Orphan Black – 02×04 – Governed As It Were By Chance
| 17 Mai, 2014

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2x04 - Governed As It Were By Chance

2×04 – Governed As It Were By Chance

Depois do acidente entre o carro onde Daniel raptou Sarah e o misterioso camião. É aqui que retomamos no 4º episódio desta temporada. Tal como suspeitava, foi mesmo Cal que, numa tentativa desesperada de salvar Sarah, quase a matava no impacto. Enquanto que na vida real ela provavelmente tinha morrido, ali sobreviveu, obviamente. E claro que o Daniel também não morreu, embora tenha ficado inscosciente tempo suficiente para permitir que eles fugissem. Sarah aproveita para lhe roubar o telemóvel para se ir fazendo passar por Daniel e ir mantendo Rachel na ilusão de que ela ainda está sob captura.
Sarah pede a Cal para lhe arranjar internet de modo a poder falar com Cosima, que está instalada no seu laboratório novo, a esconder de Sarah que o seu estado de saúde está longe de bom. Sarah mostra-lhe a fotografia do Projecto LEDA e Cosima, claramente, junta pontinhos que nunca ninguém se lembra. O cognome “militar” do projecto e o soldado que aparece na fotografia. Senti-me mesmo ceguinha. A foto já apareceu para ai em 4 episódios e eu nunca tinha reparado no soldado… Cosima fica encarregue de pesquisar mais sobre o Projecto LEDA, enquanto que Sarah decide regressar a casa da Mrs. S. para ver se descobre mais alguma coisa, pedindo a Cal que tome conta de Kira enquanto ela se ausenta. Antes de ir embora, Sarah é interrogada por Cal sobre qual o nome da companhia que anda atrás dela. E torci o nariz à cara com que ele ficou quando ela lhe disse “DYAD Group”. Ai, ai, ai… Senhor Cal, já me estás a dar razões para desconfiar de ti?!

Por falar em Mrs. S, bem, que mudança de personalidade que a mulher tem mostrado de episódio para episódio. Neste, aparece toda bitchy e sedutora para se encontrar com Carlton (Interpretado por Roger Cross, o Travis Verta de Continuum), o contrabandista de seres humanos que pelos vistos levou Sarah até Siobhan e os trouxe de Inglaterra para os EUA, e motivo pelo qual Siobhan queria regressar ao UK, na esperança que ele tivesse mais alguma informação que a ajude a investigar algo. A proteger Kira, espero eu. Tudo o que Carlton lhe diz, é um nome. Kasov, o barqueiro que ajudava Carlton a contrabandear pessoas. (E finalmente percebo o sentido do nome da série! “20 years ago you brought an orphan to my door. ‘Put her in the black’ you said.” Agora faz sentido!)

Mudando de cloneline (trocadilho infeliz com storyline, mas vá lá, deixem-me ser feliz a pensar que faço trocadilhos fixes), Helena finalmente parece estar mais recuperada e consciente quanto ao que lhe está a acontecer. E depois de Gracie, a filha ruivinha do Henrik que nunca achou muita piada à ideia do pai juntar a clone à sua família, ter tentado sufocar Helena com uma almofada, acaba ela também inconsciente no chão do quarto, permitindo a fuga a Helena. No seu percurso de fuga da quinta, Helena entra numa sala que lhe traz memórias do que lhe fizeram, provavelmente na noite anterior. Tudo o que vemos nos flashback dela são Henrik e companhia numa espécie de sala de operações, a fazerem-lhe algo. Algo que no final do episódio é revelado ser uma extracção dos seus óvulos. Até tive pena da cara dela ao aperceber-se do que lhe fizeram. Por pior que seja a moça, aquilo não se faz! Ao finalmente sair para a rua e fugir para fora da propriedade dos Proletheans, Helena cruza-se com Art, que vigiava de longe as movimentações na quinta. Este nem acredita no que vê quando Helena passa por ele sem dizer uma palavra. Mas por alguma razão, Art acaba até por ajudar, de propósito ou não, ao empatar os capangas de Henrik quando estes vêm atrás dela.

Quanto à nossa  Alison, está num centro de reabilitação, aparentemente com consentimento, embora ela não se lembre de o ter dado. E para piorar as coisas, Donny faz chantagem com ela, dizendo que lhe tira o direito de ver os filhos se ela sair da reabilitação antes do tempo. Raio do Donny! Kill him already!

Sarah lá volta a casa, sempre com a borboleta de origami dourado, ou anjo da guarda, que Kira lhe deu para a proteger. É então que Felix a surpreende, tentando saber o que ela faz ali e onde está a sobrinha. Ele acaba por ajudar Sarah a procurar por algo que se possa relacionar com a antiga rede de Siobhan. No meio de recortes de velhos artigos de jornais, encontram um sobre um incêndio que matou 6 cientistas que trabalhavam num projecto liderado por Susan e Ethan Duncan. Sim… o casal de cientistas que aparece na foto do Projecto LEDA, e sim, os pais adoptivos de Rachel Duncan. Enquanto saem de casa da Mrs. S, Sarah pede a Felix que leve os papeis a Cosima, para ela descobrir o que conseguir sobre os pais de Rachel, enquanto ela vai invadir o apartamento da proclone. E é na saída deles que vemos uma portinha a abrir-se misteriosamente com alguém la dentro. Bem, não foi difícil adivinhar quem seria.

Enquanto Sarah vasculha a casa de Rachel, Daniel regressa e apanha-a novamente. Ele prende-a ah banheira e tenta extrair-lhe informação acerca do que ela sabe sobre o Projecto LEDA. E quando digo extracção, é tortura. Mas que não dura muito pois é então que o anjo da guarda de que Kira falou entra em cena. Aquela miúda é mesmo inteligente. O anjo da guarda é, claro está, Helena.
E depois dela matar Daniel, temos aqui mais uma excelente cena, que a meu ver dava direito directo a um Emmy para a Tatiana Maslany e para os produtores da série! O momento de pânico de Sarah ao ver que Helena afinal não morreu depois do tiro que ela própria disparou. O momento em que Helena lhe conta que Henrik tirou algo de dentro dela. O momento em que elas estranhamente se abraçam e choram.

E aquele final de episódio… as células a dividir-se. O início da germinação de um ser, a partir do óvulo retirado a Helena. O meu estômago até se revoltou de ódio por aquele Henrik!

No final de contas, até agora o melhor episódio da temporada!
Nota: 9/10

Mélanie Costa

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