fossem fantoches no seu joguinho. Billy é mais esperto que isso e bem amado pelos companheiros. Qual será a próxima jogada dele? Entrará no jogo de Flint e Silver? Sinceramente não sei o que esperar dele… Vou é adorar a expressão de Flint quando o voltar a ver.

Randall: We like him too. 

Após saber que a filha de Peter Ashe está sob a custódia forçada de Vane e vai (f-i-n-a-l-m-e-n-t-e) falar com Flint e meter-lhe juízo na cabeça para evitar o banho de sangue que vai dividir e, possivelmente, destruir Nassau (visto que os homens de Flint e Hornigold andam a reunir-se na praia para tomar o forte de uma vez por todas). Ou pelo menos tenta. A relação deles sempre me intrigou. Sempre supus (como toda a gente) que eles fossem um casal. A típica história de homem apaixona-se por mulher casada têm que fugir da ira do marido dele. Algo simples. Imaginava lá eu os contornos disto! Andará esta série a ganhar gosto por relações a três?!

Thomas Hamilton desesperava por encontrar uma solução para salvar Nassau. Uma tarefa quase impossível, mas que Flint apoiava. Uma confiança cega que o fez enfrentar um dos homens mais temerosos de Londres. E porquê? Porque os dois estavam apaixonados. Apesar da sua relação com a esposa dele, parece-me que com Thomas a coisa era mais série. O destino destes três foi realmente trágico. O que se passava entre paredes foi descoberto, Thomas foi internado num hospício e Miranda e James mudaram-se para Nassau. Assim descobrimos de onde vem a luta  de Flint. Não quer pensar no amante, que deixou para trás. Isso anda a comer o capitão vivo. Será que Thomas morreu? Será que ainda vai voltar a aparecer?

Charles andou muito calminho neste episódio. Mas claro que a única solução viável para ele era cortar o mal pela raiz. Matar Flint, o cérebro de toda a operação. Belo cliffhanger. Que batalha de titãs.

Eleanor andou a lidar com o imbecil do pai, que clama que quer ajudá-la. Oh, por favor. Não tivemos já esta discussão antes? O homem não presta e nunca quererá ajudar a filha apenas para ser altruísta. Sabemos que o Guthrie não é assim. Next!

O que sairá desta luta de Flint e Vane? E qual será o próximo passo de Anne após a traição do  companheiro? O que fará Billy Bones agora que sabe tudo aquilo que se passou depois da sua morte? E será que James vai dar ouvidos a Mrs. Barlow e tentar resgatar a jovem Abigail?

Nota: 8.5/10

Maria Sofia Santos