Life Sentence – 01×01 – Pilot
| 13 Mar, 2018

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Ainda não tivemos tempo para esquecer o quão insuportável Aria Montgomery era e Lucy Hale está de volta à televisão (e com uns quinze quilos a menos. Mas aquela mulher come aipo e folhas de alface de manhã à noite?). Ufa! Nem sequer tivemos tempo de sentir saudades da atriz (TROIAN, ASHLEY, COME BACK!). No entanto, ainda tive de puxar pela cabeça para adivinhar de onde conhecia Elliot Knight. Era o (gatão do) Merlin em Once Upon a Time!

Ora bem, Life Sentence. Cancro parecia-me ser um tema demasiado sério e pesado para uma série da The CW e claro que estava certa, modéstia à parte! Life Sentence podia ser muito mais do que é.

Começando pelo início. A história fala de Stella, uma mulher que descobre que, após 8 anos de luta contra o cancro, está curada. Os medicamentos fizeram efeito. Ela nem sequer está em remissão. Um toque da varinha da fada madrinha da Cindy e tudo está fixe. Nem sequer sabemos que tipo de cancro era, quando é que Stella descobriu que estava doente e como, a que idade, etc. Esta é a grande falha. Se temos uma série sobre cancro temos de tocar na ferida. Não é só tocar na superfície da água, é mergulhar a mão. A vida de Stella antes de descobrir que estava curada é despachada à força toda. A série apressa-se demasiado a ir para o pós-cancro, ou seja, os problemas familiares e amorosos de Stella.

Surpresa, surpresa. Os pais de Stella mantinham um casamento de fachada para ela não ter outra coisa que a magoasse. A irmã teve de abdicar da vida que tanto queria por causa da doença da irmã. O irmão Aiden é um rebelde homem-criança que recorre à má vida para ultrapassar a dor. O marido Wes mente-lhe em relação a mil assuntos só para a fazer feliz e terem o casamento perfeito. Não é que abundem séries focadas no cancro. Contudo, será que houve uma alma sequer que não tenha percebido o que se ia passar? A família ajudou-a na doença. Agora curada, é a vez de Stella tomar conta dos seus.

Achei as performances dos irmãos de Stella demasiado forçadas e sem dúvida que os personagens têm de ser melhor trabalhados, mas acho que Lucy Hale entrou no papel de cabeça. Se há algo na série que dê gosto ver é a ex-atriz de Pretty Little Liars. E quão irónico é que este papel que até é bom tenha os dias contados enquanto o outro (perdoem-me, mas quantas vezes não me apeteceu dar dois tabefes na Aria!?) teve pilhas Duracel.

A verdade é esta, a estreia teve poucos espectadores e, tendo em conta a premissa, Life Sentence não há-de ter muitos pés para andar. Não tem história nem qualidade para isso. Ninguém perde tempo com uma história mediana e só porque gostam da atriz. Veremos se estou errada.

Maria Sofia Santos

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