Arrow – 04×17 – Beacon of Hope
| 02 Abr, 2016

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Bee happy!

Esta semana Arrow rodou à volta de Felicity. E como seria de esperar foi, por isso, um episódio muito mais leve, com várias referências pop e com a dose recomendada de humor.

“She’s not Voldemort!”, Oliver a referir-se a Felicity.

A vilã foi “pescada” da série de The Flash, tendo na altura sido Felicity que ajudou a derrotar e a enviar para a cadeia Brie Larvin a.k.a. The Bug-Eyed Bandit.

Larvin consegue ser libertada da cadeia antes do tempo e decide dar uma visita à Palmer Tech de modo a conseguir o protótipo do novo chip da empresa que se encontra na coluna de Felicity. A vilã em si deu um trabalho diferente à Team Arrow, que não está muito habituada a este tipo de vilões e esta surge também como um certo tipo de arqui-inimiga de Felicity, embora esta relação pudesse ter sido mais aprofundada. Foi interessante a relevação dos motivos para ela querer o chip, dando uma complexidade à personagem e possibilitando uma certa simpatia pela vilã. Ah, e sem esquecer as piadas que Larvin trouxe com “bee” pelo meio e que infetaram todas as outras personagens.

Os pontos mais relevantes neste enredo foram a ajuda de Curtis, que descobriu a Arrow Cave (ou o Bunker, como preferirem), e cuja ajuda foi imprescindível; assim como a resolução de Felicity de se manter fora da Team Arrow. Curtis surge como um substituto de Felicity, nas palavras de Diggle: “Parece que temos uma versão mais alta e masculina da Felicity”. Apesar de no fim Curtis dizer ao marido que o lugar dele é ali e não a brincar aos super-heróis, cá me cheira que não será bem assim. Curtis é engraçado e um génio da tecnologia, tendo também uns ótimos reflexos (que vimos na cena dele a fugir da abelha) e se realmente se juntar à Team Arrow vem trazer um ar novo à equipa. No final podemos dizer: Oh Curtis, que desempenho “Terrific!”.

Felicity também brilhou bastante, já que não só a vilã estava atrás dela e partilhava uma história passada com ela, mas ainda vimos a Miss Smoak a salvar o dia ao libertar os membros da direção da Palmer Tech com as T-Spheres e a salvar o Green Arrow ao esfumaçar o arrepiante homem feito de abelhas. O mais surpreendente foi a conversa dela com Thea, em que ela confirma que realmente quer deixar a vida de vigilante e usar a Palmer Tech como um “Beacon of Hope” (bastantes vezes que foi repetida esta expressão ao longo do episódio), ou seja, uma alternativa a dar esperança às pessoas sem ser através de máscaras. A antiga Queen Consolidated teve um papel relevante na 1.ª e 2.ª temporadas, mas que entretanto se foi perdendo. Pode ser que este novo objetivo de Felicity venha reavivar a importância da empresa na série.

Uma das partes que mais cativou foi o drama de Darkh na cadeia. Não só Merlyn aparece para lhe dizer que o apoio da H.I.V.E. está suspenso e que Darkh está por conta própria (que é para ele aprender a não matar os seus subordinados). O bullying dos outros presos começou por mostrar Darkh como indefeso e condenado a não durar muito tempo sem os seus poderes. No entanto, tirando um ato semelhante ao de Fisk em Daredevil, Darkh mostra que ainda mantém o poder e a perspicácia suficiente para não dar a luta por terminada.

Ao longo do episódio gostei ainda de ver alguns momentos interessantes com as nossas personagens, como o treino entre a Team Arrow, Oliver a servir como sensei e a conversa entre Oliver e Laurel, em que os dois emergem como verdadeiros amigos, depois de toda a história passada entre eles parecer estar esquecida e perdoada.

Na ilha de Lian Yu, Taiana descarrega um cartucho de balas em Reiter, mas a essência vital que absorveu parece que lhe deu poderes sobre-humanos. Reiter parte à procura do talismã, enquanto Oliver e Taiana decidem ir libertar os outros prisioneiros e dizimar todos os guardas. Ora, embora a cena em si não tenha sido má nem propriamente aborrecida, o facto de ter sido dividida em várias partes ao longo do episódio só fez com que perdesse algum impacto. E o grande problema destes flashbacks é que a história avança numa velocidade tão lenta que o interesse se desvanece pelo meio.

O cliffhanger fez lembrar a relevação de Moira a trabalhar com os vilões, embora o impacto não tenha sido tão grande. Andy Diggle nunca me convenceu que tivesse virado para o lado do bem, embora ainda possa ter uma atitude final heroica, as minhas apostas vão para que ele vá levar à morte da pessoa misteriosa na campa. Malcolm Meryln começa cada vez mais a revelar-se ou como o verdadeiro vilão desta temporada ou como o vilão da próxima.

Na próxima semana saberemos mais sobre os planos de Malcolm e sobre Darkh tentar escapar da prisão. E será que vão haver mortes? Até lá, salvem a vossa cidade.

Emanuel Candeias

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