How to Get Away With Murder – 04×13 – Lahey v. Commonwealth of Pennsylvania
| 09 Mar, 2018

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Alerta! Este pode ser o melhor crossover do ano… Ou talvez não (e desde já pedimos desculpa pela demora na review)

Finalmente o tão aguardado crossover chegou e foi tudo e nada daquilo que estava à espera. Para quem não viu o episódio 07×12 de Scandal, que marca a primeira parte da história, o episódio de HTGAWM pode ser um pouco confuso e ter algumas pontas soltas.

Como tal, no episódio de Scandal, Annalise procura a ajuda da famosa Olivia Pope (Kerry Washington), uma consultora de gestão de crises, especializada em lidar com situações políticas e escândalos e que tem uma ligação com a Casa Branca. Ao longo desta primeira parte, conseguimos perceber que Annalise e Olivia têm mais em comum do que aquilo que gostariam de admitir. Ambas são ambiciosas, fortes, independentes, orgulhosas, teimosas, passaram por algumas dificuldades na vida e não gostam de mostrar nem de admitir que têm um lado mais soft. E tudo isto faz com que “choquem” uma com a outra. Colisão esta que é resolvida após libertarem todas as suas frustrações numa ida ao cabeleireiro, cena essa que mostrou mais do que nunca as semelhanças entre as duas.

A ligação de Olivia com a Casa Branca é o que leva Annalise a procurar a sua ajuda, para que ela consiga uma reunião com a Presidente e a consiga convencer a fazer pressão junto do Supremo Tribunal, de modo a que a sua ação coletiva seja ouvida. Contudo, esta reunião não toma o rumo esperado e a Presidente diz a Annalise que esta não é a altura certa para levar a ação ao Supremo Tribunal e que devia esperar um ano. Teria sido engraçado Annalise dizer das suas à Presidente, mas infelizmente Olivia impediu-a. Oh well… É caso para dizer que ela nem sabe com quem se meteu e de certeza que por altura do fim do episódio de HTGAWM já estava arrependida de ter duvidado da advogada mais famosa de Filadélfia e arredores.

No que diz respeito à segunda parte desta história, as storylines individuais das nossas personagens foram interrompidas para dar destaque à ação coletiva de Annalise e também à participação de Kerry Washington. Todas exceto a de Annalise. Tenho a dizer que não gostei desta cena toda em que Jacqueline liga a Annalise a descompô-la pela overdose de Isaac e depois da reação de Annalise. Em primeiro lugar, entendo que ela estivesse nervosa por estar prestes a apresentar uma ação coletiva perante o Supremo Tribunal dos EUA, sendo que este era o seu sonho desde sempre, mas daí a ficar em estado de choque depois do telefonema… Acho demais. Em segundo lugar, será que toda a gente pode fazer uma pausa, relaxar e parar de culpar a Annalise por tudo de mal que acontece no mundo?!

O que menos gostei neste crossover (e provavelmente todos os fãs estarão de acordo) foi este envolvimento repentino de Michaela com Marcus (Cornelius Smith Jr.). Quer dizer, conheceram-se há 5 minutos e já há esta atração enorme entre os dois, que a leva a trair Asher?! E quando confrontada por Laurel e Connor ainda tem a lata de dizer que foi só uma vez e que não significou nada?! Desculpa, Michaela, desiludiste-me em grande escala! Não sei se vou ser capaz de te perdoar, especialmente quando Asher descobrir e ficar desolado.

É claro que os culpados são os argumentistas e não entendo de todo o porquê de seguirem esta storyline para um único episódio. Se há algo que me deixou desconfortável nesta segunda parte foi a sensação de que as personagens da própria série estavam deslocadas do seu ambiente. Michaela nunca iria trair Asher com alguém que conheceu dois dias antes. No entanto, a cena no Tribunal e a prestação de Annalise não desiludiu. Um discurso poderoso, verdadeiro e não só sobre a história ficcional, como sobre tantas outras verdadeiras, que de certeza inspiram esta personagem e as suas palavras.

Esta semana temos novo episódio e provavelmente iremos descobrir mais coisas sobre esta pen que Frank descobriu na antiga casa de banho de Wes, assim como sobre a sua relação com a mãe de Laurel.

No geral, penso que foi um crossover de nível médio, sem grandes momentos wow ou cenas de deixar de queixo caído. Houve momentos bons, alguns assim-assim e outro maus. Não é um episódio que se demarca na série, nem que baralha a história toda com personagens que nunca vimos, embora seja aconselhável ver o episódio de Scandal primeiro. Contudo, a cena que marcou foi definitivamente o discurso de Annalise durante a sua audição no Supremo Tribunal e estou ansiosa por saber o que segue para a sua ação coletiva, o pai de Nate e todos os outros aprisionados injustamente.

P.S.: Para aqueles que não veem Scandal e acharam estranho Bonnie não estar ao lado de Annalise após a sua reconciliação e neste momento único da sua vida, isso deve-se ao facto de Liza Weil (Bonnie) já ter feito parte do elenco de Scandal na sua 1.ª temporada.

Beatriz Caetano

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