Person of Interest – 04×14 – Guilty
| 14 Fev, 2015

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4x14 - Guilty

4×14 – Guilty

Finalmente, respiramos. Este episódio 14 de Person of Interest foi uma lufada de ar fresco, estávamos todos a precisar de um momento mais calmo depois dos acontecimentos explosivos e emocionantes dos últimos episódios, e este caiu mesmo bem.

Foi também um episódio que me trouxe alguma nostalgia. Porquê? Primeiro, porque voltamos a ter Finch e Reese, sozinhos, a tratar do número da semana, voltando aos primórdios da série, em que eram praticamente só eles os dois. Embora já não consiga viver sem a Root e o Fusco na Team Machine, até que soube bem esta quebra e regresso “à base”. E em segundo lugar, tivemos a visita de uma personagem que já não víamos desde o início da 3ª temporada e que sabe sempre bem ter de volta: Zoe Morgan!

Só pelo ar de sua graça, Paige Turco já é bem-vinda em qualquer lado, mas juntando isso ao clima que se cria sempre entre Zoe e Reese, volta sempre que quiseres, Paige!

Esta semana, Finch, ou melhor, a sua identidade forjada, Harold Whistler, é convocado para o júri de um caso em tribunal, mais propriamente, do assassinato da CEO de uma empresa de telecomunicações. O principal suspeito: O seu marido. Finch tenta-se escapar do dever, mas a Máquina faz questão de o enfiar lá, e a razão para tal é porque a pessoa que eles terão que salvar, a ex-professor Emma, faz também parte desse júri.

É no âmbito deste caso que Zoe aparece, e ajuda os nossos protagonistas, dada toda a sua experiência como “fixer“.

Outra cara que voltámos a ver neste episódio foi a da Dra. Iris Campbell, a psicóloga encarregada de avaliar o estado mental do nosso “Detetive” John, e pela qual, percebemos logo de início, que ele desenvolveu um fraquinho.

Ora, metendo as duas mulheres num frasco e Reese lá no meio, óbvio que o homem fica um bocado baralhado, mas Zoe é perspicaz, e topa logo que Reese “está noutra”, e embora a relação entre eles tenha realmente existido, ela é a primeira a admitir que a relação não foi nada mais que ocasional, e que provavelmente nunca passaria disso. Já para com a Dra., Reese parece ter desenvolvido outro tipo de carinho. E embora goste muito mais da faísca e tensão entre Reese e Zoe, acho que não faz mal nenhum ao John um bocadinho de estabilidade e um novo amor. E vá, a Iris, ainda que frágil, até é uma personagem bastante tolerável. Para além disso, as sessões de Reese com a psicóloga permitiram-nos neste episódio ter acesso ao lado mais sensível do nosso herói, ao seu passado e ao que o atormenta, numa altura em que ele ainda sofre muito com a (pensa ele) perda de Shaw. Este foi um tópico muito enfatizado e bem abordado neste episódio – a dor que John sente pela perda de mais “um membro da família”, como ele próprio diz. A cena em que ele encontra os passaportes falsos de Shaw debaixo de uns papéis na secretária… the feels!

Com a ajuda de Zoe e Reese, Harold lá consegue salvar Emma, a ex-professora que também pertencia ao júri e que tinha sido ameaçada pelo assassino da CEO a manipular o veredicto final a seu favor. No final, a verdade descobre-se e o marido acusado sai em liberdade.

Fun fact: Emma foi a primeira mulher de mais idade a ser uma “Person of Interest”, facto constatado pelos próprios guionistas no twitter durante a emissão do episódio. Achei interessante mencionar aqui.

Não posso terminar esta review sem falar de Fusco. Logo no início do episódio Harold e John acordaram não envolver mais ninguém neste seu trabalho, depois de já terem perdido Carter e Shaw (novamente, pensam eles!), e então tentam deixar Fusco de fora dos casos. Mas novamente, o nosso Fusco impressiona! “You don’t get to decide what or who I’m willing to die for. I made my choice a long time ago. So stop shutting me out.” Grande Fusco!

Até dava um 8 a este episódio, foi bastante bom e agradável, mas… como não houve Root, leva uma pequena penalização por isso. (Pelo menos para a semana já sabemos que ela vai regressar, estava com receio que a sua ausência fosse mais prolongada, mas pelas fotos promocionais, felizmente não vai ser. Thank God!)

Nota: 7/10

Mélanie Costa

(a substituir excecionalmente o reviewer regular, Jorge Lestre)

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