Este episódio trouxe mais alguns mistérios e nada das respostas de que estávamos à espera.

Em menos de um minuto de episódio já está a confusão instalada com o Daryl, a Sasha e o Abraham a serem alvejados por estranhos, o que os obriga a separarem-se. O Daryl é capturado por um homem e duas mulheres, mas sendo o Daryl, e visto que ainda acredita que existem seres humanos bons, consegue escapar, mas num rebate de consciência volta atrás, apenas para ser capturado novamente.

Entretanto são perseguidos pelo grupo de homens que alvejaram o Daryl no início do episódio. Sem grandes pormenores, ficámos sem saber quem são, mas de certeza que as suas intenções nada têm de pacífico. Quanto aos três captores do Daryl, uma das mulheres morre depois de ser mordida por um walker e o homem e a outra mulher fogem na mota do Daryl abandonando-o à sua sorte.

Quanto à Sasha e ao Abraham, conseguem encontrar abrigo, mas nada de interessante se passa, muito blá blá blá e nada mais.

No final do episódio, o Daryl encontra um camião abandonado, lá se reúne com o Abraham e a Sasha e seguem em direcção a Alexandria, mas ao tentarem comunicar pelo walkie-talkie uma voz do outro lado pede ajuda.

Não gostei muito deste episódio, foi mais um para encher até à midseason finale, fiquei com a sensação de que este episódio podia ter sido resumido em dez minutos.

Não ficámos a saber nada que já não soubéssemos: que o Daryl apesar do exterior rude é um tipo com um bom coração (e que um dia destes ainda se poderá dar mal à conta disso) e no caso do Abraham e da Sasha foi mais dentro do campo da psicanálise ao tentarem compreender-se um ao outro e a estreitar a amizade que os une.

Agora que sabemos o que aconteceu a cada uma das partes do grupo, espero que o ritmo da série acelere e haja o desenvolvimento pelo qual todos nós ansiamos.

NOTAS:

• Sem dúvida que estamos prestes a ser apresentados a um novo grupo de sobreviventes. Serão eles uma ameaça pior do que os Wolves?
• A voz que pede ajuda será de quem? Do Glenn não me parece que seja e questiono-me se não será uma armadilha.

Alexandra Leite